Há muito tempo que não assisto a tv aberta, não porque na tv a cabo a programação seja muito melhor, mas porque eu prefiro as porcarias da tv a cabo mesmo. Mas estes dias, devido a problemas com a Net, tive que assistir a tv aberta e aí assistir o Programa do Jô. Me senti transportado para a Venezuela, e que a Globo seria fechada dada a campanha sistemática contra a classificação indicativa obrigatória. A análise prévia para classificação etária dos programas de TV NÃO é censura. O governo não quer determinar os conteúdos dos programas de TV, mas apenas estabelecer uma relação entre o conteúdo, a idade e o horário. Isso em nada limita a enorme criatividade dos autores, produtores, diretores, podem continuar colocando um monte de besteiras, sacanagens na TV sem problema. No entanto, o Jô Soares fez um discurso junto com outros participantes do programa como se houvesse censura, como se o conteúdo fosse limitado e dizendo que os pais é que devem controlar o que os filhos assistem como se os pais tivessem condições de fazer isso, tivessem tempo de assistir previamente ou assistir junto para explicar o certo diante do errado. Não haverá censura, se a Globo quiser colocar um striptease da Xuxa na TV, pode, só não poderá ser pela manhã porque as crianças estão assistindo e eu estou dormindo, mas se for a uma hora da madrugada, tudo bem, eu estarei acordado pra ver e as crianças mais espertas também, e assim a Globo estará satisfeita, o governo e todos nós. A classificação indicativa obrigatória é fundamental para o país e para mim para garantir que não haverá nada interessante na TV enquanto eu durmo e enquanto eu trabalho.
A legislação brasileira é muito tolerante mais até do que os programas de TV o governo precisa controlar os comerciais. É preciso acabar com todas as propagandas destinadas a crianças, acabar com todas as propagandas com crianças, limitar as propagandas para adolescentes, entre outras restrições. Não precisa tomar como exemplo nem uma legislação sueca, ou finlandesa, ou alemã, basta tomar como exemplo os EUA.
A legislação brasileira é muito tolerante mais até do que os programas de TV o governo precisa controlar os comerciais. É preciso acabar com todas as propagandas destinadas a crianças, acabar com todas as propagandas com crianças, limitar as propagandas para adolescentes, entre outras restrições. Não precisa tomar como exemplo nem uma legislação sueca, ou finlandesa, ou alemã, basta tomar como exemplo os EUA.
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