A Constituinte boliviana ao discutir a capital e a autonomia regional abriu um barril de pólvora, conflitos centenários que estavam adormecidos foram recuperados, a convocação de cabildos reapareceu e há um risco que a Bolívia venha a se fragmentar. Esse é o risco de se colocar o povo na rua. Todo líder político ao convocar o povo para luta imagina que terá o controle durante todo o percurso, mas isto de fato nunca ocorre. O povo não existe e logo as contradições se manifestam, porque a incompatibilidade entre os diferentes interesses se manifestam, os grupos se diferenciam, e o povo agora autônomo e em movimento coloca em xeque o projeto inicial. Se todos foram fracos chega-se à guerra civil, se um grupo for dominante consegue implementar reformas e impor seus interesses contendo os conflitos por mais algum tempo. A Bolívia unida é pobre, fragmentada seria paupérrima. Não interessa ao Brasil a fragmentação da Bolívia, e por isso caso os problemas se agravem será na porta do Lula que o Morales irá bater pedindo ajuda.
Ontem a igreja boliviana fez uma manifestação em todo país em defesa da unidade do país. A reportagem pode ser lida no link abaixo.
http://www.la-razon.com/versiones/20070728_005981/nota_247_459461.htm
Ontem a igreja boliviana fez uma manifestação em todo país em defesa da unidade do país. A reportagem pode ser lida no link abaixo.
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