De pé, oh vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia o povo já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo, oh produtores
Messias, Deus, Chefes Supremos
Nada esperamos de nenhum
Unamos forças e tornemos
A terra-mãe, livre e comum
Para não termos protestos vãos
Para sairmos deste antro estreito
Façamos nós por nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito
Crime de rico a lei encobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais a todos os seres
Não mais deveres, sem direitos
Não mais direitos, sem deveres
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificam tal riqueza
sobre o suor de quem trabalha
O produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo só quer o que é seu.
Fomos do fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores
A corja vil e cheia de galas
Nos quer a força, canibais
Logo verá que as nossas balas
São para os nossos generais
Somos o povo dos ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Oh parasita, deixa o mundo
Oh parasita que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol de fulgurar
Bem unidos façamos
Desta luta a final
De uma terra sem amos
A Internacional.
"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."
Ignácio Ellacuría
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
HINO DA INTERNACIONAL COMUNISTA
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