"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Horário eleitoral e debate no UOL entre candidatos a governador

Hoje, Geraldo Alckmin conseguiu me surpreender no debate do UOL. Tanto no debate da Banda quanto neste do UOl ele conseguiu se sair bem mesmo sendo atacado permanentemente. Não que tenha dado boas respostas, em geral fugiu do assunto ou deu respostas superficiais não indo ao cerne da questão, mas o fez de forma firma contudente parecendo que sabia do que estava falando. Ao mesmo tempo se colocou claramente como oposição ao Lula atacando o governo federal sempre que possível. Teve um desempenho muito diferente do Serra, os dois  não possuem carisma, mas o Alckmin mostrou mais traquejo para estar na berlinda e se defender e contra-atacar. O Serra ao tentar se bonzinho e ser um candidato pós-Lula e não anti-Lula se coloca numa posição débil, porque as respostas não podem ser contudentes, ele não pode atacar.

O Celso Russomano aparentemente não tem chance ganhar a eleição, mas sabe se colocar bem no debate, atacou o Alckmin de forma ainda mais contudente do que o Mercadante. É um demagógo, mas pode vir a ter futuro na política.

A melhor pergunta foi feita para o Mercadante questionando ele ter menos intenção de voto do que a Dilma Roussef em São Paulo. É impressionante como o Mercadante conseguiu encolher a carreira dele se comportando como um político qualquer, se comportando como uma Ideli Salvati.

O horário eleitoral na TV foi engraçado, o programa do Serra mecionou o Lula tanto quanto o da Dilma, ficar repetindo “depois do Lula da Silva eu quero o Zé”, penso que não leva a lugar nenhum. Se é para ser oposição que se diga isso claramente, ressaltar o Lula neste estágio do processo eleitoral não engana o eleitor, ele sabe quem é o candidato do Lula.

O programa da Dilma tentou apresentar sua biografia e tentar desarmar os boatos sobre a sua biografia sustentados pela imprensa brasileira. Creio que foi insuficiente. Falou sobre a prisão, sobre o tempo de prisão, mas era preciso ter falado claramente sobre a ditadura, sobre um país dividido, sobre as estratégias diferentes para lutar pela volta da democracia e falar da luta armada, que foi a opção de alguns e que a candidata fez parte destes grupos. Para quem viu a capa da revista Época e o programa eleitoral e não tem informações suficientes, o programa serviu apenas para aumentar as dúvidas.

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