"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Brasil e China na África

Enviado por Ricardo Noblat -

17.5.2010

DEU EM O GLOBO
Brasil na África esbarra na China

Gargalo de transportes e concorrência chinesa reduzem exportações para africanos em até 32%

De Eliane Oliveira:

Principal diretriz da política externa do governo Lula, a integração Sul-Sul corre o risco de passar por um enorme retrocesso, devido ao gargalo logístico entre o Brasil e os países africanos, especialmente na área de transportes.

Essa situação é agravada pela presença agressiva dos chineses na região, que compram terras, levam mão de obra barata e ainda oferecem preços mais competitivos, tomando das empresas brasileiras contratos de bens e serviços.

O sinal de alerta surgiu há poucos dias, quando foi divulgada a balança comercial de abril. As exportações brasileiras para a África caíram 32% em relação ao mesmo mês de 2009. Foi o único mercado que apresentou redução. No quadrimestre, a queda foi de 14,8%.

O país vendeu menos automóveis e partes, máquinas e equipamentos, cereais, minério de ferro e aviões para os africanos. No ano passado, as exportações somaram cerca de US$ 9 bilhões.

Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, a China é a vilã da história. Por causa dos chineses, grupos brasileiros estariam deixando de ganhar licitações importantes em obras de infraestrutura:

— Os dados são assombrosos. Em 2009, a China vendeu US$ 50 bilhões para a África, o correspondente a um terço das exportações brasileiras (totais). Os chineses têm um mecanismo de financiamento muito agressivo.

Já o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, Norton Rapesta, acredita que o Brasil está "pagando o preço do sucesso". O país se mostrou disposto a ampliar o intercâmbio com a região e ganhou a simpatia dos líderes africanos. Mas não tem, no momento, condições de atender a todas as demandas.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/05/17/brasil-na-africa-esbarra-na-china-292176.asp

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