"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Joseph Stiglitz

Ouvi falar do Stiglitz no primeiro semestre do mestrado em economia. Um dos economistas novo keynesianos que se prendiam aos dogmas neoclássicos, mas que vendo que a realidade não se enquadrava neles encontrava um pequeno espaço para o Estado. No entanto, na prática as recomendações de Stiglitz nunca foram muito melhores que a dos neoliberais mais extremados. Aí ele foi para o Banco Mundial, continuou sendo um conservador. Saiu do Banco Mundial e virou um crítico da globalização e da economia americana dos anos 90, não fez uma reconstrução teórica, passou a apenas fazer críticas, denúncias, o que é ótimo, mas isso qualquer um faz. O que se espera de um intelectual que ganhou o Nobel de economia é que reavaliasse a sua teoria, a renegasse e desenvolvesse outro e não que adotasse a posição de profeta. É uma pena. E o pior é que o normal é que ocorra isso sempre que os intelectuais se deixam tomar pela indignação. No Brasil, por exemplo, temos a professora Maria da Conceição Tavares cuja obra dos anos 70 e 80 é sólida e consistente, hoje ela só produz textos indignados, não consegue produzir ma reflexão teórica profunda. No Brasil, esta é uma situação bastante generalizada entre intelectuais de esquerda. No Brasil, a direita nunca conseguiu uma reflexão teórica sólida ou é apologética ou denuncista.

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