"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

sábado, 30 de junho de 2007

O idioma de Deus

Quem já estudou russo algum dia entrou em contato com a frase de (vou usar a transliteração da minha professora e não a que é normalmente usada) Mirail Vassilievitch Lomonóssov, "criador" do idioma russo, que diz: "Carlos V, imperador, aconselhava a falar: com Deus em espanhol, com os amigos em francês, com os inimigos em alemão e com as damas em italiano. Mas se Carlos V conhecesse a língua russa, diria, certamente, que em russo se pode falar com todos: com deus, com os amigos, com os inimigos e com as damas, porque a língua russa tem a majestade do espanhol, a vivacidade do francês, a força do alemão, a leveza do italiano e, além disso, a riqueza, a expressividade e a concisão do latim e do grego." O russo pode ser tudo isso, mas para falar com Deus não serve nem o russo, nem o espanhol, nem latim. A língua de Deus é o árabe. É impossível alguém não achar bonito o Alcorão ou a Bíblia cantados em árabe. Agora se tem um idioma que certamente não para falar com Deus é o japonês. Na comemoração dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil houve uma missa comemorativa em japonês na Paróquia Pessoal dos Japoneses, que horrível! Dói no ouvido.
Feita a consideração principal passemos às secundárias. Vejam que Carlos V, talvez o maior dos Habsburgo, não mencionou o inglês, o que mostra o quanto o mundo mudou, naquele tempo o inglês não servia para nada, era língua dos povos atrasados. E realmente o alemão é insuperável como língua para atacar.

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