"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Saudades de Cláudio Humberto Rosa e Silva!

É verdade, a que ponto descemos, é possível ter saudades do tempo de Cláudio Humberto Rosa e Silva. Cláudio Humberto Rosa e Silva foi alçado do nada para a posição de porta-voz do governo Collor, defendeu com unhas e dentes o governo, adotou a postura do bateu-levou. Após sair do governo tem uma coluna de relativo sucesso mais pelas notinhas difamatórias do que por notícias de verdade. Mas Cláudio Humberto Rosa e Silva nunca foi diferente disso e nunca quis ser. Alguns colegas jornalistas notórios de Cláudio Humberto não tem o mesmo comportamento. Tereza Cruvinel está deixando a sua coluna Panorama Político no jornal "O Globo" para assumir a presidência da TV pública criada pelo governo Lula e no mesmo movimento retira a jornalista Helena Chagas do SBT para ir para a TV pública. Tereza Cruvinel é também comentarista da Globo News, já foi uma das meninas do Jô, no primeiro governo Lula promoveu um almoço em sua casa em Brasília para o presidente os jornalistas que cobrem o Planalto para tentar melhorar as relações entre Lula e os jornalistas que estavam bastante tensas na época. Esse comportamento era suspeito, mas nunca vi uma defesa ardorosa do governo Lula. Ao contrário, da Helena Chagas no seu blog se mostrou claramente petista ultimamente. Não há um problema em jornalistas serem petistas, mas há um problema quando o governo encontra quadros para ocupar cargos públicos em jornalistas da grande imprensa. Cláudio Humberto não era nada. Mas quando Tereza Cruvinel, Franklin Martins, Helena Chagas saem de posições na grande mídia para ocupar cargos públicos coloca-se uma suspeita muita grande sobre as relações anteriores e sobre as opiniões que foram emitidas sobre o governo. Não é muito diferente do comportamento de Mônica Veloso, também jornalista, a diferença é apenas o local onde a "atividade jornalística" é exercida. Daí se nota que o problema do Brasil não é apenas o controle da imprensa por poucas empresas, mas a relação promíscua entre os principais jornalistas do país e os governo do dia.

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