"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Por que o Brasil insiste com este Acordo?

Escrita: Brasil aguarda ratificação
Acordo Ortográfico reaquece ânimos
A possibilidade de ratificação a breve prazo do Acordo Ortográfico, assinado em 1990 por sete países de expressão oficial portuguesa, aqueceu os meios políticos e editoriais.

Ontem, a Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura (CPESC) aprovou um ambicioso programa apresentado pelo seu presidente, Luís Marques Guedes, para a realização, em 31 de Março, de uma conferência internacional e uma audição pública destinadas a debater o tema.
Também para Março está a ser preparada uma iniciativa da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e União dos Editores Portugueses (UEP) destinada a debater aquilo que o presidente da primeira daquelas entidades, António Baptista Lopes, considera ser um “acordo por via do qual não vemos que possa trazer qualquer benefício para a língua portuguesa”.
Os ânimos aparentam ter aquecido depois de o novo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, ter manifestado o desejo de que “haja condições para que muito rapidamente [o Acordo] seja também ratificado por Portugal”. A crispação suscitada entre partidos da oposição, editores e escritores pela possibilidade de ratifficação, no início de Novembro passado, havia sido esbatida posteriormente pela então titular da pasta da Cultura.
De facto, Isabel Pires de Lima manifestou-se favorável à adopção de uma moratória de dez anos. Ninguém ainda conhece as intenções do actual ministro mas Luís Marques Guedes afirmou ao CM querer “dar mais informação aos deputados e ouvir todos os especialistas sobre o assunto”.
DATAS-CHAVE
1931
Aprovado primeiro acordo ortográfico entre Portugal e Brasil. Contudo, a unificação entre os sistemas não aconteceu.
1943
Assinada Convenção Ortográfica. Cada país publica respectivo vocabulário. Divergências profundas inviabilizam-no.
1945
Assinada Convenção Ortográfica Luso-Brasileira num encontro em Lisboa. Portugal aplicou acordo, o Brasil não.
1975
Projecto de acordo estabelecido entre Academia das Ciências de Lisboa e Academia Brasileira de Letras não é aprovado.
1986
Acordo Ortográfico assinado por Portugal, Brasil e cinco países africanos é inviabilizado por reacções portuguesas.
1990
Acordo Ortográfico assinado por sete países (Timor-Leste juntou-se mais tarde) carece de ratificação para vigorar.
MUDANÇAS
Alfabeto:
23 letras (agora) / 26 letras, novas:k, w, y (depois)
Consoantes mudas:
acção (agora) / ação (depois)
actor (agora) / ator (depois)
respectiva (agora) / respetiva (depois)
Acento diferencial:
pólo (agora) / polo (depois)
pêlo (agora) / pelo (depois)
Terminações verbais êem:
vêem (agora) / veem (depois)
dêem (agora) / deem (depois)
Ditongo tónico ói (palavras graves):
bóia (agora) / boia (depois)
heróico (agora) / heroico (depois)
Hífen (eliminação/fusão em alguns casos):
pára-quedas (agora) / paraquedas (depois)
auto-estrada (agora) / autoestrada (depois)
Hífen (eliminação em alguns casos):
fim-de-semana (agora) / fim de semana (depois)
Hífen (supressão em formas do verbo haver):
hás-de (agora) / has de (depois)
hei-de (agora) / hei de (depois)
Hífen (separação dos elementos):
microndas (agora) / micro-ondas (depois)
electróptica (agora) / electro-ótica (depois)
Maiúsculas/minúsculas:
Janeiro (agora) / janeiro (depois)
Primavera (agora) / primavera (depois)

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=278713&idselect=13&idCanal=13&p=200

Nenhum comentário: