Eu comecei a fazer um curso de Estatística na USP junto com os alunos da graduação. Não poderei continuar, porque irei fazer outro curso no mesmomhorário, mas foi divertido. Para começar a disciplina era freqüentada por alunos dos cursos de fisioterapia eterapia ocupacional, e o esteriótipo se comprovou, basicamente mulheres. Mas como estamos na USP havia outras situações estranhas, tem um senhor já quase com seus setenta anos, norte-americano frequentando a disciplina. A moça que estava sentada ao meu lado também era estranha, já tem mestrado em física, bacharelado em física. Mas entrou agora na USP para fazer Licenciatura em Física. Uma das injustiça do Brasil. Ela não falou, mas tenho certeza que ela voltou para fazer licenciatura por falta de alternativa na área de pesquisa e para dar aula de física no ensino básico ou médio é preciso ter a licenciatura. O Brasil desperdiça dinheiro formando pessoas qualificadas sem criar oportunidades para elas.
E típico de aluno da graduação, a professora explica o que é mediana dá três exemplos de como encontrar a posição da mediana. Quando a professora segue na explicação uma moça pede para voltar no slide anterior para explicar o último exemplo. Exemplo que era igual aos outros. Logo ela percebeu a besteira que tinha perguntado. Isso me lembrou quando eu estava no último semestre do curso e fiz matéria com uma turma de calouros na UnB, aí eu vi o quanto havia aprendido e quanto a minha facilidade de aprender tinha aumentado. Quanto mais se sabe, mais fácil é aprender.
Descobri também que conversas paralelas me incomodam mais como aluno do que como professor. Porque como aluno me incomoda o barulho que me atrapalha ouvir e fico duplamente incomodado com o professor. Com dó porque os alunos estão ignorando a aula, e indignado porque o professor não faz nada para organizar a sala.
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