"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 21 de outubro de 2007

Cada país tem os ninjas que merece! 1

Governo exige retirada imediata do comando-geral, «ninjas» recusam
O governo de São Tomé e Príncipe exigiu hoje que os elementos da Polícia de Intervenção que ocupam há uma semana o comando-geral da corporação "abandonem de imediato" aquelas instalações, mas os "ninjas" recusam sair.
Num comunicado divulgado hoje pelo ministro da Administração Territorial, Arnindo Aguiar, o governo exige que "os agentes da Polícia de Intervenção Rápida ('ninjas') deponham as armas e abandonem de imediato o comando-geral da polícia nacional".
O governo são-tomense apela ainda aos "familiares próximos dos agentes, pessoas de boa vontade e partidos políticos para usarem a sua influência para que os revoltosos acatem a decisão do governo".
O porta-voz dos "ninjas", Wilson Quaresma, garantiu que os cerca de 100 agentes que estão no comando-geral não vão abandonar o local.
"Não vamos abandonar. Vamos permanecer aqui e vamo-nos preparar para qualquer ataque", disse Wilson Quaresma.
"Se formos atacados, sairemos em contra-ataque", garantiu o porta-voz, sublinhando que neste momento "está tudo calmo" a aguardar uma solução oficial para o problema dos "ninjas".
Wilson Quaresma disse ainda que só irão esperar uma resposta até quarta-feira.
"Amanhã (quarta-feira) haverá uma solução imediata", assegurou o porta-voz, escusando-se a indicar o que é que os "ninjas" vão fazer.
No passado dia 8 de Outubro, cerca de 100 "ninjas" ocuparam o comando-geral da polícia de São Tomé e fizeram reféns o comandante-geral e alguns oficiais, que libertaram 24 horas depois.
Os "ninjas" exigem o pagamento de 50 milhões de dobras (cerca de 2.600 euros) que alegadamente lhes são devidos e terão sido prometidos durante a formação que fizeram em Angola, em 2003-2004.
Querem ainda o pagamento dos subsídios de risco de vida e de alimentação.

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