Sharon Stone questiona versão oficial do 11 de Setembro
da Efe, em Cairo
A atriz americana Sharon Stone, 49, disse que nunca acreditou na versão oficial dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono nas cercanias de Washington, segundo uma entrevista concedida por ela à revista "Laha" e publicada nesta segunda-feira.
Na conversa com a revista, editada pelo jornal árabe internacional "Al Hayat", Sharon Stone também critica as invasões do Iraque e do Afeganistão e põe em dúvida a relação que essas campanhas militares têm com o 11 de Setembro.
"Nunca cheguei a crer na versão oficial dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York e também não acho que as guerras do Afeganistão e do Iraque são uma conseqüência direta deles", afirmou a atriz à "Laha" em sua recente visita a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Sharon Stone considera que "não eram necessários uma guerra defensiva nem o derramamento de tanto sangue depois do ocorrido no 11 de Setembro", já que os Estados Unidos não tinham sido invadidos nem estavam em guerra.
A atriz e produtora também disse que os meios de comunicação americanos manipulam a informação sobre os países árabes.
"Fico com medo quando me dou conta de que os meios de comunicação em meu país ocultam ou manipulam a informação", afirmou a atriz.
A protagonista de "Instinto Selvagem" manifestou seu pesar pela morte de centenas de soldados americanos e de iraquianos na Guerra do Iraque desde 2003 e disse não entender o porquê de todas essas mortes que, segundo ela, não vão resolver a crise vivida pelo país.
Sharon Stone, que visitou o Oriente Médio em poucas ocasiões, disse que "a guerra não é um filme, mas uma trágica realidade".
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