"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 14 de dezembro de 2008

Os riscos da crise

Nouriel Roubini no Financial Times afirma que o Banco Central, durante a crise, já deixou de ser emprestador em última instância para ser emprestador em primeira instância dada a contração do crédito por parte dos bancos.

O governo se tornou o único agente a fornecer recursos ao sistema econômico. O pior é que o fato do governo fornecer recursos a um banco ou outro não faz com que os bancos ajudados liberem o crédito para o público, pessoas físicas e empresas. Ou seja, salvar bancos até o momento não aliviou a crise, a reação do sistema bancária à ajuda do governo tem sido no sentido de agravar a crise e gerar novas demanadas de recursos públicos. Evidentemente este processo é insustentável. Na medida em que os governos socializaram o prejuízo de todo mundo é preciso forçar os bancos ajudados que liberem o crédito. O propósito da ajuda é restaurar a confiança no sistema e permitir a retomada do sistema de crédito, se os bancos continuam expressando uma sensação de pânico e contrai o crédito o dinheiro do governo é jogado fora. É preciso mais Estado para salvar os bancos das finanças neoliberais.

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