"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mais uma história amena!

Como estou de férias, sem dar aula, estou um pouco desinteressado das tragédias do mundo. Então falarei de outro assunto ameno. Quando a minha avó estava doente, eu conheci uma prima dela, Maria da Conceição, uma pessoa muito divertida e interessante. As famílias das minhas das minhas avós são de Jataí-GO. Jataí é uma cidade que cresceu em termos populacionais, mas parece que parou no tempo em relação a arquitetura das casas, no semblante da cidade, parece uma cidade lenta. Então a Conceição é de lá, hoje mora em Brasília. Em Jataí ela é conhecida por ser uma professora muito brava, ela era professora particular, todos os alunos custosos, problemáticos eram mandados para ela, que não tinha parcimônia no uso da palmatória. Hoje ela não imagina como conseguia fazer isso. A Conceição chegou a ter que morar debaixo de uma mangueira e dar aulas por lá, fizeram até poesia sobre isso. Mas o melhor dela é que ela sempre foi autodidata, estudou pelos programas de rádio do Alziro Zarur (fundador da Legião da Boa Vontade-LBV), tendo aprendido bem o português passou a estudar esperanto. Há vários projetos de línguas universais não-nacionais, o Esperanto é a mais bem-sucedida dentre elas, foi criada pelo polonês Lazaro Zamenhof. Depois de aprender Esperanto começou a se corresponder com os soviéticos e receber materiais para estudar russo de forma autodidata. Não era comunista, mas era de esquerda, participou do grupo dos 11 do Brizola, e participou das campanhas dele até 1994. E quando se mudou para Brasília, freqüentando a embaixada da União Soviética constatou que havia aprendido mesmo russo e com fluência. Na seqüência passou estudar francês e outros idiomas sempre de forma autodidata e continua fazendo isso hoje aos 91 anos. Além de estudar para se exercitar, ela coloca uma música no quarto dela e começa a dançar e pular. É uma figura ótima para se conversar, muito alto astral e histórias ótimas, ninguém consegue ficar sem rir.

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