Depois de ter descoberto que Michel Camdessus, ex-diretor-gerente do FMI, além de católico praticante, é seguidor da doutrina social católica, pesquisei mais sobre o assunto na internet e descobri que ele dirigiu depois que saiu do FMI as Semaines Sociales de France que existem desde1904 e faz parte de um movimento chamado Campaigne pour une société plus juste (Campanha por uma sociedade mais justa) que apresentou um conjunto de 12 proposições para reformar a sociedade. Claro, são propostas reformistas, não revolucionam a sociedade ou capitalismo, mas talvez sejam as reformas possíveis ou mais ainda as reformas urgentes. Daí me surpreendi mais uma vez, concordo com Michel Camdessus. A única coisa que não me surpreende é a hipocrisia humana. E mais um site em francês: http://www.une-societe-plus-juste.org/unesocieteplusjuste
E desviando de assunto, ouvi uma senhora dizendo para o marido que os pobres ficam na porta da Igreja no fim da missa para se aproveitar, esperando que as pessoas saiam boazinhas, sentidas e dêem dinheiro para eles, ou sejam, os pobres são oportunistas. E aí eu me, se eles não puderem esperar isto neste momento quando poderão esperar? Ora, se os pobres e os desvalidos da terra não puderem contar com o coração piedoso dos cristãos, cujo Deus alertou que poderia aparecer a sua porta na forma da daqueles que são rejeitados pela sociedade, com quem os pobres podem contar? Na verdade, o desgosto pela presença dos pobres na porta das igrejas é o desgosto pela presença dos pobres em qualquer lugar com um agravante a presença do pobre na porta da igreja mostra da forma mais crua possível a hipocrisia dos ricos, e especialmente das classes médias. O espírito cristão tem um limite, e um local para se manifestar, é dentro da igreja, no momento do culto, fora dali ser cristão é impossível, mas este é um fato que ninguém quer encarar e o encontro com o pobre na porta da igreja mostra a divisão entre estes dois mundos. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus disse: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos".
E desviando de assunto, ouvi uma senhora dizendo para o marido que os pobres ficam na porta da Igreja no fim da missa para se aproveitar, esperando que as pessoas saiam boazinhas, sentidas e dêem dinheiro para eles, ou sejam, os pobres são oportunistas. E aí eu me, se eles não puderem esperar isto neste momento quando poderão esperar? Ora, se os pobres e os desvalidos da terra não puderem contar com o coração piedoso dos cristãos, cujo Deus alertou que poderia aparecer a sua porta na forma da daqueles que são rejeitados pela sociedade, com quem os pobres podem contar? Na verdade, o desgosto pela presença dos pobres na porta das igrejas é o desgosto pela presença dos pobres em qualquer lugar com um agravante a presença do pobre na porta da igreja mostra da forma mais crua possível a hipocrisia dos ricos, e especialmente das classes médias. O espírito cristão tem um limite, e um local para se manifestar, é dentro da igreja, no momento do culto, fora dali ser cristão é impossível, mas este é um fato que ninguém quer encarar e o encontro com o pobre na porta da igreja mostra a divisão entre estes dois mundos. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus disse: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos".
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