Os intelectuais, em geral, tem um grande problema acham que podem falar sobre qualquer assunto. Poderia dar exemplos brasileiros, mas como na pesquisa sobre Michel Camdessus reencontrei Régis Debray falarei sobre ele. Debray ficou famoso pela teoria do foco, ele transformou em teoria revolucionária a ação de Fidel castro em Cuba e passou a defender que a Revolução iria ocorrer a partir de um foco revolucionário, não era necessário um amplo movimento de mobilização das massas. O foquismo foi um teoria bastante popular nas esquerdas latino-americanas nos anos 60 e 70, de fato, os movimentos de resistências armada aos regimes militares na América Latina. Anos depois, Debray se torna teórico da mídia. E agora descubro existir um relatório Debray sobre ensino religioso nas escolas francesas. Debray foi convidado a alguns anos pelo ministro da Educação da França a elaborar um relatório sobre como deveria ocorrer o ensino religioso na França. No Brasil tem um sujeito que nos anos 80 quando movimentos sociais era moda pesquisava movimentos sociais e tinha ligações com as teorias marxistas, nos anos 90 começou tratando de questões ecológicas, depois das maravilhas do mundo globalizado do neoliberalismo e por fim se tornou um ardoroso defensor da política externa de Bush. E diante da pergunta do que ele entende de fato, só se pode dizer, de nada.
"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."
Ignácio Ellacuría
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