Para Portugal, Conselho de Segurança sem Brasil é ilógico
25/09/2010
Primeiro-ministro do país também pediu assento permanente para a Índia e um representante do continente africano durante discurso em Nova York.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
O governo de Portugal voltou a afirmar que o Brasil precisa fazer parte do Conselho de Segurança com um assento permanente.
A declaração foi dada, neste sábado, durante o discurso do primeiro-ministro português, José Sócrates, à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Solidariedade
"Desafia toda a lógica, ou qualquer lógica política, que países como o Brasil ou a Índia, que tem hoje um papel verdadeiramente insubistituível na economia e política internacionais, não tenham ainda assento permanente no Conselho de Segurança. A África também deve fazer parte desse alargamento", afirmou.
O primeiro-ministro português também advogou a participação de países em desenvolvimento na reforma de organizações financeiras internacionais.
"A reforma das organizações financeiras internacionais que está em curso necessita também de envolver os países em desenvolvimento e de envolver também os agrupamentos regionais já consolidados. A participação de todos na fixação das novas regras mundiais dos mercados financeiros é condição que considero absolutamente essencial para essa reforma ter suces so", disse.
Portugal foi o segundo país lusófono a discursar nos debates anuais da Assembleia Geral neste sábado.
O próximo será Timor-Leste.
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