Capital sem luz e água potável por falta de dinheiro para combustível
A capital da Guiné-Bissau está as escuras e sem água potável desde o fim-de-semana, devendo a situação manter-se por um período indeterminado, indicou hoje fonte oficial da Empresa de Electricidade e Águas (EAGB).
De acordo com Faustino Cunha, porta-voz da EAGB, empresa estatal, a situação deve-se à falta de verbas para a compra do gasóleo para alimentar a central eléctrica de Bissau.
A empresa necessita de pelo menos 100 milhões de Francos CFA (152,4 mil euros) para a compra do gasóleo, mas o governo diz só estar disposto a avançar sete milhões de Francos CFA, verba que apenas dá para comprar pouco mais de 20 mil litros de combustível para central, indicou Faustino Cunha.
O governo, em nome das instituições estatais, é o principal devedor da EAGB, situação que tem dificultado o normal funcionamento da empresa que se vê confrontada, sistematicamente, com falta de liquidez para a compra do gasóleo, acrescentou ainda o porta-voz da EAGB.
Os clientes particulares da empresa raras vezes pagam o consumo da electricidade e água, alegando o não pagamento de salários aos funcionários públicos.
A falta de luz eléctrica e água potável na capital da Guiné-Bissau preocupa a direcção da EAGB numa altura em que o país está na época das chuvas, normalmente propícia ao surgimento da cólera.
Em 2005, os serviços sanitários guineenses registaram mais de cinco mil casos da cólera, doença considerada endémica no país, de que resultaram cerca de 50 mortos.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=18782&catogory=Guin%E9%20Bissau
A capital da Guiné-Bissau está as escuras e sem água potável desde o fim-de-semana, devendo a situação manter-se por um período indeterminado, indicou hoje fonte oficial da Empresa de Electricidade e Águas (EAGB).
De acordo com Faustino Cunha, porta-voz da EAGB, empresa estatal, a situação deve-se à falta de verbas para a compra do gasóleo para alimentar a central eléctrica de Bissau.
A empresa necessita de pelo menos 100 milhões de Francos CFA (152,4 mil euros) para a compra do gasóleo, mas o governo diz só estar disposto a avançar sete milhões de Francos CFA, verba que apenas dá para comprar pouco mais de 20 mil litros de combustível para central, indicou Faustino Cunha.
O governo, em nome das instituições estatais, é o principal devedor da EAGB, situação que tem dificultado o normal funcionamento da empresa que se vê confrontada, sistematicamente, com falta de liquidez para a compra do gasóleo, acrescentou ainda o porta-voz da EAGB.
Os clientes particulares da empresa raras vezes pagam o consumo da electricidade e água, alegando o não pagamento de salários aos funcionários públicos.
A falta de luz eléctrica e água potável na capital da Guiné-Bissau preocupa a direcção da EAGB numa altura em que o país está na época das chuvas, normalmente propícia ao surgimento da cólera.
Em 2005, os serviços sanitários guineenses registaram mais de cinco mil casos da cólera, doença considerada endémica no país, de que resultaram cerca de 50 mortos.
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