A reportagem abaixo sobre a Guiné-Bissau é interessante apenas por uma razão, um governante admitindo que o país está piorando e algo precisa ser feito. No Brasil é uma situação impensável, os governantes sempre mentem que a situação do país está melhorando. Deveríamos seguir e exemplo do ministro da Guiné-Bissau. No governo FHC, o Brasil regrediu no mesmo índice, e o governo nunca discutiu políticas para reverter a situação, mas negou os números, questionou a metodologia, quando era evidente que o país piorava. Não se animem petistas, o Lula não é diferente.
Ministro Economia considera que o país está a regredir
O ministro da Economia da Guiné-Bissau, Abubacar Demba Dahaba, considerou hoje que o país tem vindo a regredir nos índices de desenvolvimento e económicos, situando-se actualmente no 173º lugar no 'ranking' mundial.
Em declarações aos jornalistas à margem da apresentação do relatório do Programa das Nações Unidas (PNUD) sobre o desenvolvimento humano na Guiné-Bissau, Demba Dahaba sublinhou que os números demonstraram que o país está a regredir a cada ano.
Segundo o ministro, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no ano passado 1,8 por cento, a população cresceu 2,3 por cento, enquanto o consumo final foi apenas de 2,3 por cento. Números que para Abubacar Demba Dahaba "são reveladores da regressão" do desenvolvimento.
Nesta perspectiva, o ministro da Economia guineense entende que a Guiné-Bissau constitui dos países onde os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio devem ser perseguidos com "mais vigor".
A meta, de acordo com Demba Dahaba, é atingir dois dígitos na escala de crescimento do PIB o que pressupõe um "investimento de choque" na economia, apostando-se na indústria de transformação de produtos locais.
"Caso contrário será muito difícil para a Guiné-Bissau atingir os Objectivos do Milénio", defendeu o ministro da Economia, sublinhando que o "investimento de choque" terá que ser feito pelo próprio país e com a ajuda da comunidade internacional.
"Antes de tudo, temos de nos organizar internamente. Os apoios da comunidade internacional apenas devem servir para o reinvestimento que possa dar valor acrescentado à nossa economia, mas não para o nosso consumo como tem sido até aqui", disse o ministro da Economia guineense.
A leitura que Demba Dahaba faz da situação da Guiné-Bissau, vai ao encontro da que o representante do PNUD no país deu aos jornalistas quando comentava o relatório do desenvolvimento humano relativo ao ano 2006.
Segundo Michel Balima, apesar de "alguns sinais de avanços" existem ainda "situações preocupantes" no que concerne à vida das populações guineenses, nomeadamente nas áreas da saúde pública e sistema escolar que se apresentam deficitários.
O responsável do PNUD indicou que o relatório hoje apresentado no país contém propostas no sentido de mudança de políticas e comportamento dos governantes e da população para que se atinja a qualidade na prestação de serviço exigidos.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=18313&catogory=Guin%E9%20Bissau
O ministro da Economia da Guiné-Bissau, Abubacar Demba Dahaba, considerou hoje que o país tem vindo a regredir nos índices de desenvolvimento e económicos, situando-se actualmente no 173º lugar no 'ranking' mundial.
Em declarações aos jornalistas à margem da apresentação do relatório do Programa das Nações Unidas (PNUD) sobre o desenvolvimento humano na Guiné-Bissau, Demba Dahaba sublinhou que os números demonstraram que o país está a regredir a cada ano.
Segundo o ministro, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no ano passado 1,8 por cento, a população cresceu 2,3 por cento, enquanto o consumo final foi apenas de 2,3 por cento. Números que para Abubacar Demba Dahaba "são reveladores da regressão" do desenvolvimento.
Nesta perspectiva, o ministro da Economia guineense entende que a Guiné-Bissau constitui dos países onde os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio devem ser perseguidos com "mais vigor".
A meta, de acordo com Demba Dahaba, é atingir dois dígitos na escala de crescimento do PIB o que pressupõe um "investimento de choque" na economia, apostando-se na indústria de transformação de produtos locais.
"Caso contrário será muito difícil para a Guiné-Bissau atingir os Objectivos do Milénio", defendeu o ministro da Economia, sublinhando que o "investimento de choque" terá que ser feito pelo próprio país e com a ajuda da comunidade internacional.
"Antes de tudo, temos de nos organizar internamente. Os apoios da comunidade internacional apenas devem servir para o reinvestimento que possa dar valor acrescentado à nossa economia, mas não para o nosso consumo como tem sido até aqui", disse o ministro da Economia guineense.
A leitura que Demba Dahaba faz da situação da Guiné-Bissau, vai ao encontro da que o representante do PNUD no país deu aos jornalistas quando comentava o relatório do desenvolvimento humano relativo ao ano 2006.
Segundo Michel Balima, apesar de "alguns sinais de avanços" existem ainda "situações preocupantes" no que concerne à vida das populações guineenses, nomeadamente nas áreas da saúde pública e sistema escolar que se apresentam deficitários.
O responsável do PNUD indicou que o relatório hoje apresentado no país contém propostas no sentido de mudança de políticas e comportamento dos governantes e da população para que se atinja a qualidade na prestação de serviço exigidos.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=18313&catogory=Guin%E9%20Bissau
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