"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 26 de agosto de 2007

IV Congresso sobre Defesa Nacional (Atividades diversas)

Agora irei comentar as atividades da tarde após as palestras da manhã e a programação noturna, as atividades noturnas parecidas com festa não serão comentadas, porque só servem para ouvir besteiras e as besteiras terão espaço específico.

1. Navegação nos Avisos de instrução ou veleiros oceânicos. Fomos nos Avisos de instrução que são os navios onde os aspirantes aprendem seu ofício. Fomos lá na parte mais alta do navio (que tem um nome que eu não lembrarei porque ignorei as informações que estavam sendo passadas) vendo toda a Baía de Guanabara. Uma das coisas que me interessei e pedi para ver foi uma carta náutica, e aí o aspirante foi muito atencioso explicando a carta mostrando como era utilizada, como relacioná-la com o radar, etc. E engraçado que eles acham que quem tem uma lancha sabe ler uma carta náutica, obviamente eu acreditei e manifestei a toda a minha confiança na informação.

2. Biblioteca: observação paralela. Por ser uma instituição antiga achava que teria grandes obras na biblioteca que seria melhor que a AFA, mas isso não se confirmou. E provavelmente isso está relacionado a proibição que eu vi na área de aulas dos alunos, são proibidos de ler livros e revistas que não tenham relação com a questão naval. Mas continuando com o parêntesis, ainda assim teve três livros que me interessaram e eu tirei xérox de uma parte. Não deixaram tirar xérox do livro completo, e pior não me deixaram pagar. Disseram que era muito mais difícil receber do que me dar de graça e resolver o problema depois, porque não podiam receber em dinheiro. Acho que foi outra forma de me desestimular a pedir cópias de outros livros também. Em sendo verdade, mostra como a rigidez do serviço público não evita a corrupção, mas pode impedir que ela não ocorra. Desviaram o dinheiro e não aceitaram que eu devolvesse. Também não insisti muito porque não me chamo Luís Felipe.

3. Espaço Cultural da Marinha e Museu Naval. O mais interessante foi entrar num submarino e descobrir que submarino é lugar para anões, não é possível levantar a cabeça, não há espaço para nada, quem tem claustrofobia não agüenta nem começar a visita, é muito desagradável lá dentro. Também foi interessante ver objetos retirados de navios naufragados nos séculos XVII e XVIII, como eles haviam sido modificados pelo mar. Foi na visita ao Museu Naval que tivemos que passar por uma área muito feia, com esgoto aberto, além do odor horrível que vinha do mar. O Museu Naval mesmo não é grande coisa, muitas réplicas de navio, não me chama atenção enquanto museu. O pior do passeio foi a guia do Espaço Cultural da Marinha, um horror, impossível ser mais chata, obviamente não consegui acompanhá-la, passei na frente e fui olhar as coisas sozinho. Claro que o Luís Felipe, que puxa-saco até de guia de turismo adorou a criatura, mas foi o único. Isso desconsiderando a opinião do Renato que às vezes consegue ser mais chato do que eu. A guia do Museu Naval era boazinha, mas não tinha voz para a quantidade de gente.

4. Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Foi uma boa apresentação. Infelizmente o final destoou do resto, pois tocaram Ivete Sangalo, aí derruba qualquer apresentação minimamente civilizada apesar de terem apresentado diferentes tipos de músicas.

5. Demonstração de Operação Anfíbia. Certamente foi a melhor atividade. Primeiro, houve uma demonstração de resgate utilizando helicóptero para deixar forças em terra para realizar o resgate e depois o transporte da vítima e posteriormente dos soldados. Depois houve ma demonstração de operação anfíbia mesmo, quatro carros anfíbios foram lançados ao mar, chegaram a praia se dirigiram para o alvo, descarregaram as armas e soldados, explodiram o alvo, acompanhados por um helicóptero e tropas deixadas por ele, além de tropas em terra camufladas. E bem camufladas, o Cauê já havia criticado a camuflagem dos militares brasileiros, mas lá no local ninguém conseguiu perceber que havia soldados deitados na grama, até o Cauê teve que controlar a ranzinzisse e se render à camuflagem dos militares. Depois vimos os armamentos, pudemos entrar nos carros de combate, ver as baterias antiaéreas. Vou interessante ver a casinha de madeira desaparecendo completamente. E claro depois fiquei sabendo que serviu de desculpa para a professora Márcia ficar se jogando nos braços do almirante Leitão, tive que passar meia hora no café da manhã ouvindo esta criatura falando para o tenente o quanto o almirante sabia tratar as mulheres e veja que ela apenas conversou com ele e ficou se jogando em cima dele sempre que se assustava. Não foi nem divertido ouvir isso na hora porque foi muito repetitivo. Mas permite formular hipóteses sobre as mulheres.

6. Visita ao Pão de Açúcar. Realmente a vista é linda, andar de bondinho é chato. Depois de ver a vista, andar pela cidade, meus alunos chatos continuaram dizendo que nunca morariam no Rio. Depois do Pão de Açúcar fomos deixados no shopping Rio Sul. A Marinha deu 15 reais em tíquete para cada um para jantar fora da Escola Naval e fomos ao McDonalds. Imaginei que seria o passeio mais chato, paulistas vivem em shopping, meus alunos teriam a obrigação de odiar ainda mais que é um shopping relativamente pequeno. Mas adoraram ficaram encantados com os preços dos Cds e foram as compras. Menos obviamente o Luís Felipe, fato que será comentado na parte das besteiras.

7. Visita ao navio aeródromo São Paulo. O porta-aviões São Paulo impressiona pelo tamanho. Você se sente minúsculo e o poder do Estado parece enorme. Fiquei impressionado com as informações coletadas, com as necessidades da marinha e também estou neste lobby, precisamos de mais armamentos para a marinha brasileira. Novamente até o esquerdista Cauê ficou admirado com o poder naval brasileiro, e a Tamiris vai permitir que alguns marinheiros comam melhor por alguns dias, comprou mais de vinte chaveiros do porta-aviões além de outras coisinhas.

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