"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 31 de agosto de 2008

Discernimento!

Tanto os monges quanto a terapia cognitiva/neurolingüística fazem uma defesa do discernimento. Para ser monge era preciso ser capaz de discernir adequadamento os sentimentos e sensações, nomeá-los. Já que se passará a vida tentando contralar instintos, o mal que habita em nós é preciso saber claramente os origens dos diferentes estímulos, entender o que nos move. Então antes de poder entrar no mosteiro  era preciso que o monge encontrasse a origem desse desejo ao mesmo tempo que este desejo seria testado. De fato, no passado, a sociedade em geral tinha mais palavras para denominar os diferentes sentimentos. Havia uma riqueza sentimental maior.

No nosso tempo, vivemos numa sociedade binária, onde as pessoas pretendem expressar tudo em termos do binômio felicidade-depressão. Tudo se resume a isso. A riqueza do ser humano é reduzida a duas palavras que se tornaram sem significado porque se refere tanto a quem encontrou um novo amor, a quem está fazendo uma viagem divertida, a quem está dançando numa festa, ou a quem perdeu o emprego, quem terminou um namoro ou quem acabou de perder um familiar.

Esta pobreza em relação às experiências vividas é que faz com as que os modernas terapias funcionem. É óbvio que para uma pessoa ser capaz de mudar, para que uma pessoa seja capaz de transformar a sua existência, primeiro ela precisa identificar exatamente em qual situação ela está e se sofisticar emocionalmente, descobrir novos sentimentos, vivê-los e diferenciá-los dos demais.

Por exemplo, há muitas pessoas que confundem insegurança e medo. E quando estão inseguras se comportam como quando estão com medo. Reagir ao medo fugindo é uma resposta apropriada, não é covardia. Responder à insegurança fugindo é, sim, covardia. Porque a insegurança é uma situação permanente diante da vida, porque vivemos em permanente condição de incerteza. Não conhecemos o futuro, o futuro é sempre incerto, portanto inseguro. Mas fugir do futuro é uma contra-senso. Não se foge do futuro. O futuro só pode ser enfrentado, então sempre que tentamos fugir do futuro voltando ao passado, tentando permanecer onde estamos, nos escodemos da vida, e estamos sendo de fato covardes.

Dia dos Blogs!!!!

Como tem muita gente sem ter o que fazer no mundo, hoje é dia dos blogs. Então saiam nas ruas festejem, comemorem, não é todo dia que se tem um dia tão importante.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Europeus versus italianos

Visitem o link abaixo para ver como os italianos estão longe de conseguir entrar para a União Européia. E qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.

http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html

sábado, 23 de agosto de 2008

A trágica Rússia do Czar

Com a Primeira Guerra Mundial em curso "Os soldados receberam ordens para que limitassem a dez tiros por dia e, em muitos casos, quando a pesada artilharia alemã bombaqrdeava as trincheiras czaristas, os atiradores russos foram proibidos de reagir."

Orlando Figes. A Tragédia de um Povo: a Revolução Russa, 1891-1924.

Hoje eu queria ser médico!

Relações Internacionais não serve para nada. Não como muitos dos meus alunos pensam, que não serve para o mercado de trabalho, que não acham as relações internacionais no mundo. As relações internacionais não servem para nada porque não permitem ajudar ninguém, não permitem resolver o problema de ninguém. Não existe as relações internacionais no cotidiano onde você possa resolver os problemas das pessoas estendendo-lhes a mão para carregar parte do seu fardo. Por isso há momentos que gostaria de ser advogado e médico. Cada injustiça que vejo, cada pessoa que vejo tendo os seus direitos ignorados, penso que deveria ter feito direito para poder asumir formalmente a defesa da pessoa. Os brasileiros são profundamente destratados pelo Estado e outros brasileiros, e ninguém faz nada, da indignação não sai a ação.

Outras vezes gostaria de ser médico. A doença das pessoas queridas nos coloca numa posição de impotência assombrosa. Nada poder fazer, ter que confiar no conhecimento do outro, nas escolhas de outro é algo que me incomoda profundamente. Não gosto de precisar confiar no conhecimento e na escolha dos outros, por uma simples razão, não confio. Ainda mais em algo como a medicina que é subjetivo e a formação dos médicos está piorando a cada dia. Os médicos estão muito limitados intelectualmente, então certamente não são confiáveis. Se para remédio já é difícil, para cirurgias então é muito mais. A medicina lida com a morte, por isso os médicos deveriam ser muito mais preparados não apenas no conhecimento físico do homem, mas para compreender subjetivamente cada paciente. Compreender cada paciente para pensar efetivamente um tratamento e não encarar os procedimentos médicos como linha de montagem. Os médicos transformaram tudo em rotina e processos automáticos. O pior é que os médicos não seguem esta tendência, na sua maior parte já abandonaram a medicina enquanto ciência, são praticamente curandeiros, não acompanham o desenvolvimento da ciência médica, desconhecem o método científico, etc.

O médico ideal seria um misto de Patch Adams e Dr. House. Hoje, eu queria ser médico.

Há momentos que dá vontade de apoiar o governo!

Lula, Getúlio e o ciclo do ouro negro

Kennedy Alencar

No atacado, o governo Luiz Inácio Lula da Silva coleciona mais acertos do que erros. A responsabilidade na gestão econômica e a massificação de programas sociais deram ao presidente uma popularidade recorde na série histórica de pesquisas do Datafolha. O mensalão trouxe uma mancha que ficará nos livros de história.

No segundo mandato, Lula tomou uma decisão que parece acertada: rever o marco regulatório de exploração do petróleo em virtude da descoberta de reservas imensas na camada pré-sal. Em privado, Lula avalia que essa decisão equivalerá no futuro à criação da Petrobras por Getúlio Vargas.

Em conversas reservas, Lula e ministros dizem que o Brasil já viveu ciclos nos quais a abundância de um único produto poderia ter sido aproveitada para desenvolver o país mais do que ele se desenvolveu. O presidente fala do ciclo do pau-brasil, do ouro, da cana-de-açúcar.

Agora, Lula só pensa no ciclo do ouro negro. E diz que, no que depender dele, o Brasil aplicará essa riqueza em políticas públicas que façam o país dar um salto de qualidade na educação e no combate à miséria de forma definitiva.

Nesse contexto, o presidente sustenta que países que fizeram descobertas de petróleo de tal magnitude mudaram as regras de exploração. Afirma que o petróleo, como reza a Constituição, pertence à União enquanto está no subsolo. E que respeitará todos os contratos já firmados, como as áreas do pré-sal leiloadas no ano passado.

Lula acha que a criação de uma nova estatal dará aos governos de plantão maior flexibilidade para usar a riqueza do pré-sal em políticas públicas estratégicas. Como a Petrobras é uma estatal de capital misto (público e privado), há limitações para ingerência política na gestão da empresa.

O presidente da República indica o presidente da Petrobras. Mas não o controla como controla um ministro de Estado. A Petrobras tem acionistas privados que podem, muito bem, discordar do rumo que o governo quer dar à empresa. Por isso, Lula disse a aliados políticos que criará a nova estatal.

Mas o presidente tem desafios pelo frente. Precisará responder a muitas perguntas. De onde sairão os recursos para explorar o pré-sal? Bastará oferecer aos eventuais interessados parte do petróleo extraído? O Tesouro vai entrar com recursos diretos na exploração? Qual será o formato da nova estatal? A estrutura da nova estatal será mesmo enxuta? Ela será um departamento do Tesouro? Há risco de virar cabide de emprego? O dinheiro gasto pelo Petrobras na descoberta do pré-sal lhe dá direitos sobre áreas que ainda não foram a leilão?

Para evitar reclamações judiciais de acionistas privados da Petrobras, Lula tem dito que os contratos feitos serão respeitados. Ou seja, a Petrobras e seus sócios ficarão com as áreas do pré-sal já leiloadas.

Ao comprar uma ação de uma empresa privada, o investidor corre risco. A gestão da empresa pode valorizar ou não o capital investido. Ao comprar uma ação da Petrobras, o investidor também corre risco. Ele virou sócio de uma empresa comandada pelo Estado. Há risco de que uma decisão do Estado afete a empresa. É o que está acontecendo agora.

Lula argumenta que o interesse público está acima dos interesses da Petrobras.

Isso não significa que as ações da Petrobras vão virar pó. Pelo contrário. Deverão se valorizar. A empresa terá papel de destaque na extração do pré-sal por uma razão simples: ela tem a tecnologia para explorar reservas em tamanha profundidade --entre 5 mil e 7 mil metros. Prova disso: empresas privadas se associaram à Petrobras para disputar o direito de explorar poços do pré-sal já leiloados. A Petrobras sairá na frente na exploração desse ouro negro.

Obviamente, a oposição tem todo o direito de se opor à mudança do marco regulatório do petróleo. Vai cair numa armadilha política, num novo Bolsa Família, mas é direito dela dar murro em ponta de faca.

Lula está certo ao debater a alteração das regras de exploração --modificação que precisará ser aprovada pelo Congresso, diga-se de passagem.

Os Estados Unidos fazem guerras em defesa de seus interesses quando petróleo está em jogo. Um oleoduto da Ásia à Europa foi um dos fatores que pesaram para que ocorresse a recente guerra da Rússia contra a Geórgia. Por ora, Lula não foi tão longe. Não pensou em comprar um canhão.

O petista deseja criar uma nova estatal para administrar os poços do pré-sal que ainda não foram leiloados. Deseja usar o grosso desse dinheiro para "reparações históricas". Difícil ser contra uma decisão desse tipo.

E quanto ao sonho de se igualar ou de ser maior do que Getúlio Vargas? Bem, Lula tem todo o direito de sonhar. E de tomar as decisões que julgar acertadas para tentar concretizar o seu sonho.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ult511u436648.shtml

Respondendo a uma ex-aluna

Abaixo segue a resposta que dei ao e-mail enviado por uma ex-aluna. Vou publicar aqui omitindo o nome.

Oi XXXX,
Que bom receber um e-mail seu.
Obrigado pelos parabéns atrasado.
Agora estou no Unibero como coordenador do curso de ri, vamos ver o que vai acontecer, pelo menos estou tentando fazer os alunos estudarem mais.
Chefe é sempre problemático, todo ambiente de trabalho tem as suas complicações. Você deve analisar o seu emprego não pela sua reação emocional ao seu chefe. Mas racionalmente, as questões fundamentais são, nesta empresa tem espaço para crescer? Na empresa ainda há alguma função que você almeja? Se não, aí sim o negócio é procurar outras oportunidades. Mas procure também sem desespero para vc conseguir transmitir tranqüilidade e segurança nas entrevistas e não ansiedade.
Não sei se já disse isso em outra oportunidade, fazer uma boa pós-graduação pode ser um meio de fazer novos contatos que sirvam para vc mudar a rota da sua carreira.
Não há como olhar as relações internacionais e os negócios com os olhos das relações pessoais. Nas relações pessoais a traição é imoral, porque o padrão para se avaliar uma ação é o da moralidade da ação, a moral é o fim em si mesmo. No mundo dos negócios e das ri, qual é o objetivo? O lucro e o poder, então a correção da decisão, da ação é definida pelo lucro e o poder e não pela moral. Aí a gente pode ficar mal com a decisão que tem que tomar, mas não há como evitar. Por isso é sempre complicado fazer negócos com familiares e amigos. Enfim uma parceria comercial deve ser mantida enquanto é lucrativa para ambas as partes. Se aparece uma parceira mais lucrativa para uma das partes não há o que fazer a não ser trocar de parceria. Mas do ponto de vista pessoal é bom não se conformar com isso.
Faz pouco tempo que vc terminou a faculdade, é difícil mesmo se acostumar a não ter aulas. Porque no fim das contas o fato de estar tendo aulas tirava um pouco o peso do dia a dia, porque vc sempre podia pensar que estava se preparando para o futuro, era uma prepração para a vida, então era mais fácil. Quando termina a faculdade vc é jogado no mundo, já está no futuro e tem que resolver o que fazer, já não é mais uma preparação. Além disso servia para ter sempre um momento de jogar conversa fora com os colegas, etc. Então todo mundo sente falta mesmo, fica com saudade. Era o mundo onde vc estava protegida do mundo.
Outra razão para saudade é que desde formada você não deve ter conversado sobre os nossos temas, sobre os nossos assuntos. Se for isso, apareça para conversarmos.

Beijos,

Corival

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Olimpíadas!

O Brasil é uma vergonha nas Olimpíadas. Como temos atletas despreparados para vencer. O Jadel Gregório é o líder do grupo.

Mas é engraçado ver o Brasil perder com a narração do Galvão Bueno. Ele fica transtornado. Quando eu vi o vexame da dupla Fábio e Márcio no vôlei de praia no terceiro set pus na Globo só para assistir o Galvão narrando a derrota. Infelizmente não pude assistir a derrota do Brasil para a Argentina, deve ter sido um drama e tanto pro Galvão.

Voltando à graduação!

Eu comecei a fazer um curso de Estatística na USP junto com os alunos da graduação. Não poderei continuar, porque irei fazer outro curso no mesmomhorário, mas foi divertido. Para começar a disciplina era freqüentada por alunos dos cursos de fisioterapia eterapia ocupacional, e o esteriótipo se comprovou, basicamente mulheres. Mas como estamos na USP havia outras situações estranhas, tem um senhor já quase com seus setenta anos, norte-americano frequentando a disciplina. A moça que estava sentada ao meu lado também era estranha, já tem mestrado em física, bacharelado em física. Mas entrou agora na USP para fazer Licenciatura em Física. Uma das injustiça do Brasil. Ela não falou, mas tenho certeza que ela voltou para fazer licenciatura por falta de alternativa na área de pesquisa e para dar aula de física no ensino básico ou médio é preciso ter a licenciatura. O Brasil desperdiça dinheiro formando pessoas qualificadas sem criar oportunidades para elas.

E típico de aluno da graduação, a professora explica o que é mediana dá três exemplos de como encontrar a posição da mediana. Quando a professora segue na explicação uma moça pede para voltar no slide anterior para explicar o último exemplo. Exemplo que era igual aos outros.  Logo ela percebeu a besteira que tinha perguntado. Isso me lembrou quando eu estava no último semestre do curso e fiz matéria com uma turma de calouros na UnB, aí eu vi o quanto havia aprendido e quanto a minha facilidade de aprender tinha aumentado. Quanto mais se sabe, mais fácil é aprender.

Descobri também que conversas paralelas me incomodam mais como aluno do que como professor. Porque como aluno  me incomoda o barulho que me atrapalha ouvir e fico duplamente incomodado com o professor. Com dó porque os alunos estão ignorando a aula, e indignado porque o professor não faz nada para organizar a sala.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

As bolsas de estudo do governo federal refletem a ausência de uma política educacional e os estudantes pioram a situação

O governo brasileiro tenta inflar artificialmente a quantidade de alunos no ensino superior, e sem investir na qualificação dos alunos. De fato, apesar de todo propaganda sobre sistema de avaliação, o governo se beneficia da expansão das vagas no ensino superior sem que os alunos sejam preparados para vivenciar a vida universitária, sem que os alunos sejam preparados para assumir a responsabilidade pelo seu apredizado. O resultado é que o curso superior se torna apenas mais um curso, mais uma obrigação a ser cumprida como foi o ensino básico e o ensino médio. Sem uma intervenção profunda no ensino básico e secundário as boas universidades brasileiras irão acabar  ou irão se eletizar e isolar da sociedade ainda mais. É preciso voltar ao passado quando o aluno tinha a obrigação de dominar conteúdos mínimos e ser exigido intelectualmente até mesmo para ter discernimento para escolher o curso e para perceder a diferença entre a faculdade e o colégio. quem não percebe a diferença passa a vida no colégio.

É chocante como os estudantes universitários brasileiros perderam o bonde da história. Antigamente o movimento estudantil representa a vanguarda do progresso, defendia interesses coletivos, hoje o movimento estudantil é um grande nada, mas que cria problemas, critica qualquer movmento progressista de fato e julga através de uma visão de mundo hippie ou anarquista do mundo, ou seja, não colaboram em nada para o país. Ando freqüentando a USP ultimamente, a preocupação dos estudantes estampadas nos cartazes é com as câmeras de vigilância instaladas pela reitoria. Discutir o Brasil, propor políticas para o Brasil, protestar pelas nossas mazelas nada. Querem a retirada das câmeras de vigilância. E não é porque elas estão para controlar eventuais ações políticas violentas para mudar o país não, não temem que crimes políticos sejam descobertos. O medo não é que estejam tutelando as idéias. O problema é que querem continuar cometendo crimes, crimes comuns sem qualquer risco de perturbação. E pensar que o movimento estudantil já fez esse país andar, hoje o movimento está paralítico, não anda.

Mundo kafkiano

É impressionante como o mundo vive situações kafkianas nas mais improváveis situações. Não sei o que contribui mais para isso, a ignorância ou a incompetência. Mas se incompetência matasse, a terra estaria despovoada.

Retomando o blog

Trabalhar cansa ainda mais quando não se vê as coisas organizadas e os resultados imediatos. Mas apesar disso tentarei manter o blog novamente atualizado regularmente, pelo menos um post diariamente.

O retorno da bomba como tema e um conservador racional e inteligente

DESABAFO DE UM CONSERVADOR: VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA UMA GUERRA NUCLEAR?

Atualizado em 20 de agosto de 2008 às 20:09 | Publicado em 20 de agosto de 2008 às 19:35

por Paul Craig Roberts, no Counterpunch
Pervez Musharraf, o fantoche instalado pelos Estados Unidos para governar o Paquistão no interesse da hegemonia dos Estados Unidos, renunciou no dia 18 de agosto para evitar impeachment. Karl Rove e as máquinas de votação eletrônica da Diebold não foram capazes de controlar a última eleição no Paquistão, que deu aos paquistaneses um voz mais importante no governo que a dos Estados Unidos.
Era óbvio para quem tivesse bom senso -- o que exclui todo o Regime Bush e quase toda a comunidade de relações exteriores -- que as invasões ilegais e gratuitas do Afeganistão e do Iraque e que o bombardeio de civis libaneses por Israel em 2006, com endosso dos Estados Unidos, resultariam na derrubada do fantoche paquistanês.
O imbecil Regime Bush garantiu a derrubada de Musharraf ao pressionar o fantoche a conduzir operações militares contra tribos das regiões fronteiriças do Paquistão, cujas lealdades estão com outros muçulmanos e não com a hegemonia dos Estados Unidos. Quando as operações militares de Musharraf não produziram os resultados desejados, os idiotas americanos começaram a conduzir suas próprias operações militares com mísseis e bombas no Paquistão. Isso acabou com Musharraf.
Quando o Regime Bush começou suas guerras no Oriente Médio eu previ, corretamente, que Musharraf seria uma das vítimas. Os fantoches americanos no Egito e Paquistão podem ser os próximos.
Durante o governo Nixon, Warren Nutter, que presidiu minha dissertação de PhD, era secretário-assistente de Defesa para segurança internacional. Um dia perguntei a ele em seu escritório no Pentágono como é que o governo dos Estados Unidos conseguia convencer governos estrangeiros a fazer o que os Estados Unidos queriam. "Dinheiro", ele respondeu.
"Você quer dizer ajuda externa?", eu perguntei.
"Não", ele repondeu, "nós simplesmente compramos líderes com dinheiro".
Não era uma política que ele havia implementado. Ele herdou e, apesar de se sentir desconfortável, nada podia fazer a respeito. Nutter acreditava em persuasão e que, se você não pudesse persuadir alguém, não tinha uma política.
Nutter não quis dizer que só comprava gente do terceiro mundo. Ele se referia a líderes da Grã Bretanha, França, Alemanha, Itália e aliados de todos os lugares que eram comprados e pagos.
Eles eram aliados por terem sido comprados. Pensem em Tony Blair. O próprio chefe de inteligência dele disse a Blair que os Estados Unidos estavam fabricando provas para justificar o ataque já planejado contra o Iraque. Tudo bem com o Blair e agora dá para entender o motivo, com o pagamento multimilionário que ele recebeu ao deixar o cargo.
O bandido educado nos Estados Unidos, criminoso de guerra Saakashvili, que é presidente da Geórgia, foi instalado com dinheiro público dos Estados Unidos através do National Endownment for Democracy (1), uma operação neocon cujo objetivo era cercar a Rússia com bases militares dos Estados Unidos para que os Estados Unidos pudessem exercer hegemonia sobre a Rússia.
Todos os acordos feitos pelo presidente Reagan com Mikhail Gorbachev foram rompidos pelos sucessores de Reagan. Reagan foi o último governo dos Estados Unidos que não teve a política externa feita pelos neoconservadores aliados de Israel. Durante os anos Reagan os neocons fizeram várias tentativas de assumir a política externa, mas cada uma delas terminou em desastre e eventualmente eles foram expulsos do governo.
Mesmo o Comitê do Perigo Presente, anti-soviético, considerava os neocons lunáticos perigosos. Eu lembro de uma reunião em que um membro tentou trazer os neocons para o comitê. Representantes do velho establishment, como o ex-secretário do Tesouro Douglas Dillon, rejeitaram ameaçando virar a mesa.
O Comitê do Perigo Presente considerava os neocons gente louca que ia enfiar os Estados Unidos em uma guerra nuclear com a União Soviética. Os neocons odiavam o presidente Reagan, já que ele terminou a guerra fria com diplomacia, quando eles queriam uma vitória militar sobre a União Soviética.
Tendo perdido a oportunidade, agora os neocons querem uma vitória sobre a Rússia.
Hoje, Reagan já era. O establishment republicano já era. Não há mais centros de poder conservadores, somente centros de poder neoconservadores aliados próximos de Israel, que usam bilhões de dólares de dinheiro do contribuinte americano que acabam no cofre de Israel para influenciar as eleições e a política externa dos Estados Unidos.
O candidato republicano à presidência quer guerra. Não há mais, no Partido Republicano, ninguém para barrar a tendência dos neocons à guerra. Quais são os grupos republicanos que se opõem à guerra? Alguém pode dizer um?
Os democratas não são muito melhores, mas eles têm alguns grupos que não são enamorados da idéia de guerra para garantir a hegemonia dos Estados Unidos. Os Evangélicos da Ruptura, que desejam fervorosamente o Armageddon, não são democratas; nem os Brownshirts, desesperados para jogar sua frustração batendo em alguém em algum lugar, qualquer lugar.
Recebo correios eletrônicos destes Brownshirts (2) e posso testemunhar que a ignorância odiosa deles é extraordinária. São todos republicanos e ainda assim pensam que são conservadores. Eles não têm idéia de quem eu sou, mas já que critico o Regime Bush e a política externa beligerante dos Estados Unidos eles dizem que sou um "liberal comuna avermelhado".
A única sentença que essa legião de bobos sabe escrever é: "Se você odeia os Estados Unidos, porque não muda para Cuba!".
Essa é a situação de alguém como eu, indicado por Reagan no Partido Republicano. A de um "liberal comuna avermelhado" que deveria se mudar para Cuba.
Os republicanos vão nos levar a mais guerras. De fato, eles vivem para a guerra. McCain está pregando guerra por 100 anos. Para esses guerreiros é como torcer para o time da casa. Vencer de qualquer jeito. Eles tiram prazer da guerra. Se os Estados Unidos tiverem que mentir para atacar outros países, o que há de errado com isso? "Se a gente não os matar lá, eles virão nos matar aqui".
A falta de senso é total.
A mídia americana não trata dos assuntos reais, trata de demonizar a Rússia e o Irã, trata da escolha dos candidatos a vice como se isso importasse, se o Obama tirou férias e deixou o McCain deitar e rolar.
A falta de sentido da mídia reflete a falta de sentido do governo, do qual ela é porta-voz.
A mídia americana não serve à democracia ou aos interesses americanos. Serve aos que exercem o poder.
Quando a União Soviética faliu os Estados Unidos e Israel tentaram controlar a Rússia e os outros países que constituíam o império. Foram bem sucedidos até que o Putin deu um basta.
Reconhecendo que os Estados Unidos não pretendiam honrar nenhum acordo feito com Gorbachev, Putin encomendou um orçamento militar para dar um upgrade nas defesas nucleares da Rússia. Conseqüentemente, o exército russo e a Força Aérea não têm as armas eletrônicas dos militares dos Estados Unidos.
Quando o exército russo entrou na Geórgia para resgatar os russos na Ossétia do Sul da destruição inflingida pelo fantoche americano Saakashvili, os russos deixaram claro que se tropas americanos usassem armas inteligentes contra eles teriam que enfrentar armas nucleares táticas russas.
Os americanos foram os primeiros a anunciar ataques nucleares preventivos como um doutrina de guerra permitida. Agora os russos anunciaram o uso de armas nucleares táticas em resposta às armas inteligentes dos Estados Unidos.
É óbvio que a política externa dos Estados Unidos, com seu objetivo de cercar a Rússia de bases militares, vai nos levar diretamente a uma guerra nuclear. Todos os americanos devem se dar conta disso. A política externa hegemônica dos Estados Unidos é uma ameaça direta à vida no planeta.
A Rússia não fez ameaças aos Estados Unidos. O governo russo pós-soviético tem tentado cooperar com os Estados Unidos e a Europa. A Rússia deixou claro repetidamente que está preparada para obedecer a leis e tratados internacionais. Foram os americanos que jogaram tratados e leis internacionais na lata de lixo, não os russos.
Para manter os bilhões de dólares em lucro para os integrantes do complexo industrial-militar dos Estados Unidos, o Regime Bush trouxe de volta a Guerra Fria. Com o declínio do padrão de vida dos americanos e a falta de perspectiva dos estudantes universitários "nossos" líderes em Washington querem se comprometer com 100 anos de guerra.
Se você quer se pobre, oprimido e eventualmente "vaporizado" em uma guerra nuclear, vote nos republicanos.
Paul Craig Roberts foi secretário-assistente de Tesouro no governo Reagan. Foi editor-assistente da página editorial do Wall Street Journal e editor-contribuinte do National Review. É co-autor do livro "The Tyranny of Good Intentions". O email: PaulCraigRoberts@yahoo.com

(1) NED - Fundação financiada com dinheiro público para "promover a democracia" no mundo, ou seja, trocar governos contra por governos a favor dos Estados Unidos. Na América Latina atua na Venezuela e na Bolívia.

(2) Brownshirts - Fascistas em geral

http://www.viomundo.com.br/opiniao/desabafo-de-um-conservador-voce-esta-pronto-para-uma-guerra-nuclear/

sábado, 9 de agosto de 2008

O mundo tem uns jornais engraçados, este acha que o Marrocos irá invadir território espanhol!

Marcha marroquí a Perejil el 14 de agosto

Redacción MD | Bilbao | 7 Agosto, 2008 |

J.L Navazo | Marruecos

Según últimas declaraciones de altos cargos marroquíes, entre ambos países “todo va muy bien”. Lo cual no es óbice para que la “diplomacia paralela” (si hacemos caso a la información recientemente publicada en el diario “Attajdid”, órgano del Movimiento Unicidad y Reforma), aglutinada por asociaciones civiles del norte de Marruecos, el Frente para la Defensa de la Unidad Territorial y la Asociación Sáhara Marroquí convoquen a sus huestes para intentar ocupar, el próximo 14 de agosto, el islote de Perejil (Laila para nuestros vecinos). Según fuentes próximas a este movimiento asociativo ultra nacionalista, manejado en parte por los servicios marroquíes, “El gobierno de Abbas El Fassi cometerá un error si prohíbe esta marcha”.

El 14 de agosto es fiesta oficial en Marruecos, “Oued Ed Dahab”, que será seguida de otros dos días señalados: la Fiesta del Rey y del Pueblo del miércoles 20 de agosto (que en Tetuán se celebra por todo lo alto) y la Fiesta de la Juventud, prevista para el jueves 21 de éste mes. Curioso momento éste para intentar enturbiar las relaciones hispano-marroquíes. Después del vergonzoso desplante de Ouxda y el ridículo avance de las negociaciones (los logros tras la posterior visita Rubalcaba fueron el chocolate del loro), parece oportuno preguntarse ¿quién anda detrás, encendiendo la mecha?. Según comentarios próximos a fuentes oficiosas, recogidos por este corresponsal, el frente antiespañol podría estar animado por el flamante y poderoso diputado Fouad El Himma, de quien también se habla como posible candidato a Primer Ministro en un nuevo gobierno de concentración. El Himma es, también, uno de los buques-insignia de los intereses de Francia en el vecino Reino de Marruecos. Mientras, a las costas españolas (granadinas en este caso) no dejan de llegar pateras cargadas de una humanidad doliente y sin papeles, procedentes del norte de Marruecos.

http://www.minutodigital.com/actualidad2/2008/08/07/marcha-marroqui-a-perejil-el-14-de-agosto/

O atraso se manifesta de várias formas!

Know How Portugal abre em Luanda primeira escola de Inglês para crianças
- 31-Jul-2008 - 17:10
A primeira escola de Línguas para crianças a partir dos quatros anos abre em Setembro, em Luanda, com professores portugueses a ensinarem Inglês às crianças de forma lúdica, disse hoje à Agência Lusa fonte da instituição.
"Know How” é o nome da escola localizada na zona da Vila Alice, em Luanda, e criada para ensinar a Língua Inglesa a crianças dos quatro aos 16 anos e também a adultos.
Segundo a directora da Know How, Maria João de Carvalho, a iniciativa é privada, tendo sido feito um investimento de 400.000 euros, com retorno previsto para durante 2009, a rondar entre os 50 e 70 mil euros.
Em declarações à Lusa, Maria João de Carvalho disse que o início das aulas está previsto para 15 de Setembro, com 75 crianças e três professoras de nacionalidade portuguesa.
“O nosso objectivo é proporcionar às crianças o primeiro contacto com a Língua Inglesa, através de métodos inovadores, com brincadeiras, de forma divertida e com qualidade”, disse Maria João de Carvalho.
Segundo a directora, até Dezembro deste ano esperam que a escola seja frequentada por 150 crianças, perspectivando-se que se antnjam as 300 até ao final de 2009.
Em salas com até 10 alunos, as crianças vão ter duas a três vezes por semana, durante uma hora, aulas de Inglês a preços que vão variar entre os 200 e 300 dólares mensais (entre 125 e 187,5 euros).
De acordo com Maria João de Carvalho, além do Inglês, as crianças não alfabetizadas e até ao final do primeiro ciclo, falantes não maternos, podem também aprender a Língua Portuguesa, em parceria com o Instituto Camões.
No futuro, a escola pretende ter também ao seu serviço professores angolanos, que, numa primeira fase, vão receber formação sobre os métodos de ensino da Know How.
Além da escola, a Know How está neste momento a negociar com algumas empresas angolanas a possibilidade de formação dos seus trabalhadores.
Maria João de Carvalho frisou que, ainda antes da abertura da escola, 50 crianças angolanas estão agora a integrar os campos de férias da Know How Portugal, tendo em vista o ensino do Inglês, que decorrem na Serra da Estrela.
“Isto significa que há mercado em Angola. Temos tido várias solicitações de pais angolanos preocupados com a educação dos seus filhos, tanto que temos agora crianças angolanas no nosso campo de férias, por isso vamos abrir a escola”, salientou Maria João de Carvalho.
Esta responsável disse ainda que esta iniciativa pode ajudar o Governo angolano a perceber que o ensino do Inglês no início da formação das crianças é "importante e indispensável", notando-se a diferença ao longo do percurso de escolaridade.
Em Angola, os alunos do ensino público começam a aprender o Inglês como disciplina curricular a partir da sétima classe e no ensino privado a partir da terceira.
A Know How portuguesa é uma instituição com mais de 20 anos de experiência no ensino de Inglês a crianças e jovens, com uma equipa de formadores qualificada no ensino precoce da Língua Inglesa.
Em Portugal, a Know How conta com 300 professores e 15 mil alunos do primeiro ciclo do ensino público, tendo também uma parceria com a Pilgrims Language Courses – empresa acreditada pelo British Council – para formação de professores.

É ou não uma honra ganhar uma prêmio destes? Vamos criar agora o George W. Bush Peace Prize!

Al-Qathafi Peace Prize Goes to Former Maltese PM Dom Mintoff
10/08/2008 01:06:00

The International Committee for the Al-Qathafi Award for Human Rights has just announced that former Maltese Prime Minister of Malta, Dom Mintoff, has been awarded the Prize for the year 2008.
In a statement issued in Algeria where the committee held its meeting it said:
"In their appreciation of those honourable leaders of the North who have stood by justice and right and who defended the causes of oppressed peoples, especially in Palestine and Iraq, the International Committee of Al-Qathafi Award for Peace of 2008 is awarded to the European leader and former Prime Minister of Malta."
Ahmed Bin Bella, the Chairman of the committee and former President of Algeria, chaired the meeting in Algeria.
By doing so, the Al-Qathafi Award aims to attract the attention of all peoples of the North and South that they should commit their relentless struggle toward world justice and peace.
The committee sited examples of injustice in today's world that include the recent decision by the International Court of Justice against leaders of the South, meaning the President of Sudan Omar Bashir. It said the North has a monopoly over all international organisations and uses these organisations in order to further dominate the South, steal its resources and humiliate its peoples.
Dom Mintoff (born Dominic Mintoff on August 6, 1916, is a former Prime Minister of Malta. He turned 92 last Wednesday. He was the leader of the Malta Labour Party from 1949 to 1984, Prime Minister of Malta from 1955 to 1958 (when Malta was still a British crown colony) and again, post-Independence, from 1971 to 1984.
He graduated from the University of Malta, first, with a Bachelor of Science (1937) and later as an architect and civil engineer (1939).
That same year he was given a scholarship from the Sir Cecil Rhodes foundation, and he continued his studies at Hertford College, Oxford University that led him to receive Masters in Science and Engineering in 1943.
Mintoff entered political scene in 1935 as an assistant secretary in a local party club, and was later appointed general secretary of the Malta Labour Party in 1935.
Mintoff first held public office in 1945 when he was elected to the Government Council in the interests of the Labour Party. His tenure was to be short-lived: the Labour representatives resigned in protest at the plans for a massive post-War run-down at the Imperial dockyard.
At the same time Mintoff was elected Deputy Leader of the Party with such a wide margin that placed him in an indisputable position as the successor to the then MLP leader.
Autonomous government was restored to Malta in 1947 and in the elections that year the Labour Party won an absolute majority in the face of a fragmented opposition. Mintoff was appointed Deputy Prime Minister and Minister of Public Works and Reconstruction presiding over large post-War public projects after the MLP won an absolute majority in the face of a fragmented opposition.
After a split Mintoff refounded the party as the Malta Labour Party of which he assumed leadership, and in 1955 the Malta Labour Party was elected in office with Mintoff as Prime Minister.
He resigned in 1958 to lead the Maltese Liberation Movement. Mr. Mintoff was again elected in the General Elections in 1962 and 1966. He served as Leader of the Opposition during 1962-71.
He became Prime Minister of Malta for a second term in June 1971 and yet again following the General Elections in September 1976 and in December 1981.
Mr. Mintoff's primary aim has always been that of securing peace and stability in Europe and the Mediterranean. To this end, on assuming office in 1971, Mr. Mintoff immediately asked for negotiations with the British Government for the military base in Malta to be dismantled.
He also established very close relations with Libya, and became one of the Jamahiriya and Libyan leader Muammar Al-Qathafi's closest friends.
Mr. Mintoff steered Malta in the Non-Aligned Movement in 1973, and on December 13 1974 abolished British Monarchy and founded a democratic Republic within the Commonwealth based on work and respect for fundamental rights and freedom of the individual. On March 31, 1979 he closed down the British base and established Malta's new status of non-aligned neutrality.
In 1984 Mintoff resigned both as Prime Minister and MLP leader. However he retained his parliamentary seat.
During Mintoff's tenure of office in the 1970s Malta saw an economic boom which resulted in a general increase in the standard of living, in particular of the working class.
This was mostly due to government's policy aimed at maximising exports. It was also due to new social programmes as well as government's pro-active policies.
Various nations have recognised Mr. Mintoff's contribution to the well being of Malta. In 1971 he was awarded the Order of the Republic by Libya and in 1973 Tunisia decorated him with the Grand Cordon De l'Ordre de la Republique.
In 1976 the University of Political Studies, Ponterios of Greece, awarded him the doctorate 'Onoris Causa' and Morocco granted him the Order of the Gran Cordon of Oissam Alaouite in 1978.

http://www.tripolipost.com/articledetail.asp?c=1&i=2210

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Na China e no mundo discute a obra do Mangabeira Unger, no Brasil ninguém lê o nosso ministro

Introduction to Roberto Unger’s Politics

By Zhiyuan Cui

(http://www.robertounger.com/cui.htm)

Roberto Mangabeira Unger’s project of developing a “constructive social theory” is breathtaking.

He defends the “radical democratic project.” But his definition of “radical project” is much broader and more inclusive than most other currently available definitions: “John Stuart Mill, Alexander Herzen, Karl Marx, P.J. Proudhon and Virginia Woolf were all champions of the cause.”

He is influenced by Marxism, especially those Marxist theories which emphasized the autonomy of politics. But he is not a Marxist, because he refuses to entangle transformative aspirations in determinist assumptions.

He argues for “disentrenchment,” “destabilization rights” and “negative capability.” But he does not belong to the school of “deconstruction,” because his own “constructive” theory recognizes that the degree of our freedom with regard to social structure is itself a variable up for grabs in history.

He is not an antiliberal, but he calls his theory “superliberal”, in the sense of realizing the highest inspirations of liberalism by transforming its conventional institutional commitments.

How does he reach such an unusual intellectual standpoint? What is the practical relevance of his “constructive social theory”?

Without trying to do full justice to this most ambitious social-theoretical work of the late 20th century, my introduction seeks to highlight some salient features of Unger’s social theory in the hope that it will motivate readers to study the text on their own.

Society as Artifact

Unger’s social theory can be understood as an effort to carry the idea of “society as artifact” to the extreme. It means that “society is made and imagined, that it is a human artifact rather than the expression of an underlying natural order.”

The idea of “society as artifact” has its origin in the European Enlightenment. But its full implication has only been worked out half-way. The road of taking the idea of “society as artifact” to the end has been blocked by the countertendency within modern social theories to develop a “science of history.”

The intellectual reason for this countertendency is too complicated to be dealt with fully here. For now, we only need to remember that modern social thought was born in the background of the secularization of Christianity. The idea of “society as artifact” implies, at the minimum, that human history is not subject to divine providence. Rather, people can make and remake society at their will. There are many expressions of this idea of human agency in early modern social thought. One prominent example is the argument by Hobbes that “natural right” is not derived from “natural law.” In this way, modern natural rights and social contract theories started to strip away the theological content of the medieval conception of natural law and sought to develop social theory based on the idea of “society as artifact.” Another famous example is Vico’s argument that amid the “immense ocean of doubt” there is a “single tiny piece of earth” on which we can stand on firmly: this world of civil society has been made by man.

However, modern social thought failed to take the idea of “society as artifact” to the hilt. Some people believe the reason for this failure has to do with modern thinkers’ overreaction to the demise of Christian eschatology. When modern thinkers abandoned the Christian eschatology, they still wanted to develop a “philosophy or science of history” as if they desired to show that modern thought can answer any question raised by Christianity. In a sense, modern social thought entered a pathway of “reoccupying” the positions of the medieval Christian schema of creation and eschatology. In this light, Tocqueville’s view on democracy’s irresistible march as a divine decree may be more than a simple metaphor.

Whether this explanation is historically true is a controversial topic which goes beyond the reach of this introduction. However, we can be sure that the search for the “law of history” had led modern social theory astray. What Unger calls “deep-structure social theory” is the star example of the effort of modern social thought to develop a “science of history”, rich in lawlike explanations. Though Unger chose Marxism to exemplify “deep-structure social theory”, he made it clear that Durkheim and Weber could also serve as good illustration. According to Unger, deep-structure social analysis is defined by its devotion to three recurrent theoretical moves. The first move is the attempt to distinguish in every historical circumstance a formative context, structure, or framework from the routine activities this context helps reproduce; The second move is the effort to represent the framework identified in a particular circumstance as an example of a repeatable and indivisible type of social organization such as capitalism; The third one is the appeal to the deep-seated constraints and the developmental laws that can generate a closed list or a compulsive sequence of repeatable and indivisible frameworks.

According to Unger, deep-structure social theory is in an advanced state of disintegration. Its commitment to the above-mentioned three moves is becoming increasingly discredited by historical and contemporary practical experience. One response to this discredited deep-structure social theory is “positivist social science”, which denies all together the distinction between “formative context” and “routine activities” within the context. But Unger argues that positivist social science is no way out. For the rejection of the context–routine distinction leads social scientists to study routines of conflict and compromise within the existing institutional and imaginative context only. As long as this formative context is stable, its influence upon routine activities can be forgotten. The study of voting behavior of different groups in a stable social framework is an example in case. Thus, positivist social scientists miss the conflict over the formative context–the fundamental institutional and imaginative structure of social life. They end up taking the existing formative context for granted, seeing society through the eyes of a “resigned insider.”

Caught between the pretense of “deep-structure social theory” to be ” the science of history” on the one hand and the positivist social science on the other, modern social thought worked out both “partial dissolutions and partial reinstatements of the naturalistic view of society”. Unger’s theoretical work, in a nutshell, is an effort to carry the idea of “society as artifact” all the way through, to develop a radically antinaturalist, antinecessitarian social theory. In this sense, Unger’s social theory is a double rebellion against classical social theory, with its functionalist and determinist heritage, as well as positivist social sciences.

Against Structure Fetishism and Institutional Fetishism

Unger rejects “deep-structure social theory” and “positivist social science”, but he is not a nihilist. He preserves the first move of deep-structure theory — the distinction between “formative contexts” and “formed routines” — while rejecting its two other moves, i.e., the subsumption of the formative context under an indivisible and repeatable type and the search for general laws governing such types. This selective approach distinguishes Unger different not only from the conventional Marxists who wholeheartedly embrace deep-structure social theory as well as from the positivist social scientists who denies the context-routine distinction. It also distances him from some nihilist practice of postmodern “deconstruction”[1]

The distinctive conceptual instrument for Unger’s theoretical innovation is his insight into “formative contexts” and the degree of their revisability or disentrenchment vis-à-vis human freedom. As Perry Anderson well observed, the notion of “formative context” is “presented expressly as an alternative to the mode of production in the Marxist tradition, rejected as too rigid and replicable. A formative context is something looser and more singular–an accidental institutional and ideological cluster that regulates both normal expectations and routine conflicts over the distribution of key resources”[2]. Though we can never escape completely the constraints of “formative context,” the social formative context itself may be changed by human will to become more open to challenge and revision. Unger argues that this degree is itself a variable up for grabs. For example, hereditary castes in ancient India, corporately organized estates in feudal Europe, social classes today and “parties of opinions” tomorrow mark the presence of increasingly open or “plastic” forms of formative contexts. Unger develops the notion of “negative capability” to signify the relative degree of openness and disentrenchment of formative context.

The term “negative capability” originally comes from a letter of John Keats, dated December 28, 1817. Unger’s usage generalizes and transforms the poet’s meaning. It denotes the active human will and capacity to transcend every given formative context by negating it in thought and deed. To increase “negative capability” amounts to creating institutional contexts more open to their own revision–so diminishing the gap between structure and routine, revolution and piecemeal reform, and social movement and institutionalization. Unger values the strengthening of negative capability both as an end in itself–a dimension of human freedom–and as a means to the achievement of other goals. For he holds there to be a significant causal connection between the disentrenchment of formative contexts as their success at advancing along the path of possible overlap between the conditions of material progress and the conditions of individual emancipation.

Therefore, Unger’s distinctive theoretical standpoint is characterized by two-sided view of formative contexts: while recognizing the reality of constraints of formative context, he deprives these contexts of their aura of higher necessity or authority. He emphasizes that “to understand society deeply” requires us to “see the settled from the angle of the unsettled”. This perspective gives rise to the critique of structure fetishism and institutional fetishism.

According to Unger, structure fetishism denies that we can change the quality of formative context. Here, the quality of a formative context is characterized by its degree of openness to its own revision. Structure fetishism remains committed to the mistaken thesis that “a structure is a structure”. A structure fetishist may be a skeptical postmodern relativist, who gives up on universal standards of value and insight. Alternatively, a structure fetishist may be a nihilist, who’s only task is to deconstruct everything all the time. However, both theoretical positions are pseudo-radical, because they end up subscribing to the view that since everything is relative, all we can do is to choose a social context and play by its rules, rather than changing its quality and character. Unger’s thesis about the relative degree of revisability or disentrenchment of formative contexts provides a solution to this dilemma of postmodernism-turned conservatism. The way out here is to recognize that when we loose faith in an absolute standard of value, we do not have to surrender to the existing institutional and imaginative order. We can still struggle to make institutional and discursive contexts that better respect an spiritual nature, that is to say our nature as context-transcending agent.

You may wonder about the metric of this “degree of openness and revisability”. It is measured by the distance between structure-reproducing routine activities and structure-challenging transformative activities. The less this distance, the more open and revisable a formative context is. When ” empowered democracy”–Unger’s preferred name for his radical project– enters into more and more spheres of social life, our sense of relative “degree” of openness and revisability of the social context will be formed and reformed.

Here, we touch upon a crucial point of Unger’s social theory. Unlike most other contemporary social theorists and liberal political philosophers, Unger does not have the obsession of searching for “neutrality”. For him, the mirage of neutrality gets in the way of the more important objective of searching for arrangements that are friendly to a practical experimentalism of initiatives and a real diversity of experiences. We cannot distinguish within human nature attributes that are permanent and universal from others that vary with social circumstance. Therefore, it will be futile to try to present an institutional order as if it is the expression of a system of rights supposedly neutral among clashing interests and conflicting visions of the good[3] . What really matters is to enlarge our capabilities of diminishing the distance between the reproductions and revisions of our practice and arrangements. We thus help fulfill the requirements for those forms of material progress that can coexist with the liberation of individuals from rigid social divisions and hierarchies.

If by overcoming “structure fetishism” Unger urges us to look for more open social context in an abstract level, then, his critique of “institutional fetishism” works in the same direction in a more concrete way. Institutional fetishism, for Unger, is “the imagined identification of highly detailed and largely accidental institutional arrangements with abstract institutional concepts like the concept of a representative democracy, a market economy, or a free civil society. The institutional fetishist may be the classical liberal who identifies representative democracy and the market economy with a makeshift set of governmental and economic arrangements that happen to have triumphed in the course of modern European history. He may also be the hard-core Marxist who treats these same arrangements as an indispensable stage toward a future, regenerate order whose content he sees as both preestablished and resistant to credible description. He may even be the positivist social scientist or the hard-nosed political or economic manager who accepts current practices as an uncontroversial framework for interest accommodation and problem solving”[4].

One prominent example of institutional fetishism is what Unger describes as “the mythical history of democracy”: according to this mythical viewpoint, “the trials and errors of modern political experience, and the undoubted failure of many proposed alternatives, have confirmed that the emergent institutional solutions were much more than flukes.”[5]

Contrary to this “mythical history”, Unger insists that we see how accidental are the institutional arrangements of contemporary representative democracies and industrial economies. For example, the liberal constitutionalism of the 18th century sought to grant rule to a cadre of politically educated and financially secure notables, fully able to safeguard the polities they governed against mob rule and seduction by demagogues. Thus, this early liberal constitutionalism by no means should be viewed as the unique embodiment of the real meaning of democracy. Rather, it represented a historical legacy in the modern constitutionalism that favors deadlock and fragmented power. Both the American presidential regime of “checks and balances” and the need to base political power upon broad consensus within the political class in parliamentary regimes exemplify this legacy. In contrast, Unger propose a new constitutional program, i.e., a constitutional style that accelerates democratic experimentalism and breaks away from eighteenth-century constitutionalism by combining a strong plebiscitarian element with a broad channels for the political representation of society. In fact, the “dualistic constitutions” in the interwar period(1918-1939) and the Portuguese Constitution of 1978, already hinted at the possibility of constitutional arrangement more open to democratic participation.

Another prominent example of institutional fetishism is what Unger described as “the “mythical history of private rights”. According to this mythical history, the current Western legal system of property and contract embodies the built-in logic of market economy. Contrary to this view, Unger insists that a market economy has no unique set of built-in legal-institutional arrangements. The current Western system of property and contract is less a reflection of deep logic of social and economic necessity than a contingent outcome of political struggles. It could have assumed other institutional forms. The deviant cases and tendencies within the current law of property and contract, such as “reliance interests” not dependent on fully articulated will of contracting partners, already suggest elements of an alternative legal-institutional ordering of the market economy. A major part of Unger’s constructive social theory is devoted to develop alternative systems of property and contract by redirecting and restructuring the deviant tendencies within the current private rights system.

We should notice that Unger’s critique of “mythical history of democracy” and “mythical history of private rights” is only a part of his analysis of institutional genealogy–”the genesis of formative contexts”, which includes genesis of the work-organization complex,private-rights complex and governmental-organization complex, as well as the genesis of communist formative contexts in the Soviet Union and China. In each case, Unger “makes familiar strange” , that is, he shows how accidental these institutions were historically generated and evolved, and they looks “natural” in retrospect only to the uncritical mind will .

The overall theme of Unger’s genealogy is the falsehood of institutional fetishism: to show that existing institutional arrangement is only a subset of much larger possibilities. Unger emphasizes this in his treatment of “petty commodity production”: the economy of small-scale, relatively equal producers, operating through a mix of cooperative organization and independent activity. Both the positive social sciences and Marxism consider “petty commodity production” doomed to failure, because it precludes the economies of scale in production and exchange vital to technological dynamism. Unger sees “petty commodity production” differently. He neither accepts nor rejects it in its unreconstructed form. Rather, he tries to “rescue” petty commodity production by inventing new economic and political institutions. For example, we can satisfy the imperative of economies of scale by finding a “method of market organization that makes it possible to pool capital, technologies and manpower without distributing permanent and unqualified rights to their use”. This solution amounts to the new regime of property rights in Unger’s programmatic proposal, discussed below. We can invent new institutions rescuing from the old dream of yeoman democracy and small scale independent property the kernel of a practical alternative, open to economic and technological dynamics as well as to democratic ideals. Indeed, one of the most fascinating thing about Unger’s discussion of the new forms of a market economy is connections he establishes between these institutional problems and the emerging advanced practices of vangardist production today. Here again, Unger helps us realize that an inherited and established arrangements do not reflect the higher order of “natural law of human history”. We can transform them if we want to. By doing so, we can remain faithful to the progressive impulse of democratic experimentalism.

Programmatic Alternatives Today

Unger’s critique of structure fetishism and institutional fetishism is closely related to his programmatic arguments, a strong bond unites the explanatory and the programmatic sides of Unger’s “constructive social theory”. As Unger puts it, the programmatic arguments of his social theory reinterpret and generalize the liberal and leftist endeavor by freeing it from unjustifiably restrictive assumptions about the practical institutional forms that representative democracies, market economies, and the social control of economic accumulation can and should assume.

In today’s world, Unger’s programmatic arguments are urgently needed. We are witnessing the pseudoscientific thesis of convergence gaining intellectual respectability worldwide. This convergence thesis stipulates that market economies and representative democracies in the world are converging to the single best set of institutions–some variation on the established arrangements of the North-Atlantic democracies. The convergence thesis takes the form of “neoliberalism” in the third world and the former Soviet-bloc countries. It is sometimes also called the “Washington consensus.” Carried to the hilt, this convergence thesis is “institutional fetishist” to its core. It even downplays the diversity of institutional arrangements in the West. As it hails, for example, the fading of differences among the American, German, and Japanese styles of corporate governance, it fails to identify, or to sympathize with, other differences that are in the process of appearing.

In its most abstract and universal form, neoliberalism or “the Washington consensus” is the program committed to orthodox macroeconomic stabilization, especially through fiscal balance, achieved by containment of public spending and increases in the tax take; to liberalization by integrating into the world trading system and its established rules; to privatization, understood both more narrowly as the withdrawal of government from production and more generally as the adoption of standard Western private law; and to the deployment of “social safety-nets” designed to counteract the unequalizing effects of the other planks in the orthodox platform.

What is striking about this dominant version of neoliberalism is that it incorporates the conventional social-democratic program of social insurance as its integral part. This fact shows clearly that the social-democratic ideal has long lost its radical transformative inspiration. Instead of challenging and reforming the institutions of the existing forms of market economy and representative democracy, the social-democratic program merely seeks to moderate the social consequences of structural divisions and hierarchies it has come to accept. Conservative social democracy defends the relative privileged position of laborforce in the capital-intensive, mass-production industries, at the social cost of exclusion of large amount of outsiders in the disfavored, disorganized “second economy”. If the division between insiders and outsiders is already a formidable problem in European social democracies, its proportions and effects became far more daunting in countries like Brazil and Mexico. Compensatory social policy is unable to make up for extreme inequalities, rooted in stark divisions between economic vanguard and economic rearguard.

Because neoliberalism incorporates the social-democratic program, Unger’s programmatic alternative to neoliberalism is at the same time an institutional alternative to social democracy. It seeks to overcome economic and social dualism in both rich and poor countries by making access to capital more open and decentralized and by creating political institutions favorable to the repeated practice of structural reform.

The main reason for the existence of economic and social dualism–the division between insiders and outsiders of the advanced industrial sectors in both rich and poor countries–is the privilege current arrangements affords to the insiders. However substantial the interests that pit the workers in advanced sector against their bosses may be, they nevertheless share common interests against the interest of the disorganized working people(outsiders) at large. Conservative social democracy defines itself today largely by contrast to a managerial program of industrial renovation. This program wants to strengthen the freedom of capital to move where it will and to encourage cooperation at the workplace.It manages the tensions between these two commitments by devices such as the segmentation of the laborforce.Conservative social democracy responds by seeking to restrain the hypermobility of capital through something close to job tenure and to multiply the recognition of stakes and stakeholders(workers, consumers, and local communities as well as shareholders) in productive enterprises. The result, however, is to aggravate the complaints of paralysis and conflict that helped inspire managerial program while accepting and reinforcing the established divisions between insiders and outsiders. The intuitive core of Unger’s program of economic reconstruction lies in the attempt to replace the demand for job tenure by an enhancement of the resources and capabilities of the individual workers-citizen and to substitute a radical diversification of forms of decentralized access to productive opportunity for the stakeholder democracy of the conservative social democracy.The first plank in this platform leads to the generalization of social inheritance through social-endowment accounts available to everyone. The second, to the disaggregation of traditional private property and the recombination and reallocation of its constitutive elements. Both planks, in turn, need sustenance from institutions and practices favoring the acceleration of democratic politics and the independent self-organizations of civil society. The traditional devices of liberal constitutionalism are inadequate to the former just as the familiar repertory of contract and corporate law is insufficient to the latter.

Unger draws out the affirmative democratizing potential in that most characteristic theme of modern legal analysis: the understanding of property as a “bundle of rights”. He proposes to dismember the traditional property right and to vesting its component faculties in different kinds of rightholders. Among these successors to the traditional owner will be firms, workers, national and local government, intermediate organization, and social funds”. He opposes the simple reversion of conventional private ownership to state ownership and workers cooperative, because this reversion merely redefines the identity of the owner without changing the nature of “consolidated” property. He argues for a three-tier property structure: the central capital fund, established by the central democratic government for ultimate decision about social control of economic accumulation; the various investment funds, established by the central capital fund for capital allotment on competitive basis; and the primary capital takers, made up of the teams of workers, engineers and entrepreneurs. Underlying this scheme is a vision of the conditions of economic growth and of the terms on which economic growth can be reconciled with democratic experimentalism. In this vision, the central problem of material progress is the relation between cooperation and innovation. Each needs the other. Each threatens the other. Our work is to diminish their mutual interference.

We can appreciate Unger’s ideas about “disintegrated property” from the standpoints of both the radical-leftist tradition and the liberal tradition. From the perspective of radical-leftist, Unger’s program is related to Proudhon’s petit-bourgeois radicalism. Proudhon was a forerunner of the theory of property as a “bundle of rights” and his classic work What is Property? provides a thorough critique of “consolidated property.” It is important to realize that, in its economic aspects, Unger’s program amounts, in a sense, to a synthesis of Proudhonian, Lassallean and Marxist thinking. From the petit bourgeois radicalism of Proudhon and Lassalle, he absorbs the importance of the idea of economic decentralization both for economic efficiency and political democracy; from the Marxist critique of petit bourgeois socialism, he comes to realize the inherent dilemmas and instability of petty commodity production. This realization stimulates Unger to reverse the petit bourgeois radicalism’s traditional aversion to national politics. He develops proposals for decentralized cooperation between government and business. he connects these proposals with reforms designed to accelerate democratic politics through the rapid resolution of impasse among branches of governments to heighten and sustain the level of institutionalized political mobilization and to deepen and generalize the independent self-organization of civil society.

From the perspective of liberal tradition, Unger’s program represents an effort to take both economic decentralization and individual freedom one step further. In today’s organized, corporatist “capitalist” economies, economic decentralization and innovation has been sacrificed to the protection of the vested interests of capital and labor in advanced industrial sectors. Unger’s program remains more true to the liberal spirit of decentralized coordination and innovation than does the current practice of neoliberalism and social democracy. Conventional institutionally conservative liberalism takes absolute, unified property right as the model for all other rights. By replacing absolute ,consolidated property rights with a scheme for reallocation of the disintegrated elements of property among different types of rightholders,, Unger both rejects and enriches the liberal tradition. He argues that the Left should reinterpret rather than abandon the language of rights. He goes beyond both Proudhon-Lassall- Marx and the liberal tradition by reconstructing a system of rights, which includes four types of rights: immunity rights, market rights, destabilization rights and solidarity rights.In this sense, we can understand why Unger sometimes names his program “superliberal” rather than antiliberal. Any reader of John Stuart Mill’s Autobiography would recognize that “superliberalism”–realizing liberal aspirations by changing liberal institutional forms–recalls Mill’s new thinking after his mental crisis.Unger forces us to confront the difference between a liberalism that, through its emphasis upon cumulative and motivated institutional tinkering, keeps democratic experimentalism, and one that remains satisfied with tax-and-transfer style redistribution within an order it leaves unchallenged.

Thus, we can view Unger’s programmatic alternative as a synthesis of the radical-leftist tradition and the liberal tradition. This synthesis bears in at least three ways on the future of democratic project.

First, the synthesis of Proudhon-Lazily-Marx and the liberal tradition gives promise for developing a theory of “empowered democracy”[6]. It represents an economic and political alternative to neoliberalism and social democracy, with great appeal for a wide range of liberals, leftists and modernist visionaries. In our post-Cold War era, it reopens the horizon of alternative futures. It forcefully rescues us from the depressing sense that the history is ended.

Second, this synthesis promises a reorientation of the strategy of social transformation of the Left in the West and the Third World. One embarrassment of the Marxist-inspired Left is the historical fact that the working class has never become a majority of the population. Fear of the left and resentment at the organized working class have often divided the “middle classes” from industrial and agrarian workers and turned them toward the right. Unger’s synthesis of Proudhon-Lazily-Marx and the liberal tradition may prove to be a useful mobilizational tool for a more inclusive alliance for radical democratic transformation.

Third, this synthesis gives a new meaning to the idea “society as artifact”. Unger’s social theory represents an effort to theorize “jumbled experience”. He draws upon, and attempts to encourage, forms of practical and passionate human connection that recombine activities traditionally associated with different nations, classes, communities and roles. Through this worldwide recombination and innovation, our collective sense of the possible has broadened. This enlarged sensibility in turn helps sustain the institutional arrangement in Unger’s program of empowered democracy. Thus, Unger’s institutional program and personalist program reenforce each other.

· · ·

This book is a selection from Unger’s three-volume Politics, a Work in Constructive Social Theory. The first part of the selection draws from the first volume of Politics, which spells out the basics of Unger’s “radically antinaturalist social theory” and shows how the criticism of classical social theories and contemporary social sciences generates materials for an alternative practice of social understanding. The second part of the selection is from the second and the third volumes of Politics, which work out, through wide-ranging historical examples, the major explanatory themes of Politics: the relation between the openness and flexibility of social formative contexts and the development of our collective capacity to produce or to destroy. The third part of the selection takes material from the second volume of Politics, which presents Unger’s programmatic proposals to reconstruct our economic and political institutions. The last part of the selection is from the first and the second volumes, which means to illustrates how Unger’s institutional program and “cultural-revolutionary” personalist program reenforce with each other.

Several reviewers of Unger’s work, Richard Rorty among them, have emphasized that Unger is a Brazilian citizen. In Rorty’s words, “Remember that Unger — though he has put in many years of hard work here in North America, changing the curricula of many of our law schools and the self-image of many of our lawyers– is a man whose mind is elsewhere. For him, none of the rich North Atlantic democracies are home. Rather, they are places where he has gathered some lessons, warnings, and encouragements.” Reading this sentence, I cannot help recalling Max Weber’s remark that inspiration for many great cultural accomplishments has often come from the periphery of a civilization.

In Unger’s description of Brazil of 1985, we find him saying “Indefinition was the common denominator of all these features of the life of the state… All this indefinition could be taken as both the voice of transformative opportunity and the sign of a paralyzing confusion.” These words could equally describe today’s world as a whole. I see today’s China as Unger does Brazil. Is Perry Anderson right in seeing in Unger a “philosophical mind out of the Third World turning the tables, to become synoptist and seer of the First”?[7] May the hope of empowered democracy for mankind reside in the large, but marginalized, countries like Brazil, China, India and Russia? We all are living in a time when a great chance of democratic transformation of all aspects of social life coexists with great confusion in our explanatory and programmatic ideas. It was in this condition of need, confusion and hope that I first came to read Unger’s work three years ago. I find his social theory so inspiring that I feel as though it were for me he had written. It is my hope that my feeling will be shared by you, the reader, after you put down this volume of selections from Unger’s Politics.

[1] Richard Rorty nicely captures Unger’s theoretical position in his discussion of Castoriadis and Unger: “Castoriadis and Unger are willing to work with, rather than deconstruct, the notions that already mean something to people presently alive-while nonetheless not giving the last word to the historical world they inhabit.” See Richard Rorty, “Unger, Castoriadis, and the Romance of a National Future,” Critique and Construction: A Symposium on Roberto Unger’s Politics (New York: Cambridge University Press, 1987).

[2] Perry Anderson, “Roberto Unger and the Politics of Empowerment”, in his A Zone of Engagement, p.135, Verso, 1992.

[3] In his comparative study of Rawls, Habermas and Unger, Geoffrey Hawthorn points out that the search for neutrality looms large in both Rawls and Habermas. See Geoffrey Hawthorn, ” Practical Reason and Social Democracy: reflections on Unger’s Passion and Politics”, in Robin Lovin and Michael Perry, ed., Critique and Construction: A Symposium on Roberto Unger’s Politics, Cambridge University Press, 1988.

[4] Roberto Mangaberira Unger, Social Theory: Its Situation and its Task, pp. 200-201., Cambridge University Press, 1987.

[5] Roberto Mangabeira Unger, False Necessity, p.211, Cambridge University Press, 1987.

[6] Unger’s forthcoming book Democratic Experimentalism develops the theory of empowered democracy in detail.

[7] Perry Anderson, op.cit, p.148.