"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Guiné-Bissau: militares para plantar arroz

Forças Armadas querem produzir etanol «dentro de poucos anos»
As Forças Armadas da Guiné-Bissau vão produzir etanol "dentro de poucos anos" ao abrigo de um programa militar, disse hoje o director-geral de produção, modernização e acção social do Ministério da Defesa, Abel da Silva.
A produção deste combustível faz parte de um conjunto de acções programadas no âmbito dos projectos de produção agro-pecuária das Forças Armadas guineenses, indicou Abel da Silva, num balanço sobre a visita a três campos agrícolas efectuada pelo ministro da Defesa, Marciano Barbeiro, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
A produção do etanol é um projecto orçado em cerca de 300 milhões de dólares (202 milhões de euros) e no qual o governo da Guiné-Bissau espera empregar três mil excedentários das Forças Armadas, ao abrigo do programa de reforma, reestruturação e modernização do sector de Defesa e Segurança.
O arranque do projecto apenas está dependente do financiamento da comunidade internacional e do próprio governo guineense, disse Abel da Silva, indicando que até chegar o dinheiro, as Forças Armadas deverão iniciar a produção de arroz, açúcar e aguardente, além da criação de animais.
Para o projecto, o Ministério da Defesa guineense pretende obter um financiamento de cerca de 70 milhões de dólares (47 milhões de euros), disse Abel da Silva.
Segundo este quadro da função pública, a intenção do governo é aproveitar os militares na reserva e os que serão desmobilizados ao abrigo do programa de reforma em actividade produtiva, sobretudo no cultivo do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.
De acordo com o responsável, as Forças Armadas da Guiné-Bissau consomem anualmente 900 toneladas do arroz importado de países do sudoeste asiático, significando um "grande encargo para o erário público".
"Só o campo agrícola de Salató pode produzir entre 500 a 600 toneladas do arroz por ano, sem contar com os outros campos", afirmou Abel da Silva, que vê na iniciativa uma forma de "aliviar o Estado" nas despesas com os militares.
Para a materialização deste projecto de produção agro-pecuária, o Ministério da Defesa guineense tem já elaborado um programa contando com as experiências das Forças Armadas de Cuba e do Brasil.

 

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20465&catogory=Guin%E9%20Bissau

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