"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

As bolsas de estudo do governo federal refletem a ausência de uma política educacional e os estudantes pioram a situação

O governo brasileiro tenta inflar artificialmente a quantidade de alunos no ensino superior, e sem investir na qualificação dos alunos. De fato, apesar de todo propaganda sobre sistema de avaliação, o governo se beneficia da expansão das vagas no ensino superior sem que os alunos sejam preparados para vivenciar a vida universitária, sem que os alunos sejam preparados para assumir a responsabilidade pelo seu apredizado. O resultado é que o curso superior se torna apenas mais um curso, mais uma obrigação a ser cumprida como foi o ensino básico e o ensino médio. Sem uma intervenção profunda no ensino básico e secundário as boas universidades brasileiras irão acabar  ou irão se eletizar e isolar da sociedade ainda mais. É preciso voltar ao passado quando o aluno tinha a obrigação de dominar conteúdos mínimos e ser exigido intelectualmente até mesmo para ter discernimento para escolher o curso e para perceder a diferença entre a faculdade e o colégio. quem não percebe a diferença passa a vida no colégio.

É chocante como os estudantes universitários brasileiros perderam o bonde da história. Antigamente o movimento estudantil representa a vanguarda do progresso, defendia interesses coletivos, hoje o movimento estudantil é um grande nada, mas que cria problemas, critica qualquer movmento progressista de fato e julga através de uma visão de mundo hippie ou anarquista do mundo, ou seja, não colaboram em nada para o país. Ando freqüentando a USP ultimamente, a preocupação dos estudantes estampadas nos cartazes é com as câmeras de vigilância instaladas pela reitoria. Discutir o Brasil, propor políticas para o Brasil, protestar pelas nossas mazelas nada. Querem a retirada das câmeras de vigilância. E não é porque elas estão para controlar eventuais ações políticas violentas para mudar o país não, não temem que crimes políticos sejam descobertos. O medo não é que estejam tutelando as idéias. O problema é que querem continuar cometendo crimes, crimes comuns sem qualquer risco de perturbação. E pensar que o movimento estudantil já fez esse país andar, hoje o movimento está paralítico, não anda.

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