É claro que Joaquim Roriz deveria perder o poder, é evidente que é corrupto e não presta, desde que me mudei para Brasília sei disso e ouço isso em todas as campanhas políticas no Distrito Federal, portanto é lamentável que ele não tenha perdido o poder pelo voto popular, pelo voto daqueles que ele sempre manipulou. Pois da forma que perdeu o poder é certo que a qualquer momento pode ser reconduzido ao poder nos braços do povo e Roriz e seus aliados sempre poderão argumentar que o povo os absolveu. Outro aspecto negativo do caso Roriz é constatar que a liberdade de roubar é garantida na baixa esfera de poder, o sujeito só é colocado em risco quando ascende a cargos federais e fica exposta à grande imprensa nacional. Enquanto Roriz, Roseana, Renan operavam nos seus feudos eram praticamente inimputáveis, quando o movimento deles começa a desalojar outros do poder, então seus atos são do interesse da imprensa e da Justiça. Roriz e Renan são ladrões há mais de 20 anos, a Roseana faz parte de uma oligarquia que controla o Maranhão há quase 50 anos, então não há novidade nas suas ações, mas apenas no interesse por elas. Também é lamentável constatar o baixo nível político do DF que já perdeu três senadores e corre o risco de perder mais um. E é surpreendente que isso ocorra, porque o nível de politização da população do DF é alto, e polarização política também, alta competitividade deveria viabilizar a seleção dos melhores quadros. No entanto, não é o que ocorre no DF mesmo nos outros partidos. E que Joaquim Roriz possa algum dia recuperar a paz de espírito com alguns anos de reflexão na cadeia.
"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."
Ignácio Ellacuría
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