Modificado às 13:00hs do dia 27/08.
1. Comecemos pelo ídolo do Luís Felipe, o general Bini. O general Bini é o Jesse Valadão do exército brasileiro. Nenhuma feminista trabalharia pra ele. O ano passado ele estava com claras segundas intenções com as minhas alunas no jantar dançante. Só se refere às subordinadas como meninas e não chama os subordinados de meninos. Na entrega dos certificados este ano, ele foi patético, todo mundo percebeu os olhares (com os óculos na ponta do nariz) que ele dava na bunda das moças depois que pegavam o diploma, e que quando era um rapaz que receberia o diploma das mãos dele, e ele demorava olhar pra frente, ficava de olho nas moças ao lado, obviamente com todo mundo rindo. E como no ano passado ele bajulou todo mundo pedindo aplausos e mais aplausos, é uma figuraça.
2. O Luís Felipe elogiou tudo, só não conseguiu ser mais bajulador que o mestre dele, general Bini. Mas o Luís Felipe não é normal. Soube que ele tirava xerox na empresa como todo mundo fazia, mas com uma diferença, depois ele iria no financeiro pagar pelas cópias, ninguém queria receber até porque não havia preço, mas em árida negociação consigo mesmo o Luís Felipe estabeleceu que pagaria sempre sete centavos por cada cópia e depois ia no financeiro entregar o dinheiro. Honestidade ou burrice? Quando ele erra no serviço ele se prontifica sempre a pagar o prejuízo, em um quando ele ia falar com o chefe foi impedido pelos colegas que nunca haviam visto aquilo e explicaram que pelos valores dos erros ninguém nunca receberia salário, mas a consciência do Luís Felipe pesa. Todos nós recebemos 15 reais em tíquete da Marinha para jantar na quinta-feira, o Luís Felipe guardou cinco para jantar com a japonesa. E quanto a cidade do Rio de Janeiro lucrou com a passagem do turista Luís Felipe pela cidade? Nada, nem com telefonema ele gastou. O Luís Felipe estava sentado numa cadeira, aí o “sobrinho” dele disse Felipe levante que vc está sentado no meu amigo invisível. O Luís Felipe ignorou, mas a namorada dele disse pra ele levantar que era verdade mesmo. Qual o tamanho do medo do L.F.? A cunhada do LF iria viajar para o Japão e disse para o filho, se eles aparecerem para pedir alguma coisa fale pra eles esperarem a mamãe voltar, de quem vcs acham que ela estava falando? Dos espíritos, dos amiguinhos invisíveis dele! E qual o tamanho do medão do LF? Em 1999, com o que ele estava tentando parar?
3. É crível que o Luís Felipe, a Tamiris e o Renato tenham banda e mexam com música? Não seria exótico demais?
4. Seja na AFA ou na Escola Naval, os cadetes da AFA não resistem a inventar umas dancinhas gays, é cada coreografia ridícula.
5. Cavaleiros do Zodíaco é assunto? Descobri que meus alunos adoram, e por isso o apelido do Luís Felipe é kiki (nem irei comentar que o apelido da minha prima também é kiki).
6. Fale mal do Tamandaré, mas não fale mal do Greenhalgh na Escola Naval, ele está em todos os lugares, morreu impedindo que o pavilhão nacional fosse retirado do mastro. Dá nome ao auditório e está em todos os lugares.
7. Já vi elevador privativo, na Escola naval tive a oportunidade ver a escada privativa do comandante, isso mesmo escada privativa. É cada besteira que se cultiva neste país.
8. Novamente o Renato fez a apresentação pelo grupo dele e desta vez não disse que o homem branco é sedutor e irresistível, nem ficou com tique de pegar no cabelo, fez uma apresentação melhor do que no ano passado, mas fez a apresentação vestindo uma bermuda, mereceria um zero. E queria criar polêmica, queria debater com os grupos que apresentavam.
9. Perguntei para um cadete da AMAN porque ele fazia AMAN, é um rapaz aparentemente esclarecido, lê livros relevantes, mas não soube dar uma boa resposta do que faz na AMAN. Ele também mostra os problemas da instituição militar, era o único do terceiro ano e era excluído pelos outros. Veja que situação acabou-se juntando ao grupo do Unibero.
11. No Bar dos Aspirantes há uma sala de televisão coletiva. Eu estava lá lendo um livro durante p intervalo do almoço quando chegaram alguns aspirantes. Um aspirante foi aumentar o volume da TV, mas não sei o que ele aprontou que desligou a televisão. Aí quando ele religou voltou no mosaico da Sky onde se escolhe os canais pay-per-view tentando ir para o canal que eles estavam assistindo antes acabou clicando sobre o Sex Hot. E aí quando eu olhei estava passando um cena de filme pornô e eu disparei a rir e disse vc assinou o pay-per-view, o outro que estava com ele falava que isso cara vc assinou ppv. O cara ficou desesperado por ter sido descoberto e eu fui logo avisando que se me perguntassem eu entregaria os dois. Assinaram uma e hora e meia de filme pornô por 11 reais. Nome do filme: Bate que eu dou. Eu não entendo como deixam liberado para alguém assinar ppv e a sorte deles é que foi no período do Congresso e poderão culpar os Congressistas. Foi engraçado, ri muito do desespero deles.
12. Na biblioteca há um degrau logo depois que se entra. Uma tenente de Brasília levou um tombo, mas um tombo com a cara no chão. Foi uma cena muita engraçada. O aspirante ficou desesperado para ajudá-la, parecia barata tonta, até ambulância chamou. Segurei para não rir da cena patética.
13. O comandante Brasil nas instruções iniciais disse que as perguntas seriam feitas por ordem de chegada. Aí me preparei para garantir a pergunta questão, e a Tamaris, o Luís Felipe, o Cauê e o Renato fizeram questões também e as nossas foram as primeiras a serem entregues. Aí quando a primeira questão é feita não é nossa e vi a mulher responsável selecionando as questões, fiquei p. da vida. Fiz um esforço descomunal para não reclamar, mas não aguentei, fui lá dar uma bronca na organização. O que garantiu as nossas perguntas, e no final a professora veio pedir muitas desculpas, disse que tinham passado a informação errada sobre a questão da ordem de chegada, eu disse que entendia não fazer todas as nossas perguntas, mas não ser a primeira era demais, etc e tal.
14. Uma das perguntas respondidas pelo Samuel Pinheiro Guimarães foi a do Renato. O Renato perguntou sobre a questão dos atletas cubanos, sobre o Brasil não ter dado asilo. O embaixador ficou p da vida e já começou dizendo que não era asilo, mas refúgio a denominação correta, já começou avacalhando com o Renato por aí. Pena que não tinha réplica.
15. Na Escola Naval há uma capela ao lado do Bar dos aspirantes. Um dia entrei lá e havia um sujeito cantando com outros dois. Aí fiquei lá sentado e um começou a doutrinar, logo pareceu que eram evangélicos como desconfiei desde o início, primeiro o sujeito começou a falar sobre Pedro e dizer que não foi o primeiro Papa, acho que ele estava tentando me provocar. Depois ele começou a criticar as músicas gospel, disse que na verdade era música gosma e que era um absurdo esse negócio de funk gospel, axé gospel, rock gospel, etc. Isso é o verdadeiro ecumenismo, dentro de um templo católico, construído pela Igreja do Rio e falando mal dos católicos. E uma missa é celebrada todos os dias às 06:10hs, queria ter ido para ouvir que tipo de homilia o padre faria, o que seria criticado, mas todos sabem que este horário é impossível pra mim mesmo a corneta tocando um pouco antes das seis da manhã.
16. Quem critica o aeroporto de Congonhas não conhece o Santos Dumont. Já havia passado por ele, mas não tinha a visão que tive a partir da Escola Naval. Fico me perguntando quem foi o gênio que pensou que aquele era um bom local para um aeroporto. O ucraniano que desbancou o chinês como o homem mais alto do mundo se tiver boa impulsão consegue pular e tocar o avião quando ele sai do chão correndo da rua para dentro da pista. Quem está passando pela rua indo para a Escola Naval contornando a pista tem a nítida sensação que irá se chocar com o avião decolando e que o avião que estiver pousando irá tropeçar no carro que está passando.
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