"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 14 de dezembro de 2008

A imprensa de oposição e a crise

Abaixo segue exemplo de análise completamente equivocada feita pela imprensa de oposição. É um texto publicado por Lúcia Hipólito no seu blog. Não tem o menor cabimento, por exemplo, afirmar que a crise chegou numa intensidade insuspeitada no Brasil, exatamente porque se for considerar o que a imprensa diz diariamente o Brasil já estaria falido e quebrado. A criatura quer apenas dar uma dimensão maior e pôr em xeque o governo e a política econômica. A má vontade é tanta que enquanto no mundo inteiro o governo está elevando os seus gastos para conter a crise, Lúcia Hipólito quer que o governo contenha os gastos. Aí fica a questão se é ignorância ou se é o espírito oposicionista se sobrepondo à verdade.

Hoje a pergunta é quem acaba com o Brasil primeiro, a imprensa ou a crise.

crise chega ao Brasil

Lula precisará ser malabarista

A crise internacional chegou rapidamente ao Brasil, e numa intensidade insuspeitada.

Empresários ficam mais cautelosos, bancos escurtam o crédito, consumidores se perguntam se devem mesmo sair por aí comprando tudo.

Enquanto isso, o presidente Lula, que até agora vinha dando shows de um otimismo ligeiramente inconseqüente, parece que caiu na real.

Reuniu-se com empresários para tratar de medidas para conter a crise e ajudar o país a passar pela turbulência com um mínimo de danos.

No encontro, o presidente declarou que vai fazer “o que for possível” para manter os investimentos. E mais: disse que o que poderá fazer, eventualmente, será reduzir o custeio.

O perigo está no “eventualmente”.

Isto significa que o presidente ainda não está convencido de que o inchaço da máquina pública é um obstáculo para manter as contas em dia.

A arrecadação pode cair, o que é natural, quando há retração da atividade econômica, resultando em menos recursos à disposição do governo.

Para não prejudicar os programas sociais, o governo só poderia cortar gastos enxugando a máquina.

Mas um dos principais problemas é que o presidente se eliquilibra politicamente numa base aliada muito extensa, com interesses muito diferenciados.

E uma goela muito grande.

Cada MP para ser aprovada, cada projeto, cada proposta de emenda constitucional acaba custando caríssimo aos cofres públicos, em emendas parlamentares, em empreguismo desenfreado, em obras do PAC nos estados de suas excelências.

Como ainda tem dois anos de mandato, o presidente Lula está na torcida para a crise acabar antes do final de seu governo.

Pois terá que manter alimentada a base aliada, manter a gordura da máquina pública e, ao mesmo tempo, lutar contra a inflação e a desaceleração da economia.

Realmente, o presidente precisará de toda a sua habilidade para manter este equilíbrio complicado.

Nesta hora, 70% de popularidade ajudam muito.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/luciahippolito/post.asp?t=lula-precisara-ser-malabarista&cod_Post=146577&a=431

Um comentário:

Anônimo disse...

Finalmente, professor!
A internet não é a mesma sem seu blog atualizado...
Oficialmente favorito agora!
Até mais!