Vejam o título da reportagem publicada pelo site Notícias Lusófonas. Inacreditável, nem em piada de português eu esperava ver isso.
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=18118&catogory=Brasil
Brasil faz estremecer a economia mundial. Impasse no G4
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Brasil faz estremecer a economia mundial. Impasse no G4
A cimeira de Londres, enquadrada na rodada de Doha, não correu num clima consensual. Na quinta-feira, os responsáveis do Brasil, que com a Índia, os EUA e a União Europeia completam os denominados G4, terão saído desapontados da reunião. Na verdade, brasileiros e indianos abandonaram as negociações que visavam diminuir as barreiras comerciais.
Por Arménio Carvalho dos Santos
Em questão está uma proposta apresentada pelo governo de Brasília à Organização Mundial de Comércio (OMC) que pretende uma redução de 30% nas taxas de importação de bens industriais europeus e americanos, acima do nível de 20% desejado pelos países ricos. Segundo os brasileiros, a abertura dos mercados agrícolas e industriais e a intenção de beneficiar um acesso mais fácil ao Mercado internacional, por parte dos países em desenvolvimento, não se fazem notar actualmente.
Os EUA pretendem, inclusive, ver reduzidos os subsídios a produtores agrícolas, em 17 biliões de dólares. Brasil e Índia entendem que a diminuição é brutal, sendo que concordam apenas com um corte a rondar 12 biliões de ajuda aos países.
A imprensa internacional destacou a falta de capacidade negocial por parte dos quatro representantes, sendo que os jornais norte-americanos foram os mais corrosivos ao acusarem Brasil e Índia de “possuírem um atitude inflexível e inibidora da conclusão de um possível acordo”.
Em entrevista ao jornal inglês Finantial Times, a responsável norte-americana presente na reunião, Susan Schwab, afirmou que o Brasil teve uma posição tão irreversível “por ter escolhido a solidariedade económica entre os países em desenvolvimento em detrimento dos seus próprios interesses económicos".
O que é certo é que o Brasil é visto, progressivamente, como um país com grandes potencialidades comerciais e a sua estratégia passa pela maximização dos protocolos que, como este, visam auxiliar a sua evolução.
A rodada de Doha é um projecto da OMC e teve início em Novembro de 2001, no Qatar. Desde então foram organizados encontros em que as conversações se centram na forma de unir os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento. Relativamente ao último grupo, as nações envolvidas formam o G20, do qual se destacam Brasil, Índia e a China.
Por Arménio Carvalho dos Santos
Em questão está uma proposta apresentada pelo governo de Brasília à Organização Mundial de Comércio (OMC) que pretende uma redução de 30% nas taxas de importação de bens industriais europeus e americanos, acima do nível de 20% desejado pelos países ricos. Segundo os brasileiros, a abertura dos mercados agrícolas e industriais e a intenção de beneficiar um acesso mais fácil ao Mercado internacional, por parte dos países em desenvolvimento, não se fazem notar actualmente.
Os EUA pretendem, inclusive, ver reduzidos os subsídios a produtores agrícolas, em 17 biliões de dólares. Brasil e Índia entendem que a diminuição é brutal, sendo que concordam apenas com um corte a rondar 12 biliões de ajuda aos países.
A imprensa internacional destacou a falta de capacidade negocial por parte dos quatro representantes, sendo que os jornais norte-americanos foram os mais corrosivos ao acusarem Brasil e Índia de “possuírem um atitude inflexível e inibidora da conclusão de um possível acordo”.
Em entrevista ao jornal inglês Finantial Times, a responsável norte-americana presente na reunião, Susan Schwab, afirmou que o Brasil teve uma posição tão irreversível “por ter escolhido a solidariedade económica entre os países em desenvolvimento em detrimento dos seus próprios interesses económicos".
O que é certo é que o Brasil é visto, progressivamente, como um país com grandes potencialidades comerciais e a sua estratégia passa pela maximização dos protocolos que, como este, visam auxiliar a sua evolução.
A rodada de Doha é um projecto da OMC e teve início em Novembro de 2001, no Qatar. Desde então foram organizados encontros em que as conversações se centram na forma de unir os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento. Relativamente ao último grupo, as nações envolvidas formam o G20, do qual se destacam Brasil, Índia e a China.
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