"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

domingo, 16 de dezembro de 2007

Moçambique parece o Brasil! E agora já sabemos por onde Gal Costa anda!

Governo poderá sancionar acusado de fraude em show de Gal Costa
O governo moçambicano ameaçou retirar o alvará de um promotor de espectáculos, a Artegosto, que cancelou à última hora um concerto da cantora brasileira Gal Costa, num acto presumivelmente “fraudulento”, associado à empresa de telefonia móvel estatal.
Gal Costa esteve no fim-de-semana passado na capital moçambicana para realizar dois concertos, que acabaram por ser controversos, porque, o primeiro iniciou tardiamente, enquanto o segundo foi anulado sem explicação plausível ao público por parte do promotor do evento.
Após o anúncio dos shows para sábado e domingo, que mereceu forte publicitação na comunicação social moçambicana, o primeiro espectáculo da cantora brasileira no país, que se realizou no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, arrancou com um atraso de uma hora. O custo de bilhete era de 69 euros.
Já no segundo dia, domingo, o público deslocou-se a um dos pavilhões em Maputo para assistir ao espectáculo inicialmente marcado para 18h30, mas esse nunca se realizou. Duas horas depois da marcação da hora prevista do concerto, um responsável pela empresa produtora, a Artegosto, peremptoriamente e sem qualquer justificação subiu ao palco para informar: “o espectáculo foi cancelado”, retirando-se de seguida.
Os espectadores contestaram, exigindo o reembolso do dinheiro, mas não obtiveram de imediato uma resposta favorável dos promotores do evento, que, segundo a imprensa moçambicana, se puseram em fuga.
Uma equipa de inspectores do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, entidade que concede alvarás para a realização de eventos culturais, está a investigar o caso, visando apurar as razões que estiveram por detrás da suspensão, sem aviso prévio, do show da cantora brasileira.
A directora nacional adjunta de Cultura, Cândida Mata, disse ao jornal Notícias de Maputo que a Artegosto não pediu autorização para promover o espectáculo, além de não ter cumprido uma série de preceitos que antecedem a realização de um evento daquela natureza.
Entre os requisitos a serem respeitados, consta o depósito de um programa completo do espectáculo na direcção da Cultura, que inclui o contrato dos músicos, os honorários, a indicação de local e hora do arranque do show.
Os promotores deveriam igualmente ter anunciado com uma certa antecedência o cancelamento do espectáculo e não abruptamente como acabou acontecendo.
Caso o Ministério da Educação e Cultura apure que a “Artegosto agiu de má fé, ela será sancionada (a pena pecuniária será estimada em cerca de nove mil euros), segundo o previsto nas normas de realização de espectáculo”, disse Mata.
Um dos patrocinadores do evento era a empresa de telefonia móvel estatal, a mCel, que se distanciou do caso.
Num comunicado emitido, aquela operadora de telefonia móvel declinou qualquer responsabilidade sobre os acontecimentos de domingo, imputando-a à entidade produtora, a Artegosto.
“A mCel não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Qualquer situação que possa ter decorrido é de total responsabilidade da Artegosto. E tínhamos acordado que tudo devia correr tudo bem”, indicou a empresa.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=20146&catogory=Mo%E7ambique

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