"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Qual seria a política externa de José Serra?

Qual seria a política externa de José Serra?

Dificilmente a lógica da política externa do candidato tucano escaparia de uma volta ao passado, com danos para a integração da América Latina e benefícios para a estratégia norte-americana na região. A trajetória histórica é suficiente para se afirmar que o Brasil dos planos de Serra possivelmente abdicaria de pretensões autonomistas, para se reinserir como sócio menor do campo hegemônico. Mesmo que, por ora, o candidato mantenha sua posição protegida pelo silêncio eleitoral. O artigo é de Breno Altman.

Breno Altman - Opera Mundi

Data: 26/08/2010

O biombo mercadológico das campanhas eleitorais esconde, por diversas vezes, discussões importantes. Não é comum, afinal, que temas de pouco apelo popular sejam tratados com desenvoltura no horário eleitoral e nos debates entre candidatos. Um desses assuntos condenados ao desterro é a política internacional, apesar de sua relevância estratégica.
Essa agenda, até agora, não foi efetivamente abordada por nenhuma das duas candidaturas que polarizam a sucessão presidencial. Obviamente são mais fáceis de identificar opiniões da postulante governista, Dilma Rousseff, pois prega abertamente a continuidade do que foi feito nos últimos oito anos. Mas o silêncio do candidato oposicionista, José Serra, obriga que se mexa nas gavetas para conhecermos seu ponto de vista.
A bem da verdade, deu declarações acidamente críticas contra o Mercosul, insinuou o comprometimento do governo boliviano com o narcotráfico e entrou na onda de relacionar o PT com a guerrilha colombiana. Não há nessas diatribes, porém, idéias consistentes. Talvez o melhor caminho para encontrá-las seja realizar o diagnóstico da política internacional seguida por Fernando Henrique Cardoso, da qual Serra é herdeiro natural.
A coluna vertebral da orientação cumprida pelo Itamaraty entre 1995-2002 está em antigo raciocínio do então presidente. Para ele, o desenvolvimento da economia brasileira somente poderia ocorrer sob a égide da dependência, através da associação com os grandes centros capitalistas. Sem essa aliança subalterna, escreveu o renomado sociólogo, não seria possível obter os fluxos de investimento e comércio necessários à modernização nacional.
Trata-se de profunda injustiça acusar o ex-mandatário de ter rasgado o que, no passado, havia escrito, pois executou sua concepção ao pé da letra. Não aderiu às chamadas práticas neoliberais pela via conservadora, mas como conseqüência de suas próprias pesquisas. O pensamento de FHC levou ao amálgama entre o partido dos tucanos e setores da direita tradicional, cujos reflexos se manifestaram tanto na economia quanto na política externa.
A atração de investimentos externos, nesse modelo, pressupunha ousado programa de desregulamentações, privatizações e desnacionalizações. Os ativos brasileiros, estatais e privados, além das taxas de juros oferecidas pelos títulos públicos, deveriam ser os instrumentos fundamentais de sedução ao capital estrangeiro. O Estado deveria, por fim, se resumir ao papel de comitê gestor desses negócios, nos quais aos empresários brasileiros seria oferecida a perspectiva de progredir como sócios minoritários da globalização.
Esse desenho econômico exigia ações correspondentes no plano internacional. A diplomacia deveria estar focada no estreitamento das relações com os chamados países desenvolvidos, especialmente Estados Unidos e União Européia, reduzindo ao máximo possível todas as arestas e conflitos que atrapalhassem a importação de capitais e a ampliação de crédito juntos às principais instituições financeiras mundiais.
Tal concepção, que situava o motor do desenvolvimento fora das fronteiras nacionais, tampouco era amigável a políticas de integração regional ou de relação com o hemisfério sul. A América Latina e a África, por exemplo, eram vistas apenas como espaços comerciais que poderiam ser ocupados se os fluxos mundiais robustecessem as empresas brasileiras. No máximo, regiões para onde poderiam ser exportados capitais excedentes das grandes companhias.
O objeto do desejo de FHC era a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), idealizada pelo governo Clinton em 1994. Correspondia à arquitetura perfeita para sua doutrina: os setores mais frágeis da economia nacional seriam abertos ao capital norte-americano, incluindo os serviços públicos, para que os segmentos mais fortes (particularmente o agronegócio) pudessem ter acesso desimpedido ao ambicionado mercado dos Estados Unidos.
A busca pela simpatia das potências ao norte levou à renúncia de compromissos históricos. O Brasil passou a flertar com o sionismo no Oriente Médio. A aceitar a utilização do tema de direitos humanos para marginalizar países que confrontassem a Casa Branca. A ser omisso diante de agressões militares contra nações, como a antiga Iugoslávia e o Iraque, que se rebelassem contra a ordem mundial fixada após o colapso da União Soviética.
Essa política internacional foi interrompida com a eleição de Lula, cristalizando aquela que talvez seja a maior mudança que o novo governo promoveu em relação ao anterior. Trata-se de hipótese razoável imaginar que Serra, eleito, promoveria o retorno aos velhos preceitos. Claro que poderia efetivar algumas adaptações, já que não estamos no mesmo mundo dos anos noventa. O naufrágio da Alca, por exemplo, parece irrevogável: mais simples seria o eventual presidente tucano buscar um tratado direto com Washington.
Mas dificilmente a lógica de sua política externa escaparia de uma volta ao passado, com danos para a integração da América Latina e benefícios para a estratégia norte-americana na região. A trajetória histórica é suficiente para se afirmar que o Brasil dos planos de Serra possivelmente abdicaria de pretensões autonomistas, para se reinserir como sócio menor do campo hegemônico. Mesmo que, por ora, o candidato mantenha sua posição protegida pelo silêncio eleitoral.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16911

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eleição não é reunião de condomínio! Eleição é sonho e futuro!

Entre os muitos erros alimentados pela imprensa brasileira está tratar eleição como reunião de condomínio. Na reunião de condomínio, se discute se os elevadores serão trocados ou não, se haverá reforma na garagem ou não, o quanto vai ser gasto no embelezamento das áreas comuns. Ninguém vai para reunião de condomínio discutir a filosofia da vida urbana em apartamentos, discutir os motivos do isolamento dos moradores, ou os motivos pelos quais não se conhece o vizinho, ou porque viver num edifício não é como morar numa cidadezinha do interior, etc.

Agora eleição é para isso. Eleição presidencial não é uma discussão sobre o trem-bala, ou sobre a pavimentação das rodovias. Eleição presidencial é uma discussão sobre uma filosofia de governo, sobre uma imaginário em relação ao futuro, sobre a sensação que as políticas públicas produzem na vida dos indivíduos, sobre resultados dos governos. Mas resultados não avaliados de forma impessoal e abstrata, mas de forma vivencial, o eleitor vê os resultados do governo na sua vida. Não faz sentido votar no candidato A, B ou C porque ele diz que construirá tantas escolas ou tantas creches. Mas é preciso crer que na filosofia de governo do candidato cabe construir creches e escolas, cabe fazer política social, cabe o desenvolvimento, etc.

A imprensa clama por um debate sobre projetos concretos dos candidatos e não por uma avaliação sobre a continuidade ou não do governo. Mas isto é uma bobagem, quem suporta uma discussão sobre se vai acabar com os pedágios ou qual será o preço dos pedágios ou sobre quantos hospitais serão construídos e onde? E mais, isso depende apenas do cantidato? Estas discussões são improdutivas. Agora o eleitor está avaliando sim as propostas dos candidatos, o que eleitor olha é, dentro da lógica de governo do Serra cabe as promessas que ele está fazendo de manter e dobrar o bolsa família? O eleitor pensa: “estou satisfeito com as políticas atuais, com o governo atual; o governo fez tudo o que prometeu? não. mas governou dentro de um lógica, criou um ambiente político, econômico, social que me favorece. qual candidato governará no mesmo caminho, conseguirá fazer a mesma coisa, qual candidato tem credibilidade, não em relação às propostas concretas, mas aos princípios do governo?” E é isto que os candidatos procuram responde na campanha, e é por isso que a campanha da Dilma saiu vitoriosa, não apenas pela vinculação com o Lula, mas porque desde 2006, a oposição não conseguiu chutar as demandas e anseios do povo para um patamar superior ao levado pelo governo Lula. O Serra veio com o slogan, “o Brasil pode mais”, mas ele não mostrou isso ao longo do caminho. A trajetória da oposição não foi de elevar sonhos, mas na maior parte do tempo criticar conquistas. Notem que enquanto o PT estava na oposição, não facilitavva a vida do governo, mas sempre baseado na idéia que era possível fazer mais e melhor, conseguia fazer um amplo contigente da população sonhar com algo mais mesmo quando perdia a eleição, o objetivo não era apenas vencer, derrotar o adversário, mas realizar um projeto superior. Pouco importa se no governo não executou exatamente este projeto. Por fatores diversos, no governo, Lula e o PT conseguiram jogar as expectativas da população para cima com um conjunto de políticas sociais.

Qual a reação da oposição? Uma crítica rançosa em relação ao governo ignorando a realidade e o eleitorado. O papel da oposição foi tentar podar as expectativas da população em relação ao Brasil, é obnvio que não era possível vencer as eleições assim. Se a oposição quisesse vencer o governo teria que criticar, mostrar os problemas, mas levantar ainda mais as expectativas, os sonhos da população e dos eleitores, mostrar que o governo estava aquém das possibilidades do Brasil. Mas em nenhum momento isso ocorreu, porque era preciso ter um projeto, um sonho para apresentar para os brasileiros e a oposição não tem. O governo brasileiro inicia ações para interferir nas grandes questões internacionais e como responde a oposição? Dizendo que o Brasil deve se preocupar com assuntos perfunctórios, com a pauta de comércio com os EUA, com o agronegócio. Quem mata sonhos, não vence eleições.

sábado, 21 de agosto de 2010

China na economia mundial

São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

 

"Mundo está só com um motor, a China"

Para diretor da consultoria da "Economist", potência asiática compensa desaceleração global, mas tem risco de bolha

"Brasil desperdiçou chance de atacar problemas estruturais", critica consultor da britânica EIU

Doug Kanter - 20.out.09/Bloomberg

Prédios em construção no centro financeiro de Pequim
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
Com crescimento baixo nos principais países avançados, a China se tornou o único motor importante da economia global.
Mas há riscos importantes associados a bolhas de ativos formadas em anos recentes, principalmente no mercado imobiliário chinês. Um deles é que o nível de inadimplência na China comece a subir. Isso poderia causar problemas no setor bancário, provocando uma desaceleração mais forte do que o esperado da economia chinesa e levando o mundo a reboque.
Essas são as opiniões de Leo Abruzzese, diretor de pesquisas para o hemisfério Ocidental da consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
Em entrevista à Folha, ele disse que o Brasil perdeu a oportunidade de fazer reformas importantes em 2010, quando a economia crescerá, segundo a EIU, pouco abaixo de 8%, e que, dificilmente, haverá vontade política para isso a partir de 2011, quando a trajetória de expansão voltará para cerca de 4.5%.
Leia os principais trechos da entrevista de Abruzzese.

Dependência da China
Os EUA terão crescimento reduzido por muitos anos, a Europa e o Japão também. Todos estão contando com a China para compensar essa fraqueza. Sem a China, é quase como ter um avião em que nenhum dos motores funcione bem. Teríamos um período sustentado de baixo crescimento global, não uma recessão, mas uma taxa de crescimento não muito acima do nível de uma recessão.

Risco de bolha
Nossa visão é que a China será capaz de promover uma desaceleração controlada.
Mas há um risco de que ao longo dos próximos três anos o nível de inadimplência comece a subir, colocando algum estresse no sistema bancário. Isso reduziria investimentos na China e a taxa de crescimento econômico.
Isso poderia colocar alguma pressão na economia chinesa. A China tem bolhas de ativos muito grandes, principalmente no setor imobiliário. Grandes bolhas de ativos são muito perigosas e é incomum que um país supere uma bolha sem algum tipo de dano para a economia.

Deficiências do Brasil
O Brasil avançou nos últimos anos, mas ainda há muitos problemas. A taxa de investimento é muito baixa. Eu ouço muitas reclamações de empresários sobre o sistema tributário e a qualidade da infraestrutura.
Algumas mudanças têm ocorrido. Mas nenhum dos empresários com quem tenho conversado aqui pensa que o país está atacando esses problemas de forma agressiva. E, com a economia crescendo a quase 8%....este era o ano quando isso deveria estar sendo feito. Quando a economia se desacelerar para 4,5% no próximo ano, a vontade política para promover reformas diminuirá.

Crise nos EUA
Nós acabamos de reduzir a projeção de crescimento nos EUA. Os dados recentemente divulgados têm sido piores do que esperávamos.
Mas isso não muda nossa visão geral. Já esperávamos que 2011 seria muito fraco à medida que os estímulos e o processo de recomposição de estoques expirassem.

"Duplo mergulho"
Não estamos esperando uma nova recessão. Em parte isso se explica porque o estímulo da política monetária nos EUA ainda é muito forte.
Além disso, os lucros das empresas têm sido fortes nos EUA por conta de cortes de gastos agressivos, demissões. Ainda que o crescimento em si não venha sendo muito forte, o investimento em equipamentos e software tem sido elevado.
Parece que as empresas estão aproveitando essa fase de baixas taxas de juros e menores custos de capital para começar a investir.

Para o PSDB sobrou se preparar para as eleições de 2018 ou 2022!

Mantida a atual conjuntura, resta para o PSDB começar agora a pensar nas eleições futuras. E pensar nas eleições futuras não significa pensar na eleição de 2014. Sem uma grande mudança, o governo Dilma ser uma catástrofe absoluta, e além disso o Lula abandonar a política por alguma razão grave, a eleição de 2014 também será uma eleição muito, muito difícil para o PSDB, porque ainda que a Dilma seja um fracasso, o Lula ainda terá força para voltar nos braços do povo. Provavelmente para o PSDB, a eleição presidencial de 2014 será utilizada como forma de criação de um nome viável para 2018 ou 2022, será o momento, por exemplo, para tornar o Aécio conhecido nacionalmente. É  hora do PSDB olhar para a experiência do PT que ficou fora do poder por três eleições presidenciais consecutivas, mas foi construindo uma imagem de alternativa, insistindo sempre na mesma candidatura consolidando o Lula como liderança. Obviamente, não é o caso do PSDB insistir no Serra, é preciso abandonar o Serra, e apostar numa nova liderança para o PSDB. A maré de incompetência no PSDB anda tão grande que é possível que se fossem escolher alguém agora, escolheriam o Alckmin. Pessoalmente não apostaria nem no Alckmin nem no Aécio, mas fora os dois quem o PSDB tem? Creio que nas circunstâncias atuais, apesar do Alckmin ter chances quase nulas de vir a ser presidente do Brasil e dos problemas causados pelo centralismo paulista no PSDB, o ex-governador Alckmin é a principal liderança do PSDB, porque possui uma diferença extremamente significativa no contexto atual em relação ao Aécio Neves, é capaz de criticar o governo Lula, ataca o governo Lula, assume-se como oposição sem medo do impacto negativo das críticas a um presidente altamente popular e com governo tão bem-sucedido quanto o Lula. E se a oposição quiser sobreviver precisa aprender fazer oposição do contrário ficando mais oito, 12 anos fora do poder será cooptada em bloco.

Outro ponto que ameaça o PSDB e o DEM é a estratégia do Lula de atuar fortemente nas eleições estaduais. Creio que se o Lula entrar nas eleições estaduais atacando diretamente figuras como o Arthur Virgílio, José agripino Maia e outros, mostrando como eles dificultaram o seu governo, entravaram os projetos, e que vão dificultar para a Dilma, é possível que consiga impor algumas derrotas significativas a oposição federal nos estados.

O fracasso do DEM e do PSDB como oposição, como já disse em outro post, abre espaço para uma oposição de esquerda ao governo Lula, uma oposição de esquerda com viabilidade eleitoral. A melhor estratégia seria a criação de um novo partido com a presença da Marina Silva, a Heloísia Helena, etc. Um partido que recuperasse o melhor do idealismo do PT sem o radicalismo vazio do PSOL e sem o neoliberalismo/oportunismo do PV.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quem ganhou o debate Folha/UOL entre candidatos a presidente?

Hoje fui assistir o debate entre os candidatos a presidente da república do teatro da PUC promovido pelo UOL e pela Folha. Mais uma vez não houve um ganhador no sentido mais rigoroso do termo. Mas é possível dizer que definitivamente a Dilma não nasceu para este tipo de debate político que demanda alguma descontração, respostas rápidas, que tiram o candidato da berlinda e descredenciam a pergunta do adversário. a tentativa de dar sempre respostas complexas e densas travam o desempenho da Dilma, e pior, nos temas que ela não domina a tentativa de dar respostas significativas e densas faz com que as respostas sejam tortuosas, mas sem nenhum sentido, sem conteúdo. Por exemplo, a Marina fez uma questão boba sobre a reforma política (de fato a Marina desperdiçou uma questão), a Dilma falou, falou e não disse nada, ficou apenas um monte de palavras juntas num discurso empolado. Agora ela se soltou e foi muito bem ao responder as acusações do Serra sobre o Enem, inclusive inseriu na resposta a questão da Gráfica Plural de propriedade do Grupo Folha. Também foi firme ao responder a uma internauta sobre a questão da aviação civil no Brasil, fez a defesa da mudança do DAC para a ANAC. Ou seja, ela vai bem quando não precisa ser ”política”, quando não precisa fazer genêro. Como não tem prática nas disputas eleitorais, falta jogo de cintura e ele segue a risca as instruções dos assessores, por exemplo, fica em pé durante todo o debate, ela manteve quase a mesma postura erata, firme durante todo o tempo mesmo quando as câmeras não a focalizavam, só no finzinho ela se encostou um pouco no banquinho, mas aí se lembrou e voltou a posição padrão. Engraçado que novamente, como no debate na Band, para o Serra faltou novamente postura, parecia meio caído, desleixado. A Marina por mais que tente manter uma postura aparece como frágil. A Dilma, como a Marina errou na primeira pergunta, a Marina por trivialidade, a Dilma por atacar. Ela está liderando as pesqusias não precisa atacar o Serra, na verdade isso só interessa ao Serra e logo na primeira pergunta ela questiona sobre o DEM ter entrado com uma ação de inconstitucionalidade em relação ao PROUNI, é uma questão importante, poderia ser colocada por um aliado durante uma entrevista, ou pela própria Dilma respondendo a um ataque do Serra, mas no momemnto que foi colocado permitiu que o Serra respondesse elecando projetos nos quais o PT votou contra durante o governo FHC, que o PT foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Plano Real, contra a Constituição de 1988, que o PT era o partido do quanto pior melhor. Numa das vezes que foi repetir isso Serra errou e ao invés de dizer PT disse que o DEM é o partido do quanto pior, melhor. Outro erro besta do Serra foi dizer que a inflação no Brasil antes do real era de 5000% ao mês. Dilma levanta a questão das restrições impostas no governo FHC para a criação de escolas técnicas, sendo que escola técnica era o principal assunto do Serra no primeiro bloco e o Serra responde falando sobre o caso Eduardo Jorge.

A Marina a partir do segundo bloco procurou mostrar uma posição mais firme. De modo geral, ela foi muito melhor no debate do Uol do que no da Band, ela procurou se colocar claramente à esquerda de Serra, atacou o governo do PSDB em São Paulo, e obviamente não atacou o governo Lula, mas procurou defender que sem o tipo de arranjo político feito por FHC e Lula, ela poderá fazer mais pelo Brasil, inclusive a reforma política. Uma das questões da Marina para o Serra foi sobre a questão habitacional e na pergunta inicial ela falou sobre as favelas e não mencionou a questão da favela cenográfica que foi a polêmica sobre a propaganda eleitoral na TV de Serra na terça-feira. Na hora já anotei que a marina estava servindo de escada para o serra fazendo uma questão boba, genérica sobre habitação. Mas na réplica ao Serra, a Marina introduziu a questão da favela cenográfica, fala que visitou a favela da Mata Virgem e que a realidade habitacional de São Paulo não era a retratada por Serra e questiona o motivo da cidade cenográfica. Obviamente Serra na tréplica não mencionou a favela cenográfica, comportamento que já havia adotado diante das perguntas da imprensa.

O Serra foi o melhor no primeiro bloco, depois decaiu, a Dilma teve um comportamento uniforme, mas sem brilho exceto em poucos momentos. A Marina conseguiu se posicionar como uma alternativa, especialmente porque foi a última  a falar no fechamento do debate, fez um discurso superior aos outros.

O embaixador Rubens Barbosa estava lá com o PSDB.

O jornalista Ricardo Noblat deu carteirada. O teatro estava dividido em dois setores, no setor 1 ficava os convidados dos partidos, os jornalistas da Folha/UOL, os executivos do UOl e algumas “celebridades” convidadas. No setor 2 ficava o restante da imprensa, assinantes do UOL e da Folha, o Noblat estava credenciado para este setor. Chegou, chamou uma, chamou outro e passaram ele para os etor 1, e onde ele foi sentar? Junto com o pessoal do PSDB, isto apesar do setor 1 estar com os espaços divididos para PV, PSDB, PT e pessoal da imprensa da Folha/UOL e celebridades.

O Maluf chegou cumprimentando todo mundo como se conhecesse a todos. Foi meio constrangedor o cumprimento entre a Marta Suplicy e o Maluf, ele estava sentado, ela estava passando na fileira da frente cumprimentando todo mundo, e o cumprimentou só com um aperto de mão e seguia andando e Maluf insistiu em falar algo e ela só olhou com um sorriso sem graça. O Maluf não se sentou junto com o pessoal do PT, mas na divisa entre PV e PSDB.

O Roberto Freire estava lá na primeira fila junto do Alckmin. Impressionante como a imprensa dá atenção pra ele mesmo ele não sendo ninguém.

Realmente o PMDB acha que a Dilma vai ganhar a eleição e quer pegar sua fatia do governo, até o Moreira Franco estava no debate junto com o pessoal do PT, realmente vestiu a camisa. E no fim até disputamos o banheiro, cheguei primeiro e não deixaria o Moreira Franco passar na minha frente rsrs

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Justiça declara inconstitucional acordo entre os EUA e a Colômbia

Judicial | 17 Agosto 2010 - 5:16pm

Acuerdo militar con Estados Unidos es inconstitucional

Por: Elespectador.com

Fuentes de la Corte Constitucional señalan que fue una votación dividida, de seis en favor de la inexequibilidad y tres en contra.

Pese a que la Corte Constitucional declaró inexequible el acuerdo entre los gobiernos de Colombia y Estados Unidos, que permitiría el ingreso de militares del país norteamericano en siete bases militares, todavía no se sabe si tendrá efecto inmediato o no.

La instalación de siete bases militares en Colombia sufrió su primer descalabro luego de que el magistrado ponente Jorge Iván Palacio emitiera concepto desfavorable a su aprobación de parte de la Corte Constitucional.

Para el alto jurista, esa posibilidad requiere dar curso a un nuevo acuerdo entre los dos países, por cuanto considera que la presencia de marines norteamericanos en Colombia, bajo tales condiciones, en inconstitucional, posición que fue acogida por la Sala Plena.

La Sala de Consulta del Consejo de Estado había precisado la necesidad de que el acuerdo contara con el visto bueno de la Rama Legislativa, antes de que entrara en vigencia, por cuanto consideraba que las condiciones que lo rodeaban no estaban dentro de los parámetros fijados en los acuerdos de cooperación bilateral ya existentes entre Colombia y Estados Unidos.

Previo a este examen de constitucionalidad, el Procurador General de la Nación, Alejandro Ordóñez Maldonado, le solicitó a la Corte que se abstuviera de emitir un pronunciamiento de fondo, toda vez que consideraba que el organismo no contaba con la competencia para tramitar el estudio.

Entre tanto, activistas y defensores de derechos humanos de Colombia y Estados Unidos han venido haciendo presencia alrededor de las bases militares en las que harían presencia agentes castrenses del país del norte, en señal de protesta para con la materialización del convenio de cooperación militar.

Dirección web fuente:

http://www.elespectador.com/noticias/judicial/articulo-218557-acuerdo-militar-estados-unidos-inconstitucional

Horário eleitoral e debate no UOL entre candidatos a governador

Hoje, Geraldo Alckmin conseguiu me surpreender no debate do UOL. Tanto no debate da Banda quanto neste do UOl ele conseguiu se sair bem mesmo sendo atacado permanentemente. Não que tenha dado boas respostas, em geral fugiu do assunto ou deu respostas superficiais não indo ao cerne da questão, mas o fez de forma firma contudente parecendo que sabia do que estava falando. Ao mesmo tempo se colocou claramente como oposição ao Lula atacando o governo federal sempre que possível. Teve um desempenho muito diferente do Serra, os dois  não possuem carisma, mas o Alckmin mostrou mais traquejo para estar na berlinda e se defender e contra-atacar. O Serra ao tentar se bonzinho e ser um candidato pós-Lula e não anti-Lula se coloca numa posição débil, porque as respostas não podem ser contudentes, ele não pode atacar.

O Celso Russomano aparentemente não tem chance ganhar a eleição, mas sabe se colocar bem no debate, atacou o Alckmin de forma ainda mais contudente do que o Mercadante. É um demagógo, mas pode vir a ter futuro na política.

A melhor pergunta foi feita para o Mercadante questionando ele ter menos intenção de voto do que a Dilma Roussef em São Paulo. É impressionante como o Mercadante conseguiu encolher a carreira dele se comportando como um político qualquer, se comportando como uma Ideli Salvati.

O horário eleitoral na TV foi engraçado, o programa do Serra mecionou o Lula tanto quanto o da Dilma, ficar repetindo “depois do Lula da Silva eu quero o Zé”, penso que não leva a lugar nenhum. Se é para ser oposição que se diga isso claramente, ressaltar o Lula neste estágio do processo eleitoral não engana o eleitor, ele sabe quem é o candidato do Lula.

O programa da Dilma tentou apresentar sua biografia e tentar desarmar os boatos sobre a sua biografia sustentados pela imprensa brasileira. Creio que foi insuficiente. Falou sobre a prisão, sobre o tempo de prisão, mas era preciso ter falado claramente sobre a ditadura, sobre um país dividido, sobre as estratégias diferentes para lutar pela volta da democracia e falar da luta armada, que foi a opção de alguns e que a candidata fez parte destes grupos. Para quem viu a capa da revista Época e o programa eleitoral e não tem informações suficientes, o programa serviu apenas para aumentar as dúvidas.

domingo, 15 de agosto de 2010

Google versus Facebook

Google prepares for battle with Facebook

By David Gelles and Richard Waters in San Francisco

Published: August 15 2010 15:53 | Last updated: August 15 2010 15:53

Through acquisitions, investments and internal development, Google is piecing together the makings of a potent social networking infrastructure, one explicitly designed to challenge Facebook, which has quickly emerged as one of the most potent forces on the web.

But as Google gears up for this big push, Facebook is keenly watching Google’s moves, and is bracing itself for a battle that will shape a more social phase of the internet.

“We are going to see a more cohesive, confident and sensible social push from Google in the coming months,” said Augie Ray, analyst with Forrester Research. “And it comes at a time where there could really be some risk to Facebook.”

The most visible evidence of this fight is Google’s sudden shopping spree. On Friday it bought Jambool, a company that runs virtual currency systems for social games, including those played on Facebook. This month Google paid about $200m for Slide, a major developer of Facebook applications with a wealth of talented engineers. And shortly before that it invested $100m in Zynga, the largest maker of social games.

“They failed to innovate on their own so now they’re throwing their cheque book at it,” said a senior executive close to Facebook.

These moves signal a strategic shift for Google. Its previous social networking effort, Buzz, tried to summon a social network from the roughly 200m people who use its Gmail service. That effort flopped, partly due to privacy concerns, but also because Buzz had limited features, and no social games or applications. Once people found their friends on Buzz, there was little else to do.

Now, rather than try to build a social platform from scratch, Google looks to be building a destination for social games and applications, and hoping the social network will coalesce around it.

Industry veterans say this strategy should give Google a fighting chance when it launches its new social push, which is likely to be called Google Me.

“They’re not buying market share, they’re buying mind share,” said Ron Conway, an angel investor who has advised both Google and Facebook. “They’re buying some of the great minds in social networking.”

No one outside Google knows exactly what Google Me will look like, and the company has suggested it is not out to duplicate Facebook. Recently questioned by the Wall Street Journal over whether Google was creating a Facebook rival, Eric Schmidt, chief executive said: “The world doesn’t need a copy of the same thing.”

But the broad strokes are coming into focus, and it is clear that if Google Me is not exactly the same thing as Facebook, it is suspiciously similar. People familiar with the plans say Google’s social push is likely to include two elements – a suite of applications and games, based on some sort of platform.

Within Google, the project is commanding the company’s full resources. Besides spending nearly $500m on acquisitions, Google is putting its top talent on the case.

Vic Gundotra, Google’s vice-president of engineering, is running Google Me, according to multiple sources. Mr Gundotra already has proven himself a formidable adversary. Until this reassignment, he was overseeing Android, Google’s mobile phone operating system that last week overtook Apple’s iPhone as the market leader in US smartphones.

And there is another weapon Google might wield – its dominance in the search market. People close to Facebook are concerned that a search for a person in Google could deliver their Google Me profile ahead of other results, including their Facebook profile.

“The real worry is that they will leverage their position in the search market for whatever they do in social,” said one person close to Facebook. “They already did it in finance and video and maps.”

For all Google’s muscle, it faces a deeply entrenched network. With 500m members and counting, Facebook is the largest social network on the web.

And Facebook, sensing the threat from Google, is bracing itself. In recent weeks the site has refreshed core features on the site including photo albums and posting to the news feed.

“There are substantial challenges for Google, or anyone, trying to create a product to compete directly with Facebook,” said Justin Smith, founder of Inside Network, which monitors social networking sites. “The switching costs are very high, especially when you’ve built up a network of hundreds of friends and made an archive of your life and photos.”

At stake is nothing less than the future of advertising on the internet. Google still is the undisputed champion of this field, serving up the vast majority of search advertising and hauling in $23.5bn last year. But Facebook is hot on its tail. Just six years old, Facebook is expected to make $1bn-$2bn this year, thanks to its vast user base and its highly targeted ads.

For years, the two companies have competed for talent, luring top engineers with perks and stock options. But the heightened competition has taken this jockeying to new levels.

Google recently tried to keep two executives in India from joining Facebook by offering them 30 times their previous remuneration, according to a person familiar with the situation.

The offer didn’t work. The executives turned down Google instead entrusting their future to Facebook.

http://www.ft.com/cms/s/2/fd9b57ac-a879-11df-86dd-00144feabdc0.html

Apoio russo ao programa de energia nuclear do Irã

Russian fuel to help start Iran nuclear site

By Najmeh Bozorgmehr in Tehran

Published: August 15 2010 19:25 | Last updated: August 15 2010 19:25

Iran’s first nuclear power plant will start generating electricity by the end of this year, after more than three decades of delays in construction, according to a state nuclear official.

Russia announced on Friday that it would deliver 82 tonnes of nuclear fuel to Iran’s Bushehr plant reactor on August 21, ending the test phase of the installation and officially making it a nuclear power site. Iranian officials hope the plant will formally open a few weeks later.

The managing director of state-owned Iran Nuclear Power Plants Production and Development Company, Mohammad Ahmadian, said on Sunday that the plant – with a capacity of 1,000MW – would start generating power by the winter.

He added that the nuclear fuel delivery did not mean that Bushehr plant would be fully operational yet.

Mr Ahmadian said that while Russia was ready to provide Bushehr with fuel for 10 years, Iran might not be able to depend on that because delays in construction proved “western countries cannot be trusted”.

Donya-e-Eqtesad, a conservative daily newspaper, on Sunday wrote that Bushehr was “only a small part of” Iran’s nuclear ambitions.

“What Iran has to insist [in future negotiations with western countries] is that the number of nuclear plants and the amount of nuclear fuel [produced domestically] are questions of Iran’s sovereignty which cannot be discussed in any talks,” it said.

The Bushehr project started in late 1970s under the regime of Shah Mohammad Reza Pahlavi with the help of Siemens. The German company ended its co-operation after the Islamic revolution. Iran resumed the project a decade later and signed a $1bn contract with Russia in 1995.

The Islamic regime has so far faced four sets of United Nations sanctions for its refusal to halt uranium enrichment.

The most recent sanctions were agreed following a US-Russian understanding that Bushehr would be exempted from the measures against Tehran’s nuclear programme. In addition, Tehran has agreed with Moscow that it will return spent uranium fuel to Russia.

Western countries, though highly sensitive to the Bushehr project, have praised its potential as an example of peaceful power production.

Robert Gibbs, White House spokesman, appeared on Friday to come close to endorsing the project, which he said “proves to the world that if the Iranians are sincere in a peaceful programme, their needs can be met without undertaking its own enrichment programme.”

Additional reporting by Daniel Dombey

http://www.ft.com/cms/s/0/2ef2f184-a898-11df-86dd-00144feabdc0.html

Exportações alemãs se recuperam puxadas pela economia chinesa

Germany: On a roll

By Daniel Schäfer in Frankfurt

Published: August 15 2010 20:31 | Last updated: August 15 2010 20:31

Rolled steel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

At the ready: galvanised steel at ThyssenKurpp's Duisburg works. A boom in German industry’s order inflow is spurring a new winingness by companies to invest in upgrading their facilities

When Peter Löscher, Siemens’ chief executive, told the Financial Times in May last year that Germany would emerge from the recession to “spearhead a fresh wave of industrial revolution”, it seemed a rash prediction. At the time, Europe’s largest exporting country was in the middle of its deepest recession in more than 60 years.

Just 15 months on, Mr Löscher’s vision is becoming reality. The German export engine has surged back to life and is leading the continent out of the crisis, emerging faster from the downturn than many of its neighbours. Germany’s gross domestic product jumped 2.2 per cent in the second quarter from the preceding three months, taking the front rank in the eurozone. Friday’s data prompted several economists to predict that its economy will grow by at least 3 per cent this year.

Production levels, exports and profits are rising rapidly in important sectors such as machinery, cars and chemical goods, while unemployment has reached the lowest level in several years. The strength of this “XL upswing” – as Rainer Brüderle, economics minister, calls it – is such that he clichéd German angst has evaporated. German businesses are basking in a summer optimism that contrasts sharply not only with the country’s oft-seen pessimism but also with the dark mood in the US and the uncertainty that pervades other parts of Europe. Business confidence in Germany last month reached its highest in three years.

Yet there remain risks that threaten to derail the upswing – and not only because some sectors of the economy might be in danger of overheating. Growth is likely to slow in the remainder of the year, when government austerity measures kick in and companies’ inventory restocking is expected to wane. But many executives are even more concerned that Germany’s “new economic miracle” – as the domestic media call it – could really be a Chinese economic miracle.

In large parts of the economy, from premium cars to textile machines, demand is being heavily driven by China – raising questions over the extent of the country’s dependence on a market whose growth has already started to slow.

For now, however, German industrialists have plenty of reasons to be cheerful. Many plants are running at full speed again, some companies are expanding capacity and many are re-hiring contract workers. Orders in the engineering sector, Germany’s economic backbone that includes industrial giants such as Siemens as well as swaths of midsized family-owned companies, shot up by 32 per cent year-on-year in the first six months, following a drop of 38 per cent in the past year.

The order boom is spurring a new willingness to invest. After several years in which companies squirreled away most of their cash, many are ready to replace old equipment and expand their businesses. SAP, the world’s largest business software maker, says its German sales grew at a double-digit rate in the first half of this year. “If you think about a company like SAP with such a mature brand and a well-founded marketplace growing at that rate, it speaks to the depth of the turnaround,” says Bill McDermott, co-chief executive.

Several large manufacturers – from Siemens to companies such as Audi, the premium carmaker that is part of Volkswagen – are heading towards record profits this year, driven by a weak euro and a strong position in Asia. Daimler, Audi and BMW all reported record operating profit margins of more than 9 per cent in their luxury automotive businesses in the second quarter, thanks to rapidly rising demand for their high-margin top-class models but also helped by hefty cost cuts initiated in the past few years.

“Germany is benefiting from its industrial strength and export power,” Siemens’ Mr Löscher says, pointing to the country’s technological edge in growth areas such as infrastructure and green products. Industrial products such as cars, machinery and medical devices make up almost one-quarter of gross domestic product – much more than in most European countries. Germany sold goods worth $13,681 (€10,728, £8,777) per head of population last year, far ahead of France and twice as much as third-ranking Italy.

One reason is Germany’s openness to the world, says Hermann Simon, chairman of Simon Kucher & Partners, a German consultancy. “Germans go on holiday everywhere around the globe, whereas other Europeans tend to stay at home and do not get to know the world,” he observes.

Certainly, German industrial groups were often faster than others in tapping markets outside Europe. VW entered China more than 30 years ago, for instance, sowing the seeds for today’s market dominance by the multi-branded carmaker. Some of the larger family-owned Mittelstand engineering companies, such SMS Group, a producer of metal processing machines, have been present in China for many decades.

Mr Simon says German specialisation in high-quality market niches makes a lot of its industrial products indispensable: “Companies can postpone such investments but they cannot omit them altogether.” He points to Trumpf, the laser-cutting machine maker, saying: “If all machines made by Trumpf were suddenly to disappear, the global economy would simply collapse, as all sophisticated metal processing companies would have to close down their businesses.”

T  he twin focus on market niches and exports – even small family-owned engineering companies often sell more than 80 per cent of their production abroad – has left German industry exposed to an amount of volatility that runs contrary to the country’s stability-loving mentality. Ulrich Reifenhäuser, owner of the eponymous plastics machinery maker, says of his experience in the past two years: “First we went into a brutal tailspin and now we are in the middle of a steep climb.”

But after strengthening their competitiveness and radically improving their workforce flexibility in the past decade, most companies were able to cope with the roller coaster ride. Many businesses held on to their core staff during the crisis, helped by their own flexibility measures as well as a government-sponsored short-time working scheme where the state chips in for as much as two-thirds of wages lost when working hours are reduced.

“Germany did a great job during the crisis. The consensus between employers and employees allowed managers to concentrate on business,” says Axel Heitmann, chief executive of Lanxess, a large speciality chemicals company. The main pillar of this consensus has been that trade unions such as IG Metall were willing to focus on job security instead of demanding pay rises during the crisis.

This hibernation strategy came at the expense of a temporary drop in labour productivity, but it has paid off because it enabled companies to accelerate swiftly out of the slump. Reifenhäuser is a typical example. When orders more than halved in 2009, the group shed its 120 temporary workers and put large numbers of its 1,200 permanent staff on short-time working. As business came back forcefully this year, the group rapidly re-hired temps and switched back to full production and in some areas even special extra shifts.

While the short-time working scheme known as Kurzarbeit will cost the German state €6bn ($8bn, £5bn) this year alone, it helped to keep unemployment at a low level throughout the crisis. This supported the population’s willingness to spend money, although consumption stayed at its usual low level. In July, unemployment stood at 7.6 per cent, one of the lowest rates in years.

 

Flexibility measures such as Kurz­arbeit helped deal with most of the supply problems that had been dreaded at the initial stages of this apparently V-shaped recovery. While a few smaller suppliers struggled to meet demand in the first half of the year, most companies were quick to reinstate capacity. But some of the most cyclical areas, such as microchips, remain a problem. Infineon, the chipmaker, is for instance lagging behind on its production. In June, Audi and Porsche came close to having to halt car production in some of their plants after Harman Becker, their supplier of car stereos, ran out of the chips its units needed.

“Such a fast recovery cannot go without friction. We had massive problems at the beginning but now production is running smoothly again,” says Mr Reifenhäuser.

But what worries many industrialists is how lopsided the growth is towards Asia and other emerging economies such as Brazil, bringing a large part of corporate Germany into a dangerous dependence on the Chinese market in particular. “Without China we would hardly have seen this recovery – it’s a frightening trend,” says Hannes Hesse, head of the VDMA engineering association, adding that demand for textile machines is “almost exclusively” Chinese.

The position is similar, if not quite so extreme, for carmakers. VW calls China its second home market but it really is its first: it sells more cars there than in Germany. Daimler says 20–30 per cent of its sales growth comes from China. But Dieter Zetsche, chief executive, rejects suggestions that it is becoming dependent on that market, saying: “We have a high profitability there but certainly do not have all our eggs in one basket.”

But few doubt that a slowdown in China would hit the German economy harder than others. A number of German industrialists are already warning that the second half of the year will be tougher. “There is no reason to become overly optimistic. . . We see a waning recovery in the US and Asia will grow more slowly in the second half,” says Jürgen Hambrecht, chief executive of BASF, the largest chemical maker in the world.

China’s gross domestic product growth slowed from 11.9 per cent to 10.3 per cent in the second quarter from the first, reflecting government efforts to restrict bank lending. A continued softening would threaten to derail Germany’s export boom at a time when government austerity measures in Europe are upsetting growth prospects in its own backyard.

“In western Europe and particularly in Germany, we expect demand to be weak in the second half of the year. And in China, there is also a chance for a soft cooling down in the second half,” says Hans Dieter Pötsch, VW’s chief financial officer.

But such warnings cannot spoil the summery optimism in Germany. Many companies take heart from their overflowing order books, which provide a cushion for a time when the economy will lose momentum. Siemens, for instance, reported an €89bn order backlog last month, the highest in its 163-year history.

“All over the place, we see a stabilisation of the global economy,” Mr Löscher says. “German companies are present on all international growth markets and can profit from this upswing.”

http://www.ft.com/cms/s/0/95292e5a-a898-11df-86dd-00144feabdc0.html

Editorial do jornal indiano “The Hindu” publicado após indepedência da Índia em 1947

Published: Agosto 15, 2010 03:12 IST | Updated: Agosto 15, 2010 18:20 IST Agosto 15, 2010

A Red-letter day

 

Pandit Jawaharlal Nehru being sworn in as Prime Minister of India at the Viceroy's House in New Delhi on August 14, 1947 midnight by Lord Mountbatten, the Viceroy. Photographer: Pandit Nehru being sworn in Prime Minister of India at the Viceroy's House in New Delhi on August 14, 1947 midnight by Lord Mountbatten , the Viceroy. Photographer:

The Hindu Photo Archives Pandit Jawaharlal Nehru being sworn in as Prime Minister of India at the Viceroy's House in New Delhi on August 14, 1947 midnight by Lord Mountbatten, the Viceroy. Photographer: Pandit Nehru being sworn in Prime Minister of India at the Viceroy's House in New Delhi on August 14, 1947 midnight by Lord Mountbatten , the Viceroy. Photographer:

The Hindu's editorial on India's independence that was published on August 15, 1947.

BY the grace of Providence India enters the comity of free nations to-day, an equal among equals. It is an occasion for rejoicing not only for her people but for all who value human freedom as an end in itself. So long as this country with her hoary civilisation and many-sided culture, her wealth of resources and matchless opulence of spirit remained in political bondage, that very fact constituted an implicit denial of those values to which the dominant nations of the West were wont to pay lip service. That India has at long last achieved her independence by agreement with Great Britain is a fact for which the sagacity and statesmanship of Britain is entitled to the fullest credit. Other imperial Powers are bound to follow in her footsteps sooner or later; for the heart has gone out of Imperialism. The harrowing experience of two wars within a single generation is to a large extent responsible for this awakening among the ruling Powers. But the way in which the people of India have conducted their struggle for emancipation has not been without its influence in bringing about a change in the world outlook. The outstanding marvel of this century is the faith inspired in millions of people that truth may prevail, unbacked though it be by the big battalions,, that you may win over your adversary by putting him on his honour, relying on his good faith and appealing to his reason. By imbuing his countrymen with this faith and sustaining it through the long night-of darkness and despair Mahatma Gandhi has not only won for himself a secure place in our affections; he has placed all humanity in his debt. To him and to the countless men and women who sacrificed themselves cheerfully that others might live to breathe the ampler air of freedom, our hearts turn to-day in reverent homage.

We have achieved freedom; But at what cost! A country and a people that by every test are a unity have been arbitrarily divided. And the wound will take long to heal; for, as Mr. Nehru has sadly remarked, "division has taken place in the hearts of the people of India". But it is idle to brood over what has happened and foolish to get angry and cast about for scapegoats. Many think that there is bound to be a reunion when there has been time enough for people to reflect coolly on the disastrous consequences of this unnatural partition. That is as it may be. But those who are perpetually harping on it, whether from genuine distress or in a fractious spirit, will not be hastening that consummation. It can only act as an irritant. The temptation for the protagonists of a united India and of Pakistan to talk at each other from a distance should be set aside. And both sides should concentrate on the thousand and one practical tasks that will have to be tackled in a spirit of mutual accommodation if life is not to be unnecessarily hard for large masses of men. The responsible leaders have shown a praiseworthy desire to conciliate the minorities and to reassure them. But so long as Lahore, Calcutta, and other big cities remain in the grip of madmen drunk with blood and the civil power stands helpless in the face of organised murder and loot, it is idle to expect the minority communities to be satisfied with verbal assurances however ample. From today the responsibility for ending this disgraceful state of affairs is solely ours. Neither the Government of India nor that of Pakistan must overlook the fact that our new-won freedom is itself gravely menaced by this chronic lawlessness. Every effort should, of course, be made to rally the vast majority of peaceable citizens in support of law and order. But the long arm of the law should be not less ready to collar and swift to punish the malfactors however deeply they might be entrenched.

We have won freedom. And the first thing our people must learn is that it is no picnic. They will have to gird their loins and work as they have never worked before. Any number of paper plans will not usher in the millennium if we go on interminably arguing their relative merits. The consensus of instructed opinion in the country is that our urgent need is to increase production. Dr. John Matthai. in stressing the other day the fact that the redressing of the present gross inequality in distribution is no less essential, was no doubt applying a healthy corrective. But, while admitting this, we would point out that there is some risk in envisaging the pursuit of economic equality in terms of a struggle. Dr. Matthai argued that like all national movements for freedom ours too, has had to lean heavily on vested interests and the latter have taken the fullest advantage of this; and that a determined effort should now be made to shake off this strangle-hold and this could be done, and the energy released by the achievement of freedom could be best utilised by casting vested interests for the role of enemy as we cast British Imperialism for that role till the other day. Dr. Matthai was, we are sure, merely using picturesque language to emphasise his point. But there is a danger in simplifying these things, especially with a people who are still novices in the art of political democracy. We have to deal, not with lifeless things that stay put, but with a dynamic situation which changes under our very eyes. Those who led the fight for freedom yesterday may themselves come to be regarded as vested interests by their self-styled successors of to-day who claim to lead the struggle for economic equality. In act, the epidemic of strikes that has broken out in many key-industries and that is further impoverishing an economy that is already dangerously on the verge of collapse, is often sought to be justified on the ground that the bourgeois leaders are in league with the capitalists. If these ideological recriminations are given their head, we must bid farewell to all hopes of a united drive for maximising production and for opening up new and fruitful fields of economic activity.

Having pinned our faith to the method of peaceful persuasion in our struggle for emancipation it would ill become us to look upon the coercive exercise of the State power as the inevitable instrument for building up a strong and well-knit nation. Among us, as in other parts of the world, there are bound to be wide differences of opinion as to the objectives of State policy. All rational men aim at the good life as the goal of the State; but. though there is general agreement in regard to the material conditions which the term implies, there are considerable differences of opinion over the spiritual values which are no less essential to the good life, such imponderables, among others, as freedom of thought itself. Far from regarding it as necessary in the interests of the public welfare to steam-roller opinion at the behest of a dominant clique, our age-long tradition, to which totalitarian tyranny is profoundly repugnant, has always favoured the allowing of the maximum liberty to people to live their Own lives without denying others their due. If we are to be true to our own best impulses we should depend on education rather than legislation, on the catalytic action of creative thought and not on mass agitation and crude propaganda, to bring about those changes which may be necessary to eliminate poverty, wretchedness and strife and to enable every citizen of free India to attain to fullness of life and that inner freedom which the Vedic seers termed Swaaraajya

http://www.thehindu.com/opinion/editorial/article571011.ece?homepage=true

Los agujeros negros del planeta

No link abaixo há um conjunto de reportagens do jornal espanhol “El País” sobre alguns dos lugares mais pobres do mundo.

Los agujeros negros del planeta

Más de mil millones de personas viven en el mundo con menos de un dólar diario y más de dos mil, con menos de dos. La mitad de ellos son niños. 1.100 millones no tienen acceso a agua corriente y 2.600 millones no conocen las condiciones sanitarias mínimas. La globalización ha aumentado las desigualdades, creando grandes focos de pobreza. EL PAÍS ha viajado a algunos de los cientos de agujeros negros del planeta, en distintos puntos cardinales: Bangladesh, Gaza, Haití y República Centroafricana. Cuatro historias humanas de miseria que se publicarán durante agosto

 

http://www.elpais.com/especial/los-agujeros-negros-del-planeta/bangladesh.html

Rússia veta exportações de cereais

Rusia veta la exportación de cereales

La medida, que entra en vigor hoy, es consecuencia de los devastadores incendios de las últimas semanas y la persistente sequía

EL PAÍS - Madrid - 15/08/2010

Rusia no exportará cereales hasta finales de año. Moscú ha tenido que tomar esta medida, que entra en vigor, por la drástica bajada de las cosechas debido a los devastadores incendios que afectan al centroy oeste del país desde comienzos del verano y pertinaz sequía, la peor en décadas. Rusia es uno de los principales productores mundiales de trigo, cebada y centeno por lo la paralización de las exportanciones puede provocar una subida de precios en el mercado mundial .

El objetivo del Gobierno ruso es mantener controlado el precio de los alimentos ya que el daño en la agricultura es tan grande que no está asegurado el abastecimiento para todo el país. El ministerio de Agricultura de Rusia revisó esta semana a la baja la cosecha para este año, hasta los 65 o 60 millones de toneladas de grano. Putin reconoció que las necesidades del país ascienden a 78 millones de toneladas de cereales, pero aseguró que éstas se verán satisfechas gracias a los 9,5 millones de toneladas del fondo de intervención y los 21 millones almacenados de otros años.

Según el primer ministro ruso, la suspensión de exportar cereales es "por supuesto, es una medida provisonal, pero nos encontramos en una situación de emergencia y estamos obligados a preocuparnos de nuestros ciudadanos y productores". La medida, que ha causado un alza de los precios en los mercados internacionales y entrará en vigor del 15 de agosto hasta el 31 de diciembre, afecta al trigo, centeno, cebada, maíz y a la harina de trigo y de centeno, pero no al arroz. El pasado viernes, el viceprimer ministro primero, Igor Shuválov, comentó que el Gobierno podría revisar la medida en octubre, una vez que termine la recolección, tras lo que podrían reanudarse las exportaciones.

Rusia había exportado 8,48 millones de toneladas de trigo en el primer semestre del año, un 20,8% más que en el mismo período de 2009, año en que su producción ascendió a 97 millones de toneladas. El Instituto Meteorológico de Rusia ha informado de que la falta de lluvias afectará en especial a dos tubérculos fundamentales para la dieta de los rusos, como la patata y la remolacha, cuya recolección podría caer entre un 30 y 35%.

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Rusia/veta/exportacion/cereales/elpepuint/20100815elpepuint_2/Tes

Machiavelli 2.0

Machiavelli 2.0

The Fundamentals of Network Society by Alexander Schellong, Philipp Mueller

Alexander Schellong, PhD, MA, is a Senior Consultant with CSC’s public sector management practice advising clients internationally on issues of eGovernment, citizen relationship management, public management and public policy. Among others, he serves as an expert to the European Commission. He continues to be active in academia through research and lectures. His studies focus on the impacts of ICT and organizational and societal issues. Philipp Mueller, PhD, MA, is director of the Center for Public Management and Governance at the Salzburg University Business School and visiting professor for public policy and management at the Willy Brandt School of Public Policy in Erfurt. His research interests lie in the interplay of ICTs and public policy and he is working with leaders in business and governments worldwide on strategies to adapt to our changing world. Both authors have collaborated in various executive education programs and research projects at Harvard University and elsewhere.

In the sixteenth-century, Machiavelli, a senior policy advisor in the city-state of Florence, Italy, became one of the first thinkers to address the new formations of political power that developed with the advent of modern society. In his seminal work, the prince, he argues for the importance of influencing public opinion. For Machiavelli, attaining the positive opinion of his subjects is the precondition for political effectiveness. Machiavelli believed in the capacity of the people to judge the public good in various settings. This understanding deviates from the monarchic subordination-and-rule approach derived from divine right of his time. In modernity, public opinion, expressed in various forms, became the currency of political legitimacy whether in democracies, monarchies or dictatorships.

The evolution of modern society is marked by continuous rise of government size, obligations and market interactions. According to Juergen Habermas, the expansion of the state into more and more private affairs led to a slow demise of the public debates over ideas and conflicts—the expression varying with context, history, and technology. Citizen-government interaction is reduced to election periods, interest groups and media-spin.

However, there was opposition to this development. Henry David Thoreau argued in his essay “Civil Disobedience” in the late 18th century, “government is best which governs least.” It implies a government reduced to the minimum in size accountable to its people. Because American government in the 18th century was already on its way to assemble the contrary, Thoreau suggested that if as many people as possible join peaceful protests, their actions would “clog the machinery of the state”, eventually leading to change. However, he did not succeed. And over the next 200 years, the state developed as the most successful organization form, an “imagined community” that structured the lives of most people on this planet. Today, however, with the advent of new network-based social platforms, Thoreau might have been more successful with his attempt to let his voice be heard and activate others for his cause.

In the 21st Century the 'network' has transcended the academic context and entered the wider field of the political discourse. Policy networks, networked governance, peer production, massive collaboration, open government, and radical transparency have become part of our political vocabulary that we rely on to legitimize why and how we act collectively. With web technologies and social media, such as interchangeable data-formats, wikis, transparency, and social networking, network society has become part of the mainstream global public policy discourse.

The early 21st Century evoke a Machiavellian time—a time when new technologies and new forms of thinking and governance emerged. So, if we are living in times of transformative change, where Internet technologies and an understanding of society as a network of inclusive, some-how like-minded, outcome-oriented, collaborators emerges we need to ask, what the logic of network society is, to be able to explain our world and predict future developments. Dave Clark, one of the original architects of the Internet, argued in 1971: We reject: kings, presidents and voting. We believe in: rough consensus and running code.

There are two driving characteristics of the networked society: the ease to connect (technology) and the willingness to connect (social legitimacy) which redefine territoriality and increase complexity. The ease to connect stems from technologies that allow us to supersede territorial space and linear time. However, without a willingness to interact, the ability does not lead to a changed world. It is not technological determinism, but the interplay between new social practices and enabling technologies that have transformative potential. So, in a nutshell, there are four main principles and several corollaries that describe network society: the territoriality principle, the complexity principle, the technology principle, and the choice principle.

The territoriality principle

Technology, greater mobility of society or capital—some may refer to it as globalization—facilitates blurring the formerly clear boundaries of territoriality. The Westphalian Order marked by the peace agreement in 1648 ending the 30 Years War in Europe, defined nation-states as entities with fixed territorial boundaries that defined the limits of their legal jurisdiction and the scope of their political authority. Today the fundamental principles and practices of liberal democracy—the nature of citizens, the definition of democratic citizenship, the ideas of self-governance, consent, representation, political spin, popular sovereignty—are almost exclusively associated with the institutions of the sovereign territorial nation-state. Consequently, modern democratic theory and democratic politics assume correspondence between the democratic political community and the modern nation-state: a self-contained, self-governing, territorially delimited national community. Yet world order and sovereign statehood is no longer immutable. The world faces problems such as environmental change, large-scale market failures and terrorism which span the globe, are known to many and which cannot be solved by one entity alone. Thus political issues and action are now also located in the global arena.

The complexity principle

The territoriality principle and the corollaries of the technology principle make the cornerstones of the complexity principle. In the network society, interdependence is increasing. Everything is and can potentially be connected. The recent financial crisis provides us with a case in point. Because of complexity and the capacity (institutional, organizational, and technological) of the nation-state being the strongest within its territory, government faces a crisis of efficiency and legitimacy.

The technology principle

The technology principle includes the corollaries of path dependency, scale and networks effect, real-time, modularity and granularity. The network society is mediated through advances in technology. The Internet, especially, is continuing to play an important part in the change towards network society.

The Path dependency corollary

Path dependency makes it costly for us to exercise choice and leave any given network because of the network effect. Examples are the width of our high-speed railway tracks which conform to the track-width of the mule-trains in the coal mines of Newcastle or Brazilians mainly joining Orkut, Americans joining facebook, and Japanese joining Mixi.

The Scale and Network Effects corollary

Network effects are the glue of network society. In essence, the network effect describes the positive externalities (value) of a product, service, or activity as more people use it. An organization taking advantage of the principle may refer to the practice as “crowdsourcing” (e.g. Wikipedia, Dell’s Ideastorm, iPhone Apps) taking advantage of the “wisdom of the crowds”. Individuals may also aggregate and mobilize for a specific cause, be it political, civic or commercial (e.g. Moveon.org, Ukrainian orange revolution). The emergence of the latter can be of spontaneous and real-time nature.

 

The real-time corollary

With the reduced need for securing the supply of physical goods, consumers are turning to experiences to find gratification and an escape from everyday life. Moreover, with people’s lives full of obligations and choices, and with only roughly waking 16-17 hours available each day, the more (new) information and activities that can be obtained in a short time, the better. The Netizen, the member of those generations that have grown up with the Internet or use it heavily, constantly hunger for something new—think real-time communication and interaction (e.g. Google Wave, Twitter), real-time news, real-time search or real-time content creation. “Digital” is becoming synonymous with “instantaneously” for many.

The Modularity corollary

Modularity allows complexity through the combination out of simple parts. Examples of modularity at work is when social movements combine technologies such as skype, twitter, and facebook status updates to organize the post-election demonstrations in Iran.

The Granularity corollary

The smaller the useful contribution, the easier the scalability. In the 2009 expense scandal in the British parliament, the Guardian put a website online where they posted all potential infringing documents. By 2010, 25,530 people had visited this website and reviewed 218,587 of the documents, unearthing information that would have never been uncovered.

The choice principle

The choice principle includes the corollaries of consensus, forking, peer-production and transparency. According to the choice principle, any network participant chooses to participate or to leave at any given point in time. However, because of the complexity principle, entities that have chosen to opt-out of a network or a particular activity does not mean they can not be affected by it. Mass society tends unite and disrupt existing communities and traditions over time. The choice principle also accounts for the increasing number of decisions individuals must make on a day-to-day basis (choices include those relating to products, communication channels, information sources, setting.

The Consensus corollary

Decisions in choice-communities are made by consensus. David Clark explains that this does not mean unanimity and certainly not majority voting. It is the mechanism with which the Internet Engineering Task Force (IETF) develops and promotes Internet standards.

The Forking corollary

Forking happens when developers take a copy of source code from one software package and start independent development on it, creating a distinct piece of software. ‏This happens often in open source development projects as well as in online content creation, combining different sources to create new insight.

The Peer Production corollary

Public Commons in network society are produced by peers for peers. Examples of such commons that are playing an ever more important role in our societal and political lives are Ubuntu Linux, Wikipedia, or the Obama volunteers.

The Transparency corollary

Transparency/Documentation takes the role of democracy as the standard against which any governance situation is evaluated. The open government directives and the corresponding data.gov websites in the United States, the United Kingdom, and Australia show how much transparency has become the core legitimizing instrument of governments. At the same time an individual’s private life and experiences become more transparent through technology which opens many avenues for government communication. Along these lines there is also greater transparency about organizations, their activities or products (e.g. thousands or even millions of reviews can be found on products, doctors or hotels). The organizations concerned are either disclosing this information on a voluntary basis or because they are forced by external entities (e.g. consumer initiative; think of a non-profit such as foodwatch) that can build power through the network effect. In addition, transparency is prone to the network effect, too. Transparency in one area increases the expectations of people in other areas (e.g. the idea of Open Government spreading from the U.S. to Europe).

Machiavelli 2.0

With the phenomenon of “web 2.0,” defined by Clay Shirky as ridiculously simple group forming, this trend towards network society has accelerated. The transformative potential of web 2.0 technologies and their accompanying societal practices is derived from four factors: First, they expand the social universe by making cooperation possible in situations where the transaction costs would have been prohibitively high. Wikipedia, Facebook and MySpace are good examples of such services. Second, web technologies compete with existing forms of providing public value. Peer-to-Peer-Music-Sharing platforms are examples, but also new discovery platforms such as Amiestreet or Jamando. Third, they disrupt the balance of power between existing social actors, for example by empowering NGO’s by allowing them to distribute massive amounts of data to the community as the Groklaw example has shown, or by moving power from large to small donors in U.S. Presidential elections. And lastly, they corrode how we do things in existing organisations by giving us new tools that undermine internal information flows and hierarchies.

Because of this four-way assault on our existing societal institutions, even as good followers of Machiavelli, we have to expect dramatic shifts in how we do things in collectivities from the local to the global level. Many societal communities are already functioning according to such principles, most notably in open source development, global terrorism, political campaigning, or the alter-globalization movement. Networked forms of societies are becoming serious alternatives to modern societies and we need to better understand them if we want to succeed in today’s complex policy environments. So in 2010, Machiavelli would advise the prince to build her power base around open networked communities, transparency, standardized interfaces and a bold move to just sail unchartered waters to test their boundaries.

http://hir.harvard.edu/index.php?page=article&id=1926&p=1

Celso Amorim: Política Externa

São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2010


OPINIÃO POLÍTICA EXTERNA
Dedo acusador pode render aplauso, mas raramente salva

Atuar com discrição é a expressão da natureza conciliadora do brasileiro
CELSO AMORIM
ESPECIAL PARA A FOLHA
Têm sido frequentes as críticas que apontam para uma suposta "indiferença" -ou mesmo "conivência"- da diplomacia brasileira diante de países acusados de violar os direitos humanos. Trata-se de um juízo equivocado.
O Brasil deseja para todos os demais países o que deseja para si -a democracia plena e o respeito aos direitos humanos, cuja consolidação e aperfeiçoamento têm sido uma das preocupações centrais do governo do presidente Lula.
Consideramos, entretanto, que as reprimendas ou condenações públicas a outros Estados não são o melhor caminho para obter esse resultado. Na verdade, escolher a intimidação em detrimento da persuasão é quase sempre ineficaz, quando não contraproducente.
O dedo acusador pode render aplausos ao dono, mas raramente salva o jornalista silenciado, o condenado à morte, o povo sem acesso à urna ou a mulher privada de sua dignidade. Isolar quem se quer convencer ou dissuadir é má estratégia.
Preferimos dar o exemplo e, ao mesmo tempo, agir pela via do diálogo franco -em geral, mais eficaz. No caso do Brasil, essa capacidade de atuar com discrição não é oriunda de algum talento excepcional; é a expressão, em nossas relações com outros Estados soberanos, da natureza conciliadora do povo brasileiro.
AGENDA
Ações desse tipo são bem menos visíveis do que a admoestação midiática exercida por alguns países contra um punhado de governos, selecionados de forma nem sempre criteriosa ou politicamente isenta. A escolha dos indigitados, além de obedecer a agenda política, muitas vezes revela preconceitos, ora religiosos, ora raciais.
Muitos dos países que se consideram modelares cultivam relações com regimes não democráticos, desde que isso corresponda a interesses econômicos ou estratégico-militares. Os exemplos são tantos que não podem escapar ao mais complacente dos olhares.
Além disso, alguns aplicam, eles próprios, a pena capital. Ou conferem tratamento desumano e degradante a trabalhadores imigrantes. Ou ainda transferem suspeitos sem julgamento para prisões secretas, em voos também secretos. Isso para não falar de ações militares unilaterais, à margem do Conselho de Segurança da ONU, que resultam em milhares de vítimas civis.
O Brasil considera que as referências específicas a outros Estados no campo dos direitos humanos devem ser feitas preferencialmente no âmbito do Mecanismo de Revisão Periódica Universal do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), que, aliás, nosso país ajudou a criar.
Ali se busca o tratamento não seletivo, objetivo e multilateral dos direitos humanos em todos os países-membros da ONU.
Em 2011, os métodos de trabalho do CDH serão revisados. Procuraremos aperfeiçoá-los para que o órgão se torne cada vez mais eficaz e para que possa trazer benefícios diretos àqueles que sofrem violações. Em matéria de direitos humanos, como já declarei diversas vezes, não há país que não tenha algo a ensinar, assim como não há país que não tenha algo a aprender.
No esforço de persuadir, o Brasil se vale da cooperação com organizações ou países da mesma região, que têm muito mais probabilidade de serem ouvidos do que, por exemplo, as ex-potências coloniais ou outras nações cuja ação é percebida como reflexo de arrogância e complexo de superioridade.
Destas, pode-se dizer, como na Bíblia, que percebem mais facilmente o cisco no olho do próximo do que a trave em seu próprio olho. Foi o que se revelou quando propusemos, na antiga Comissão de Direitos Humanos, resolução que enunciava que o racismo era incompatível com a democracia.
Tampouco é verdade que o Brasil se recuse a recorrer à condenação quando o diálogo se revela ineficaz.
SEM INDIFERENÇA
O acompanhamento cuidadoso, não movido por preconceitos, de nossas votações no CDH revela que estas estão longe de obedecer a um padrão uniforme e tomam em conta uma variedade de fatores. Muito recentemente, aliás, o Brasil apoiou resolução condenatória a um Estado que se negou a acolher recomendações que tinham por objetivo aperfeiçoar a situação dos direitos humanos no país.
Tampouco é demais lembrar que, por meio da ação multilateral e de projetos de cooperação, o Brasil tem ajudado concretamente na melhora da situação de direitos humanos -no Haiti, na Guiné-Bissau e na Palestina, para citar apenas alguns. As posições do Brasil são fruto de um conjunto bem menos simplório de considerações do que a enganosa dicotomia entre bons e maus.
O Brasil não é indiferente ao sofrimento daqueles que defendem liberdade de expressão ou de culto, dos que lutam pela democracia, dos que se insurgem contra discriminações de toda natureza.
Ao contrário, nossa diplomacia busca constantemente -sem alarde, sem interferências que geram resistências e ressentimentos, mas visando resultados efetivos- atuar em prol da universalização dos valores fundamentais da sociedade brasileira.

CELSO AMORIM é ministro das Relações Exteriores

Grã-Bretanha e as mudanças no poder mundial

  • La política exterior británica gira al ritmo del poder mundial

15/08/10Cambio de 180 grados. El primer ministro Cameron abandona la “relación especial” con los Estados Unidos y mira hacia las economías emergentes.

Por Jorge Castro. Analista

El Primer Ministro británico David Cameron manifestó el 20 de julio en The Wall Street Journal : “Estados Unidos es un poder global y la balanza del poder en el mundo está girando. Por eso Washington fortalece sus lazos con los nuevos poderes emergentes (China, India, en primer lugar); y Gran Bretaña hace lo mismo. Esta es la razón por la que viajo ahora a Turquía y a la India, y procuro forjar una relación estratégica con China”.

Agrega Cameron: “esta es una actitud pro-norteamericana y pro-británica, porque es la única forma en que Estados Unidos y Gran Bretaña pueden mantener su influencia en un mundo cambiante”.

De esta forma, el líder de la coalición gobernante en el Reino Unido se despedía de la “relación especial” con Estados Unidos, eje de la política exterior de todos los gobiernos británicos por igual (conservadores, liberales y laboristas).

El cálculo de la City de Londres (Standard Chartered Bank) es el siguiente: “Este es un superciclo de crecimiento de la economía mundial, caracterizado por una revolución industrial en China y por la apertura de la economía india. El comercio internacional crecerá este año 10% (OMC); significa que en tres años volvió a los niveles previos a la crisis. Ocurre porque hay nuevos corredores del comercio mundial, ante todo el intrasiático; luego el asiático-latinoamericano y el asiático-Medio Oriente, sumado al asiático-africano. China es ya el principal mercado para las exportaciones alemanas”.

El PBI mundial perdió U$S 3.3 trillones en la crisis 2008/2009; y asciende ahora a U$S 58 trillones -era de U$S 31 trillones en 2000-, según el Standard.

Asia no japonesa crecería este año 8.6%; China, 10% o más; así, al finalizar 2014, el PBI mundial ascendería a U$S 77 trillones.

Su auge se concentra en más de 4/5 partes en el mundo emergente, ante todo en Asia.

“Los desafíos de este superciclo son enormes, pero las oportunidades son absolutamente fenomenales”, dice Standard Chartered, alejado de la flema británica.

La visión estratégica en que se funda la nueva política exterior británica la formula William Hague, Secretario del Foreign Office: “El mundo ha cambiado tras la crisis global; y si el Reino Unido no cambia con él, su importancia mundial declinará inexorablemente, y con ella se disipará su influencia en los asuntos internacionales.” Hay cuatro grandes cambios mundiales , según Hague: el primero es el vuelco del poder y la oportunidad económica hacia los países del Este y del Sur (Brasil, India y China). Luego, la evidencia de que el círculo de las decisiones internacionales es cada vez más amplio y multilateral: se pasó del G-7 al G-20.

También se ha modificado la naturaleza del conflicto ; atrás quedaron las guerras entre Estados y ahora proliferan las insurgencias y los conflictos internos; y las fuerzas militares se involucran en operaciones anti-piratas, no en choques de tanques.

El cuarto de las cambios es el decisivo: es la emergencia de un mundo en red, más multilateral, y también más bilateral . Las redes constituyen la estructura de la globalización, sobre todo cuando el sistema mundial se integra, como ha ocurrido en los últimos dos años.

Gran Bretaña, principal aliada de Estados Unidos en la OTAN, que realiza un giro estratégico de 180 grados en su política exterior , es un vecino de la Argentina, que incluso ocupa parte de su territorio: Malvinas, Sandwich y Georgias del Sur.

La regla en los conflictos es que se aprende de los adversarios.

http://www.clarin.com/opinion/politica-exterior-britanica-poder-mundial_0_317368400.html

O Mal e o diabo no México

Cunde el mal en el país por obra del diablo, según cura experto

El coordinador de exorcistas de la arquidiócesis de México expone características de su especialidad

Foto

Obispos reunidos en la Basílica de Guadalupe en ocasión de la misa de apertura de una asamblea ordinaria de la Conferencia del Episcopado Mexicano; imagen de archivoFoto Yazmín Ortega Cortés

Carolina Gómez Mena

Periódico La Jornada
Domingo 15 de agosto de 2010, p. 29

Ante la situación de violencia que vive México, en la que cada vez hay “más asesinatos, ejecuciones realizadas por los narcotraficantes y crímenes atroces”, no cabe duda de que el mal está cundiendo, señaló Pedro Mendoza Pantoja, coordinador de exorcistas de la arquidiócesis de México, quien aseguró que todo esto es obra del diablo, aunque no en el campo de la posesión demoniaca, pero sí en el de la tentación.

En entrevista al comienzo del Congreso de Exorcistas y Auxiliares 2010 y del Curso Básico para Exorcistas, el cura señaló que cuando hay pérdida de valores, de sentimientos, de respeto al ser humano y de fe, y se cae en prácticas esotéricas y mágicas, se abren las puertas al diablo, el cual está ávido de meter su cola e influenciar a las personas.

No obstante, Mendoza Pantoja llamó a no endilgar todas las malas obras de los seres humanos, los pecados, a la acción directa del demonio, porque, dijo, finalmente es el hombre el que se deja engañar y cae, el que sucumbe a las tentaciones, por más que es libre de elegir.

El también sicólogo y médico naturista precisó que en un ambiente en el que prevalece el mal es necesario no sólo reavivar la fe en Cristo, sino asimismo contar con más sacerdotes que se dediquen al ministerio de la liberación, y en este sentido criticó que pese a las evidencias claras de que el mal existe haya jerarcas religiosos que pongan en duda su existencia.

“Si un obispo es incrédulo de la existencia del diablo no pondrá interés en este ministerio. Es importante que ellos se interesen, y ahora que daremos un curso que es único en su tipo –pues no ha habido uno así en el mundo–, es abierto a seminaristas, diáconos, laicos organizados, sacerdotes y feligreses, tienen la oportunidad de enviar a su gente”.

Precisó que no sólo en México existe poco interés por su especialidad y señaló que esto también radica en que hay desconocimiento de la tarea y en que ha permeado en el clero la corriente racionalista que niega la existencia del diablo.

Mendoza Pantoja llamó también a no dejarse tentar por ese ser maligno porque el diablo hace favores, pero después cobra impuestos, y caros, y subrayó que hay que estar atentos pues el demonio se aprovecha de muchas situaciones, por ejemplo de la desintegración familiar, del ansia de poder y de dinero, entre otras situaciones.

Asimismo indicó que la mayor parte de las veces lo que hay es sólo una influencia demoniaca, no una posesión; estas últimas son muy escasas.

Refirió que en los más de 10 años que lleva como exorcista cree no haber estado ante ninguna posesión real, sino sólo manifestaciones de problemas sicológicos o histerias. La literatura religiosa refiere que sólo una de cada 10 mil situaciones que se presentan como posesiones, realmente lo es.

Mendoza Pantoja insistió en la importancia de tener fe en Dios y a su juicio la principal tarea del exorcista no es tanto sacar al diablo, porque si metemos a Cristo, él es el que le da la patada y lo saca.

http://www.jornada.unam.mx/2010/08/15/index.php?section=sociedad&article=029n1soc

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Brasil na disputa pela África

São Paulo, terça-feira, 10 de agosto de 2010


BB e Bradesco compram banco português na África

Instituições adquirem parte do BES, que atua em países como Líbia e Angola
Bradesco afirma que instituições brasileiras pretendem aplicar na África a sua experiência com bancarização

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

O Banco do Brasil e o Bradesco decidiram fazer uma aliança para iniciar atividades na África, região considerada estratégica para a diplomacia brasileira. O objetivo, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), é estreitar o relacionamento comercial e dar suporte aos negócios de empresas brasileiras na região.
Para chegar à África, os dois bancos optaram por comprar parte das operações do português BES (Banco Espírito Santo), antigo parceiro do Bradesco e que está presente em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Líbia, Marrocos e Argélia. O BES tem 4,1% no Bradesco, que soma 6% do banco português.
Na África, os três bancos constituirão uma "holding" financeira, que controlará a rede de agências de varejo e o suporte ao comércio exterior e aos negócios de empresas brasileiras na região.
A "holding" atuará como plataforma para prospectar a compra de participações e fazer eventuais aquisições de bancos no continente. O desafio do grupo é entrar na África do Sul, um dos países de maior crescimento.
BANCARIZAÇÃO
Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, os bancos brasileiros pretendem aplicar sua experiência de bancarização no continente africano, onde os bancos locais só chegam a 15% da população.
"A África é a última fronteira de desenvolvimento do mundo. O continente está encontrando o seu caminho. Este salto é inevitável, é questão temporal."
O valor do negócio e a definição das participações de cada banco na nova empresa dependem de estudos de viabilidade técnica e jurídica. A expectativa é que o modelo saia entre 60 e 90 dias, segundo o diretor internacional do BB, Alan Toledo.
BANDEIRAS LOCAIS
O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou que o banco português, que atua há quase cem anos na África, será majoritário. A proposta negociada é que os bancos trabalhem com parceiros locais e mantenham as operações com marcas dos bancos conhecidos dos africanos.
"Gostaria muito que não voltássemos ao espírito nacionalista da questão. Esse projeto, para ser vencedor, precisa utilizar a bandeira de cada país onde estiver instalado. Se pudermos ter parceiros locais, como temos em Moçambique e Angola, será magnífico", disse Salgado.
O BES abriu recentemente uma sede em Cabo Verde e tem cerca de 30 agências em Angola e outras 20 na Líbia. Em Moçambique, o BES fez uma parceria com o Moza Banco e, na Argélia, com o Banque Extérieure d'Algérie na área de leasing.
Planalto estimulou parceria entre BB e Bradesco na África, informa Kennedy Alencar
folha.com.br/me780356


 

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1008201010.htm