"Desde mi punto de vista –y esto puede ser algo profético y paradójico a la vez– Estados Unidos está mucho peor que América Latina. Porque Estados Unidos tiene una solución, pero en mi opinión, es una mala solución, tanto para ellos como para el mundo en general. En cambio, en América Latina no hay soluciones, sólo problemas; pero por más doloroso que sea, es mejor tener problemas que tener una mala solución para el futuro de la historia."

Ignácio Ellacuría


O que iremos fazer hoje, Cérebro?

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Estou tendo sorte com livros!

Um livro para ser bom ele precisamente apresentar uma nova idéia, um novo problema, uma nova maneira de ver as coisas já sabidas e uma dificuldade para que se continue pensando como antes. E isso é fundamental para um livro ser bom porque quando você se aprofunda em determinada área dificilmente um livro novo trará novas informações. Por exemplo, dificilmente encontrarei num livro de economia brasileira alguma informação que eu desconheça, então apenas a idéia pode ser nova. E muito difícil encontrar idéias novas. Estou falando de idéias novas, besteiras novas não contam, besteiras surgem sempre.

Estou acabando de ler "Uma Nova República: História dos Estados Unidos no Século XX" de John Lukacs. O autor acredita que a história se explica por diferentes garaus de mistura entre o nacionalismo e o socialismo. Acredita efetivamente que haja uma tendência socialista nos EUA. Também entende que a cultura anglo-saxônica explica o que os EUA são hoje e ela está se decompondo. Os problemas norte-americanos também seriam explicados pela decomposição dos valores morais na sociedade americana que se apresentam pelo aumento do número de abortos que chegou a superar o número de nascimentos, pelo aumento do número de divórcios, etc. É uma visão profundamente conservadora dos problemas americanos, de fato o autor acredita que a decomposição moral da sociedade levou ao esgotamento do liberalismo o que faz com que cada vez mais jovens tornem-se conservadores. Obviamente, não concordo que haja um tendência socialista nos EUA e com outras coisinhas, mas o livro levanta questões efetivamente interessante.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

TCC pode servir para alguma coisa!

Em geral digo para os alunos que o tema do TCC não faz a menor diferença e que o TCC não faz diferença para a carreira. E é verdade ou pelo menos na maioria das vezes é verdade. Há exceções, alguns alunos podem crescer intelectualmente com o TCC e isto ter um impacto positivo para a carreira profissional. O TCC também pode abrir portas. O melhor exemplo é o da Karen, ela não escolheu um tema fácil, eu não lhe dei uma teoria fácil, conhecida, ao contrário, sugeri uma teoria diferente, que não é prisioneira desta divisão ridícula realismo, liberalismo, marxismo. Ora, alguém que diz que está usando o realismo ou o liberalismo  ou o marxismo como teoria está dizendo que não conhece teoria e que não está utilizando teoria. Não foi o caso, usou teoria de fato, e usou mesmo, não fingiu que utlizou a teoria, claro que penou para isso. Claro que eu fui insuportavelmente chato e exigente, claro que eu não flexibilizei nem um minuto, claro que eu sempre achava um defeito, e é claro que ela conseguiu fazer o que eu pedia. Em nenhum momento o alto nível de exigência fez ela desistir, ao contrário, se esforçou mais, chorou, mas se esforçou mais. O resultado foi um trabalho de alto nível que possibilitou que ela fosse premiada pela Delegação da União Européia no Brasil. Outro resultado do TCC foi a possibilidade de apresentação de um artigo no 31º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs) que pode ser lido aqui. Quem não conhece o sistema acadêmico brasileiro não tem noção nem do prestígio da Anpocs nem da dificuldade que é ter um artigo aprovado para o encontro. Espero poder orientar mais TCCs assim, que gerem frutos, que mostrem efetivo desenvolvimento intelectual.

domingo, 28 de outubro de 2007

O Século Soviético

Acabei de ler o livro de Moshe Lewin, "O Século Soviético: Da Revolução de 1917 ao Colapso da URSS". Adorei o livro. Muito bom mesmo. É um livro anti-estalinista, sofre a  influência de Trotsky, mas não é um livro antisoviético. O autor tenta efetivamente ser imparcial, diz não ser aplicácel o conceito de totalitarismo ao período posterior a Stalin. Também me surpreendi com uma análise positiva de Andropov, o secretário-geral que substitui Breznev e que anteriormente dirigia o KGB. Andropov tinha consciência da necessidade de reformar o sistema soviético, e ao longo do seu período no KGB acumulou informações sobre o sistema e sobre as reformas que deveriam ser implementadas. Talvez o autor seja um tanto condescendente com Andropov, mas é interessante ver uma análise diferente. O autor também é um defensor de Lenin, busca mostrar como Lenin percebeu o perigo que Stalin representava e tentou derrubá-lo, mas o derrame que acometeu Lenin impediu que ele levasse o seu plano adiante. E Trotsky que conhecia o plano de Lenin preferiu contemporizar com Stalin achando que ele estava errado, mas não seria uma ameaça ao sistema socialista que estava se implantando. Segundo o autor, o próprio Lenin utiliza o termo capitalismo de Estado para designar o sistema que estava sendo construído antes de ter condições de chegar ao socialismo propriamente dito.

O autor afirma algo que deveria ser aprendido pelos analistas brasileiros: "Os russos não produziam instituições ocidentais,não porque fossem incapazes de fazê-lo,mas porque não sentiam necessidade delas." A mesma idéia deve ser aplicada ao Brasil.

sábado, 27 de outubro de 2007

A morte não choca mais?

Perdemos o medo da morte, e nós tornamos menos humanos. È impressionante como cada indivíduo está burocratizando a sua visão de mundo. Apenas contabilizamos as mortes, e por maior que seja o número de mortos ninguém se contrai com a informação, ninguém se sente mal pela morte em larga escala. São apenas números de uma contabilidade com a qual já nos acostumamos, certamente assim ficou mais fácil governar, mas o mundo se torna mais triste e menos idealistas. Numa sala mencionei as mortes dos russos na Segunda Guerra e pela perseguição estalinista, mas o que chocou os alunos não foi isso, foi a possibilidade do indivíduo ser preso e punido por faltar ao trabalho. O horror ao trabalho é maior que o horror à morte de estranhos que se resume em números. Típica mentalidade de burocratas, típica exacerbação do individualismo. A morte do ideal revolucionário matou o sentimento de sacrifício pela dor do outro. Quem luta pela revolução em primeiro lugar precisa se identificar com a dor do outro, com a dor dos deserdados da terra com a dor de todos, não com o número dos desardados, mas com o sofrimento e sentir a dor pela dor daqueles com os quais nunca se encontrará. É preciso acreditar que o seu próprio sacríficio pode reduzir o sofrimento alheio. É preciso acreditar que a opressão, a exploração não fazem parte da vida, mas são colocadas lá e que portanto podem ser retiradas, e mais que a redução da infelicidade humana só pode ocorrer através de um ato coletivo, apenas libertando os outros, os estranhos é que se garante a própria liberdade. É preciso idealizar o mundo, idealizar o outro, idealizar a si mesmo. Ou seja, é preciso ser humanos e não burocratas. Infelizmente isto parece não existir mais neste mundo pautado pelo individualismo, pelo consumismo, pela mercantilização, pelo esvaziamento da vida, das emoções, da sensação. Quando se acredita que viver é uma festa se perde toda a identidade com o sofrimento alheio. E aí a morte encontra o seu alimento, e cresce.

A Revolução Russa!

A Revolução Russa completa 90 anos. Vejam só!, A Revolução Russa não completou 100 anos e a URSS já desapareceu. Então é evidente que cabe uma questão sobre a real importãncia da Revolução Russa na história. É fato que quando ocorreu mudou a história do mundo. Mas é verdade que o fim da URSS não mudou nada no mundo. Hoje a importância da Revolução Russa na história humana é apenas de uma nota de rodapé, contribui para explicar porque o mundo é assim hoje. Mas não abre portas. É a Revolução de amanhã que dará significado à Revolução Russa, apenas quando o mundo pós-capitalista for erigido que se poderá acaliar o quanto a Revolução Russa contribuiu para ele. Hoje, a Revolução Russa é página virada e contribui mais para explicar o capitalismo globalizado do que o socialismo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

É inaceitável! É vergonhoso! Mas com absoluta certeza não será demitido! Só no Brasil o Estado assume a existência de cidadãos de duas classes e nada acontece!

Publicada em 23/10/2007 às 17:59

Beltrame: 'Um tiro em Copacabana é uma coisa. Na Favela da Coréia é outra'. OAB critica diferenciamento

Reuters e O Globo Online

RIO - O secretário estadual de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou, nesta terça-feira, que os traficantes locais estão adotando a estratégia de migrar armas e pessoas para favelas da Zona Sul da cidade para tentar inibir a atuação da polícia. Segundo o secretário, que participou do Seminário de Gestão Pública de Segurança, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ações policiais na Zona Sul, onde moram família de classes média e alta, são mais complicadas do que em comunidades carentes das zonas norte e oeste.

- Um tiro em Copacabana é uma coisa. Um tiro na Coréia (periferia) é outra. À medida que se discute essa questão do enfrentamento, isso beneficia a ação do tráfico de drogas - disse Beltrame no seminário.

Beltrame afirmou ainda que a política da secretaria de Segurança é de inteligência, mas são necessárias operações, como a da semana passada na Favela da Coréia.

- Nossa política é de inteligência, não é de enfrentamento. Mas não posso pegar um braço mecânico e ir à Favela da Coréia para tirar os marginais de lá - acrescentou ele, referindo-se à ação na semana passada nas favelas da Coréia e Taquaral, em Senador Camará, onde 13 pessoas morreram, entre elas uma criança. - O trabalho de inteligência tem planejamento para qualquer tipo de ação, a diferença está na execução. Ele será executado conforme a reação do bandido à presença da polícia. A Polícia Federal prende sem dar um tiro porque prende a elite. O cliente da PF é outro.

OAB critica diferenciamento

Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Margarida Pressburger, ao reconhecer que "um tiro em Copacabana é uma coisa, e um tiro na favela da Coréia é outra", Beltrame "assumiu publicamente que, para o governo, o morador de classe média da Zona Sul recebe tratamento diferente e tem direitos de cidadania que o trabalhador que mora na favela não tem, quando é obrigado a ficar no fogo cruzado dos policiais com os traficantes, tem sua casa invadida por uns e por outros e não tem onde se abrigar".

Para Margarida, realmente fica difícil imaginar uma operação policial, nos moldes mostrados pela TV, num condomínio de classe média ou alta.

- Será que a polícia atiraria em quem corresse? Será que as pessoas que hoje criticam a defesa dos direitos humanos - para qualquer cidadão - apoiariam essas operações de guerra? - questionou. - O que a OAB defende é igualdade na aplicação dos direitos de cidadania, para pobres ou ricos, de qualquer parte do Rio. O que a OAB repudia é a política de confronto que mata inocentes.

A presidente da comissão disse ainda que o repúdio da OAB é maior ainda "sabendo dos resultados registrados pelo próprio governo: menos prisões (- 23,6%), menos armas apreendidas (-14,3%) e mais mortos (33,5%)" na comparação dos primeiros seis meses de 2007 e de 2006.

http://extra.globo.com/rio/materias/2007/10/23/325170174.asp

Dom Pedro Casaldáliga, Yo creo en la Justicia y en la Esperanza! 1974

El 18 de junio publiqué un documento: La Causa y la Esperanza continúan, que expresa, con suficiente claridad, bastante pensados el momento y las palabras, cuál era la actitud de la Prelatura ante ese final del proceso del P. Jentel, misteriosamente maniobrado por varias doplomáticas fuerzas mancomunadas, que prescindieron explícitamente de mi opinión y del significado que esa maniobra pudiera tener en una visión más crítica y más evangélica:

«Condenado a 10 años de prisión por la Auditoría Militar de Campo Grande, en un juicio farsa, el 28 de mayo de 1973, el P. Francisco Jentel, de esta Prelatura de São Félix, ha sido ahora, el 22 de mayo pp., absuelto, por unanimidad, en el Superior Tribunal Militar de Brasilia.

El crimen del P. Francisco ya no era subversión, comunismo, guerrilla. Entonces, la sentencia dada por la Auditoría Militar de Campo Grande, ¿qué era?

Con esa absolución unánime, el Superior Tribunal Militar reconoció públicamente que el P. Francisco sufrió injustamente un año de prisión: la Justicia Militar condenó a la Justicia Militar.

No es hora aún de decir una palabra más explícita.

Conste aquí, una vez más nuestra solidaridad con el P. Francisco, con su anciana madre y con toda su familia y amigos. Él, en Francia, está muy cerca de nosotros. En la amistad y en la oración estaremos siempre con él.

Lamentamos, sí, profundamente, que él no nos haya podido visitar, como todos nosotros esperábamos, como el pueblo de Santa Terezinha merecía.

Para nadie de nosotros esa liberación del P. Francisco es una liberación total...

Y ciertamente para nadie de nosotros ha sido resuelta justamente su causa: porque la causa de la Iglesia de São Félix no es la causa ‘personal’ del P. Francisco. La verdadera causa del P. Francisco, que la causa del proceso del equipo pastoral de la Prelatura, que es la causa de la Iglesia de São Félix, son los derechos básicos del pueblo de la región, nunca atendidos, siempre desacatados, hipócritamente postergados con espantajos de subversión y con asistencialismos baratos.

Y porque ésa es nuestra Causa, nuestra lucha continúa.

Quisiéramos pedir a las Autoridades más o menos interesadas en el caso -civiles, judiciales, militares, diplomáticas, eclesiásticas- que no se iludan ni iludan al pueblo.

No se ha hecho justicia con la extraña liberación del P. Jentel. Él es apenas una víctima más. No se ha resuelto nada de lo que verdaderamente urgía resolver. Cuando mucho, se habrá resueltto una nueva tensión entre la Iglesia ‘oficial’ y el Gobierno del país.

Por la Diplomacia solamente se salvan los intereses de los grandes. Los derechos del pueblo sólo se salvan con la Justicia.

Y el Evangelio no es Diplomacia.

Todo se puede salvar con la paz, dicen; todo se puede perder con la guerra. La más funesta guerra, sin embargo, sería una paz falsa -por hipócrita o por ingenua o por omisa-.

"No puedo creer en esos nuevos diálogos entre segundos, en la cúpula, cuando, en la base, el pueblo -que debería ser el primero- no tiene vez ni voz para dialogar.

"Hay diálogos que sólo sirven para comprar el silencio.

"A quien estas mis palabras le parezcan rudas o intempestivas, puedo recordarle, por centésima vez, que el problema básico de la tierra continúa siendo el mismo en toda el área de nuestra Prelatura. Hablo de lo que sé y de lo que vivo diariamente.

"En toda la Isla del Bananal; en Santo An­tonio, Barreira Amarela y orillas del Rio das Mortes; en el Ribeirâo Bonito y en la Cascalheira, en el Barreiro, Piabanha y Matinha; en Porto Alegre; en Serra Nova y sertôes contiguos; en la Chapadinha, y en las proximidades de Luciara y Sâo Félix... el pueblo sertanejo o posseiro no tiene tierra ni perspectiva de un futuro humano.

"La misma aldea de los indios Tapirapé, donde hace más de 20 años que venía trabajando el P. Francisco, aún no tiene tierra ni suficiente ni demarcada; y por 4 veces desaparecieron misteriosamente, en la Funai, las reclamaciones y mapas del caso. En Santa Terezinha apenas se iniciaron las demarcaciones, y el pueblo vive recientemente con la amenaza de ser cercado, en su área urbana, dentro del estricto límite de la zona construida: nadie podrá atar un caballo fuera de casa...

"Mientras tanto las grandes Haciendas Pe­cuarias, oficialmente incentivadas, se multiplican en número, en poder y en arbitrariedades. Y las muchas reclamaciones -por escrito o por visita personal; por denuncia del obispo, segregaticiamente impune, o por tímida exposición del pueblo- son sistemáticamente ignoradas.

"Espero que los responsables no vayan a alegar desconocimiento de la problemática de esta región tan repicada...

"A todos los hermanos, en la comunión de la Fe o en la pasión por la Justicia, que nos acom­pañan tan entrañablemente, dentro o fuera del Brasil, quiero repetirles lo que escribí, el 27 de mayo, a la Iglesia de Campo Grande, más pró­xima al P. Francisco durante el año de prisión: 'Si el modo diplomático del desenlace de la causa del P. Francisco -diplomático por parte de casi todos los principales actores- no es precisamente una alegría de testimonio evangélico, sin embargo el modo fraterno como esa Iglesia de Campo Grande acompañó al Padre en la prisión es un testimonio y una alegría que com­pensan. Contamos aún con vuestra solidaridad cristiana, pues la verdadera causa del proceso continúa: nuestro pueblo sin tierra, sin porvenir...'

"Continúa la causa, y por eso -repito- continúa la lucha. Y ciertamente continúa la Esperanza.

"No somos nosotros los que dictamos el proyecto de Dios para la Historia humana:

"-'Yo he escuchado los clamores de mi Pueblo, y vengo para liberarlo'..., dice el Señor (Ex 3,7-8).

"-'Vosotros todos sois hermanos' (Mt 22,8);'amaos los unos a los otros como Yo os he amado', dijo Jesús (Jn 15,12).

"Y El que está sentado sobre el trono asegura:

"-'Yo hago nuevas todas las cosas' (Apoc. 21,5).

"Es el Espíritu de Jesús Libertador quien quiere a su Iglesia comprometida en la total Liberación del Hombre. Es El quien exige de esta pequeña Iglesia de Sâo Félix un pertinaz y arriesgado compromiso con el hombre marginado -posseiro, indio o peón-, que constituye el Pueblo y hace la Historia Humana de estos sertôes."

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quer saber o quanto ainda irá viver?

A seguradora espanhola Unespa responde. E no meu caso, não alimentem esperança, viverei muito. Para minha sorte ou azar, não se sabe tal a crueldade do mundo.
http://simuladores.unespa.es/

Neoliberalismo na China?

A lista de discussão marxism me diverte muito. Descobri que há gente disposta a defender que a China está dominada pelo neoliberalismo. Esta observação genial pode ser lida aqui.

domingo, 21 de outubro de 2007

O mundo continua sem graça e repetitivo!

Gosto de contar qué às vespéras da Primeira Guerra Mundial, Hitler estava insatisfeito com o mundo. Porque o mundo já não era animado como no tempo de Bismarck, cheio de guerras e conquistas.

Todo observador, em geral, tende a considerar o seu tempo monótono, o mundo sempre parece muito repetitivo. Sempre que navego por jornais do mundo inteiro, inicialmente fico com a sensação de que a história está acelerada. O Putin está ameaçando os EUA. Os turcos ameaçam invadir o Iraque. O Irã constroi a sua bomba atômica. Os japoneses temem a China. A União Européia aprova o Tratado de Lisboa. Os países emergentes contestam o FMI. A África cresce. Mas tudo isso é a mesma história, sempre recontada, com os mesmos finais. Já não há novidades que façam ressurgir a esperança de que o futuro não apenas será diferente do passado, mas que será substantivamente melhor. No fundo, estamos todos prontos a vender a nossa vida por um passaporte americano.

Assistam o show da banda do Leonardo, se ele desafinar não vaiem, gritem TCC!!!!!

Mensagem do Leonardo:

Show da banda Coitho tocando covers do System of a Down!!

E ai galera!!! Show da banda Coitho tocando covers do System of a down no dia 24/10 a partir das 21 hs no Dinossauros Rock Bar.
Endereço: Rua dos Pinheiros, 518 – Pinheiros – Cep: 05422-000 – São Paulo – SP

Para maiores informações entrem no site: www.thenossauros.com.br

Confiram nosso som vendo os vídeos da banda no youtube: http://br.youtube.com/results?search_query=coitho&search=Pesquisar

Participem, critiquem, comentem tudo sobre a banda na comunidade no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=34857970

Agora, como diz o Reinaldo Azevedo, voltei.

Obviamente que não irei ao show, mas recomendo a todos, ir assistir e colaborar para o Leonardo ficar rico, porque se depender do que ele estudou de relações internacionais, ele está enrolado. rsrsrs

Paul Krugman defende Al Gore!

El síndrome Gore

El día que Al Gore compartió el Premio Nobel de la Paz, los editores de The Wall Street Journal no podían siquiera mencionar su nombre.

Paul Krugman*

sábado, 20 de octubre de 2007

En cambio, dedicaron su editorial a una larga lista de personas que, pensaban ellos, merecían más el premio.    Y en el National Review, Iain Murray sugirió que el premio debió  compartirlo con “ese bien conocido promotor de la paz: Osama bin Laden, que implícitamente apoya la posición de Gore”. Bin Laden alguna vez dijo algo sobre cambio climático y, por  tanto, cualquiera que hable de cambio climático es  amigo de los terroristas.
¿Qué tiene Gore que enloquece a la derecha? En parte, es una reacción a lo que sucedió en el año 2000, cuando el pueblo estadounidense escogió a Gore, pero su oponente terminó en la Casa Blanca. Y ahora que Bush ha demostrado en forma inequívoca que era el hombre equivocado para el cargo –de hecho, el mejor Presidente que hubiera podido esperar Al-Qaeda–, los síntomas del síndrome  Gore de trastorno mental se han vuelto aún más extremos.
“Siempre hemos sabido que el interés propio irresponsable es una mala moral”, dijo Franklin Delano Roosevelt. “Ahora sabemos que es mala economía”. Estas palabras se aplican perfectamente al cambio climático. Es del interés de la mayoría (y en especial de sus descendientes) que alguien haga algo para reducir las emisiones del bióxido de carbono y otros gases invernadero, pero a cada individuo le gustaría que ese alguien fuera otro. Hay que dejárselo al libre mercado, y en unas cuantas generaciones Florida estará bajo el agua.
La solución a tales conflictos entre el interés propio y el bien común es proporcionar incentivos. En este caso, se le tiene que dar una razón a la gente para reducir las emisiones de gases invernadero, ya sea que pague un impuesto sobre las emisiones o que compre permisos de emisiones. Sabemos que dichas políticas funcionan: el sistema ‘mercado de derechos de emisiones’ de permisos para bióxido de sulfuro ha tenido muchísimo éxito en la reducción de la lluvia ácida.
No obstante, es más difícil lidiar con el cambio climático que con la lluvia ácida, porque las causas son mundiales. Así es que tratar el cambio climático no sólo requiere impuestos nuevos o su equivalente. También necesita negociaciones internacionales en las cuales Estados Unidos  tendrá que ceder tanto como obtener.
Todo lo que acabo de decir debería ser incuestionable, pero imaginen la recepción que un candidato republicano a la Presidencia recibiría si reconociera estas verdades en el próximo debate electoral. Hoy en día, ser un buen republicano significa creer que siempre se deben reducir los impuestos, nunca aumentarse. También significa creer que deberíamos bombardear e intimidar extranjeros, no negociar con ellos.
Así es que si la ciencia dice que tenemos un gran problema que no se puede solucionar con reducciones fiscales o bombas, se debe rechazar la ciencia y enlodar a los científicos.    Lo que nos lleva a la mayor razón por la cual la derecha odia a Gore: en su caso ha fallado la campaña de calumnias. Ha aguantado todo lo que pudieron lanzarle y ha surgido más respetado, con mayor credibilidad que nunca. Eso los enloquece.
* Columnista del New York Times, profesor de Princeton University.c. 2007 - The New York Times News Service

Há alternativa ao neoliberalismo?

La cohesión social, un imperativo del desarrollo

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El resultado de las reformas neoliberales fue un fracaso. Pero todavía no ha surgido un verdadero modelo superador.

Por: Manuel Antonio Garretón

La cohesión social surge hoy como la nueva gran cuestión social, tanto en el mundo como, sobre todo, en nuestros países, avalada por recientes documentos de la CEPAL, institución paradigmática en lo que se refiere a definir las problemáticas históricas centrales de América Latina.
Los temas del desarrollo, superación de la pobreza e inequidad aparecen subsumidos en este nuevo concepto límite, objeto de estudio y teorización y con carácter también normativo en cuanto ideal de sociedad e inspiración de políticas públicas.
Pero hay algo más complejo en esta novedad. Por un lado, ¿es tan cierta tal novedad, en la medida que temas clásicos como la igualdad o el nacionalismo o el populismo, por citar sólo tres ejemplos, aludían uno a una dimensión estructural y los otros a una dimensión simbólica de lo que hoy llamamos cohesión?.
Por otro lado, al proponerse una nueva denominación para definir un problema y un horizonte, se está reconociendo la insuficiencia de enfoques que suponían que un instrumento principal, como era por ejemplo la educación, resolvería el conjunto de problemas de la sociedad: la pobreza, el subdesarrollo, la falta de acceso a "la" modernidad, las desigualdades.
Y no es que las reformas educacionales no hayan sido importantes y mucho menos que hayan fracasado, sino que no sólo no podían por sí mismas resolver ninguna problemática global de la sociedad, sino que en ellas predominó el enfoque que hacía énfasis en la trayectoria formativa y de inserción en la sociedad de personas individuales (piénsese en la insistencia en cuestiones de rendimiento o de creatividad o emprendimiento individual).
Incluso los mejores informes que se hicieron para evaluar las transiciones democráticas enfatizaban la ciudadanía sólo como conjunto de derechos individuales.
Todo ello no deja de ser importante en un continente en que los grandes proyectos colectivos de otras épocas parecían no dar cuenta de las subjetividades y aspiraciones de las personas subsumidas en la idea de pueblo o masas, desarrollo, revolución o mundo mejor.
El resultado de las reformas neoliberales fue un fracaso tanto para los países como para las personas, pero el de las correcciones a éste, que sin duda implicaron un mejoramiento de la situación de aquéllas, no significó la superación de problemas estructurales y culturales que pueden sintetizarse en los conceptos de fragmentación, desigualdad, pérdida de unidad nacional, en síntesis, falta de cohesión de la sociedad.
La idea de cohesión social bajo diferentes nombres ha estado siempre presente tanto en la región como en la de cada uno de nuestros países, conformando un ideal siempre frustrado. En su versión actual puede hoy descomponerse en tres dimensiones diferentes pero inseparables.
La primera es la dimensión ética o de unidad moral de la sociedad que implica consensos básicos en torno a la convivencia, la memoria histórica y el futuro y que lleva a un sentido de pertenencia por el cual la existencia de la comunidad histórico-cultural es considerada un valor que no se reduce a la suma de trayectorias y destinos de las personas.
Ello implica el reconocimiento de la diversidad cultural y su despliegue, pero también la existencia de expresiones transversales que integran tales diversidades. Un riesgo de esta dimensión es que la nación o la sociedad se transformen en entes que se desprenden de las vidas de quienes forman parte de ellas, pero es evidente que ése no es el problema actual en un mundo tan cargado de individualismo.
Por el contrario, una reciente reflexión sobre el caso tan emblemático en estos días de Finlandia, apuntaba a que su éxito tecnológico como país y de calidad de vida de su gente, se debía antes que nada al predominio del valor solidaridad debido a diversas razones históricas.
La segunda dimensión es estructural, se refiere al plano socio-económico y no tiene mejor nombre que igualdad o justicia social. No sólo igualdad de oportunidades inicial, sino igualdad a lo largo de la vida y de las trayectorias biográficas, lo que apunta, aunque no guste a muchos, igualdad de resultados, y supone sistemas de protección y permanentes intervenciones redistributivas del Estado.
La concentración de riqueza y poder en los diversos campos es uno de los grandes enemigos de esta dimensión.
La tercera dimensión es institucional y su campo principal es la política. Por un lado, exige el despliegue y confrontación de las diversas visiones y proyectos respecto de la organización de la sociedad, lo que apunta tanto al pluralismo como la participación.
Por otro, exige espacios y mecanismos de creación de consenso. Los poderes fácticos, que incluyen la concentración de medios de comunicación, la debilidad de los partidos políticos y de propuestas de proyecto nacional, la distancia entre política y ciudadanos, son grandes obstáculos a la cohesión en esta dimensión política.
La debilidad de esta dimensión es especialmente significativa si se piensa que un pacto de cohesión, como ha sido denominado por algunos, supone que ello se cristaliza en el campo político-partidario, en la medida que en la sociedad fragmentada no hay actores sociales de suficiente fuerza y universalidad para implementarlo.
Pero el mundo globalizado de hoy obliga a pensar en una cuarta dimensión de la cohesión sin la cual a nivel de cada país ella es ilusoria. Se trata de la cohesión de sociedades naciones diversas, es decir, de considerar las tres dimensiones —ético cultural, económico social, política— a nivel de la región.
La experiencia de otros contextos es que precisamente las exigencias de una mayor integración del bloque de países han significado un avance en la cohesión de las propias sociedades en un proceso de alimentación recíproca.

http://www.clarin.com/diario/2007/10/21/opinion/o-03403.htm

A Grã-Bretanha é uma ameaça ao Chile!

Alerta por el cierre de bases militares y despreocupación por la zona:
Se reaviva la inquietud chilena por la Antártica tras eventual reclamo británico

Sábado 20 de octubre de 2007

La base "Arturo Prat" estuvo a cargo de la Armada hasta 2003, cuando razones presupuestarias obligaron a restringir su uso.Foto:EL MERCURIO

Diputados de la Concertación y de la Alianza pidieron más recursos económicos para asegurar presencia en el continente helado.
MAURICIO CAMPUSANO S.
A raíz de que el gobierno británico confirmó que considera presentar cinco reclamos ante la Comisión de Naciones Unidas sobre los Límites de la Plataforma Continental -que incluiría el territorio de la Antártica-, desde el mundo político y científico se exigió a La Moneda redoblar los esfuerzos para revertir la relativa pérdida de interés que ha habido en los últimos años sobre el territorio en el que Chile ejerce soberanía.
El reclamo lo encabezaron en forma transversal parlamentarios de la Alianza y de la Concertación, quienes abogaron por una mayor inyección de recursos económicos y logísticos con el fin de fortalecer la presencia nacional en esas latitudes, sobre todo por la experiencia con Laguna del Desierto, cuando en 1994 se perdió territorio en favor de Argentina tras un laudo arbitral.
Si bien el martes pasado la Cámara de Diputados aprobó una comisión especial permanente para la Antártica, ayer el mundo parlamentario coincidió en que se deben dar pasos más concretos para resguardar los intereses chilenos en la zona.
Para los diputados Rodrigo Álvarez, Jorge Ulloa (ambos UDI) y Alberto Cardemil (independiente), una de las soluciones pasa por aumentar el presupuesto que se asigna a las Fuerzas Armadas para mantener en operación las bases militares en la Antártica.
Es lo que plantean los parlamentarios sobre la base de tres hechos: el cierre de la base "Arturo Prat", el desuso en verano de las bases "Presidente González Videla" y "Teniente Parodi", y el presupuesto de continuidad que contempla la ley respectiva de 2008, que por estos días es discutida en el Congreso.
"La postura británica debiera ser una luz amarilla para que la Ley de Presupuesto contemple los recursos necesarios para darle a las Fuerzas Armadas el sustento necesario que les permita mantener nuestra soberanía y postura respecto a la Antártica", apuntó Ulloa.
La voz de alerta de estos parlamentarios fue respaldada por sus pares oficialistas Jorge Tarud y Carlos Abel Jarpa, quienes -además de exigir mayor preocupación por parte de La Moneda- criticaron la pretensión inglesa en el entendido que, dijeron, ésta vulnera el Tratado Antártico de 1959, que apunta a prevenir reclamaciones sobre el continente blanco.
Reunión de países
Los diputados oficialistas propusieron al Gobierno que tome el liderazgo y convoque a los países reclamantes del Tratado Antártico: Chile, Argentina, Reino Unido, Australia, Francia, Noruega y Nueva Zelandia.
La postura transversal de los parlamentarios se expresará el próximo jueves, cuando los integrantes de la Comisión de Defensa de la Cámara Baja viajen a la Antártica para testimoniar el interés nacional por esa zona.
Cada vez menos recursos
Desde el 2001 que las operaciones de las FF.AA. se han visto reducidas por baja de presupuestos.
Los problemas financieros para mantener las operaciones de las bases chilenas en la Antártica comenzaron a fines de la década de los noventa con el alza de los precios de los combustibles y la merma en el presupuesto producto de la crisis asiática.
La primera institución en quejarse de la baja de recursos fue la Fuerza Aérea, que el 2001 solicitó directamente al Gobierno una inyección de recursos extras para financiar el elevado costo de las operaciones aéreas equivalente a US$ 3 millones. Éstos fueron autorizados a mediados de ese año, lo que permitió las normales operaciones en el 2002.
Sin embargo, a fines de ese año la Armada informó de su decisión de cerrar la base "Arturo Prat" que operaba desde 1947 ininterrumpidamente, y abrirla solamente durante el verano.
Así se reaccionó ante la negativa del Gobierno de entregar los $ 3 mil millones que junto al INACh, el Ejército y la Fuerza Aérea se solicitó para poder realizar sus operaciones normales.
Ese año sólo se autorizó un presupuesto de $860 millones, lo que también obligó a las FF.AA. a reducir sus expediciones, pese a que el Ejército realizó una fuerte inversión para remodelar la base "O'Higgins".
Entre las medidas de austeridad, la FACh concluyó con sus misiones de verano en Patriot Hills y las comenzó a planificar cada dos temporadas. Al mismo tiempo, suspendió sus expediciones al Polo Sur, las que venía incrementando desde mediados de los noventa.
Pese a todo, y con presupuestos internos, la Fuerza Aérea planea refaccionar sus instalaciones en la base Frei Montalva -donde está la importante pista Teniente March- para lo cual firmó un convenio con la Universidad Mayor para el diseño de las nuevas instalaciones.

Fazem de conta que não, mas é culpa é dos EUA única e exclusivamente porque liberalizou e obrigou o mundo a liberalizar!

October 21, 2007

The World

One World, Taking Risks Together

By NELSON D. SCHWARTZ

HUGE financial losses in the United States spark fears in Europe. A credit crisis ensues. Soon the fear spreads to Wall Street, where the biggest banks fight off rumors of insolvency amid a broader economic panic, and Washington is forced to step in. The market swoons. If this sounds familiar, it should. Except we’re not talking about the subprime mortgage crisis, or the deal brokered by the Treasury Department last week with three American banking giants to cough up $75 billion for a fund aimed at stabilizing the global credit market, or Friday’s 366-point drop in the stock market.

In fact, it’s a brief history of the Panic of 1907, which culminated exactly 100 years ago today.

Back then, losses stemming from the San Francisco earthquake the year before hammered British insurers and eventually forced government officials on this side of the Atlantic and none other than J. P. Morgan himself to come to the rescue. On the night of Oct. 21, 1907, the legendary tycoon summoned the country’s leading financiers to his Murray Hill mansion to help finance a bailout.

“This is where the trouble stops,” Mr. Morgan famously declared. He succeeded. By early 1908, the panic had passed.

Today, it’s J. P. Morgan again — the firm, not the man — along with Citigroup and Bank of America that are trying to fix things, with prodding from Henry M. Paulson Jr., the secretary of the Treasury, and, as the former head of Goldman Sachs, something of a latter-day tycoon.

Given the historical echo — as well as the 20th anniversary of the crash of Oct. 19, 1987 — it’s appropriate that the plan to ease the credit crunch is high on the agenda this weekend as the finance ministers of the Group of 7 leading industrial countries confer in Washington.

But this time around, it may take much longer to repair the damage and restore confidence than it did a century ago. It’s not only that the sums are larger now: even adjusting for a century of inflation, losses from the San Francisco earthquake totaled only about $18 billion in today’s dollars, according to Marc Weidenmier, an associate professor of economics at Claremont McKenna College, compared with the likely loss of hundreds of billions dollars related to subprime mortgages.

It’s also that the breadth and complexity of today’s global markets create risks so great that no group of business leaders — or even a single country — can control them.

When it comes to the valuing of the mortgage-backed securities that are at the heart of the subprime meltdown, no less an expert that Benjamin S. Bernanke, the chairman of the Federal Reserve, admits he’s at a loss. “I’d like to know what those damn things are worth,” Mr. Bernanke said during the question-and-answer period after a speech in New York Monday night.

So would many ordinary homeowners who normally don’t concern themselves with the inner workings of the Fed. Unlike past panics, or even the crash of 1987, the current credit turmoil has affected ordinary consumers who merely want to secure a mortgage or refinance a loan. Rates have spiked for even the best-qualified borrowers, and home buyers with less than stellar credit histories now find themselves locked out.

This phenomenon goes both ways. Not only are people without a dime in stocks affected by market gyrations, but in an era when United States mortgage defaults can move markets from London to Mumbai to Shanghai, it seems as if bad decisions by a lender in Cleveland or a borrower in Miami can have worldwide implications.

On a trip last week to New Zealand to meet with investors, Byron R. Wien, chief investment strategist of Pequot Capital and a 40-year Wall Street veteran, noted, “every place I go they ask about subprime and climate change — those are the two big issues.”

It wasn’t supposed to work this way. Interconnected global markets should make the world economy more stable, according to traditional economic theory, with risk spread more widely and strength in one region offsetting weakness in another.

“In practice, we’re not seeing that happening,” says Richard Bookstaber, a veteran hedge fund manager and author of a new book, “A Demon of Our Own Design: Markets, Hedge Funds and the Perils of Financial Innovation.”

Although international financial links are nothing new, as the Panic of 1907 shows, what’s different now is how closely international markets are correlated with one another. “Everybody tends to invest in the same assets and employ the same strategies,” Mr. Bookstaber says, noting how just as Citigroup and Merrill Lynch suffered billions in losses from subprime loans, so did banks in France, Germany and Britain.

Indeed, Northern Rock, a British bank, suffered a run by depositors last month before the Bank of England effectively bailed it out.

The trend extends into stock exchanges in Asia, where shares in India and China are experiencing a parabolic rise. “You have speculative American money invested in India, just as you have speculative Indian money invested in India,” he says. “As markets become more linked, diversification doesn’t work as well.”

As a result, Mr. Bookstaber argues that today’s global financial markets may actually be more risky than in the past. That’s because the same types of investors are taking on the risky bets and then simultaneously heading for the exits when trouble comes, even if they’re on opposite sides of the world.

“If they’re more speculatively oriented, at the very time you have a problem they’re going to dump because they have so much leverage,” he says.

Historically, adds Mr. Bookstaber, there are two characteristics that precipitate financial crises: complexity and leverage. And the current subprime mess, in which risky mortgages were bundled together by Wall Street and then sold to investors who borrowed heavily to buy them and who may not have understood exactly what they were getting, pretty much fits this pattern.

This, too, has implications for ordinary consumers as well as the Masters of the Universe. Homeowners having trouble coming up with their mortgage payment can no longer call their local bank to renegotiate because their mortgage is being held by an investor thousands of miles away.

At the same time, foreigners seem to be emulating the American appetite for risk-taking and speculation, rather than learning from its dangers.

“We’re still the big spenders, but there’s evidence that’s starting to change,” says Mr. Weidenmier, citing China as one example. Not only is consumer spending there booming, but local investors have bid up shares on the Shanghai Stock Exchange by 432 percent over the last two years — many going into debt to get a piece of the action.

Now, just as problems in the United States have caused ripples in Europe, there are fears that a bursting of the Asian bubble could soon be felt in New York. A brief sell-off in Shanghai prompted a 400-point decline in the Dow last February, but both markets quickly bounced back. A prolonged plunge now in Chinese stocks might not be so easy to shake off, especially given the turmoil in credit markets in the United States and Europe, says David Malpass, chief economist at Bear Stearns. Of course, taking risks, even speculative ones, has always been a driving force behind economic growth and the dynamism of the capitalist system. John Maynard Keynes called these urges “animal spirits,” and experts like Mr. Wien disagree with the notion that globalization has made things more risky.

He argues that the newly rich in places like the Middle East can actually smooth things out by having the money to buy when everyone else is selling. That’s one reason his next stop after leaving New Zealand was Dubai.

Regardless of who’s right, Mr. Weidenmier argues that financial crises ultimately make the entire system stronger. Indeed, the Panic of 1907 led to the creation of the Federal Reserve, which has set monetary policy for the United States ever since. “Sometimes financial crises are actually good,” he says, “because they cleanse the system.”

http://www.nytimes.com/2007/10/21/weekinreview/21schwartz.html?_r=1&hp&oref=slogin

Fidel diz a verdade, mas nem por isso Cuba é uma democracia seja burguesa ou socialista.

Hay fraudes, trucos y discriminación étnica en comicios de EU: Castro

AFP

"Nuestras elecciones son la antítesis de las que tienen lugar en Estados Unidos", enfatizó el líder cubano, Fidel Castro.

La Habana. El líder cubano Fidel Castro afirmó que el proceso electoral que comienza el domingo en la isla es "la antítesis" del de Estados Unidos, donde "lo primero es ser muy rico" y "hay fraudes, trucos" y "hasta violencia", según un artículo publicado este sábado en la prensa local.

"Nuestras elecciones son la antítesis de las que tienen lugar en Estados Unidos (...). Allí lo primero es ser muy rico, o contar con el apoyo de mucho dinero", señaló Castro, de 81 años de edad y convaleciente desde hace 15 meses de una enfermedad intestinal que lo obligó a ceder el poder a su hermano Raúl.

En Estados Unidos "para ser electo presidente, se necesitan cientos de millones, que salen de las arcas de los grandes monopolios. Puede triunfar el candidato con una minoría de los votos nacionales", y "a las urnas acuden cada vez menos ciudadanos", dice el artículo firmado por Castro.

"Hay fraudes, trucos, discriminación étnica y hasta violencia", destacó.

Al referirse a las elecciones en la isla, el líder cubano subrayó que en ellas vota "más del 90 por ciento de los ciudadanos y los escolares custodien las urnas", lo cual consideró "algo inusitado", que "no puede ser creído si se trata de un 'oscuro rincón del mundo', agredido y bloqueado, que se llama Cuba".

Más de 8.3 millones de mayores de 16 años están convocados el domingo a escoger en las urnas a 15 mil 236 concejales, en un sistema escalonado -vigente desde 1976-, que concluirá en el primer trimestre de 2008 con los 31 miembros del Consejo de Estado que ha estado presidido siempre por Castro.

La gran incógnita de las elecciones en la isla es cómo votará Castro, quien figura en el padrón del colegio electoral número 1 de la circunscripción 13, en el barrio del Vedado.

En agosto, en otro de los artículos que publica en la prensa local bajo el cintillo de "Reflexiones del Comandante en Jefe" desde el 29 de marzo, Castro criticó a los precandidatos demócratas estadunidenses Hillary Clinton y Barack Obama, por exigir democracia en Cuba.

"Ambos (Hillary y Obama) se sienten en el deber sagrado de exigir un gobierno democrático en Cuba", dijo entonces Castro, al cuestionar el sistema electoral estadunidense, en el que "se puede tener una minoría de votos y ganar la Presidencia" como "le pasó" al mandatario George W. Bush.

A Opinião Gráfica do Granma!

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Pelo jeito a PAC é obra do governo brasileiro!

Las ayudas de la UE engordan las cuentas de grandes terratenientes

Unos 5.000 residentes en Madrid se reparten subvenciones millonarias de la UE - Mario Conde, los Entrecanales o los Mora Figueroa, entre los más beneficiados

ANDREU MISSÉ - Bruselas - 21/10/2007

Los Fitz-James Stuart no son agricultores. Pero el apellido de la duquesa de Alba se encuentra entre los más beneficiados por las subvenciones agrícolas de Bruselas. Lo mismo ocurre con varias familias que no se asocian precisamente al campo. Que ni siquiera viven en el campo: Mario Conde, Alberto Alcocer, los Entrecanales, los Mora Figueroa..., la lista es extensa.

Los Fitz-James Stuart no son agricultores. Pero el apellido de la duquesa de Alba se encuentra entre los más beneficiados por las subvenciones agrícolas de Bruselas. Lo mismo ocurre con varias familias que no se asocian precisamente al campo. Que ni siquiera viven en el campo: Mario Conde, Alberto Alcocer, los Entrecanales, los Mora Figueroa..., la lista es extensa. El año pasado, unos 5.000 agricultores de sofá, residentes en Madrid pero con fincas repartidas por Castilla-La Mancha, Andalucía y otras comunidades, recibieron un cheque millonario: las ayudas comunitarias en concepto de "pago único".

Entre los beneficiarios figuran centenares de antiguos campesinos, que desarrollan su actividad profesional en la capital, pero que continúan con sus labores agrícolas a tiempo parcial. Pero también grandes terratenientes, con subvenciones que a veces superan los 100.000 euros al año. El cheque viaja directamente de Bruselas al paseo de la Castellana o a la calle de Alcalá; en definitiva, a la sede madrileña de las empresas que explotan fincas en otras comunidades.

Los privilegiados de la Política Agraria Común (PAC) no se encuentran sólo en España. En la larga lista de beneficiarios figura media realeza europea. Isabel II, reina de Inglaterra, recibió más de 350.000 euros en 2006 por sus propiedades en Sandringham. Alberto de Mónaco está también entre los aristócratas subvencionados. Y lo mismo ocurre con las grandes industrias de alimentación, como Arla, Danone y Nestlé.

El 20 de noviembre Bruselas retoma el debate sobre las subvenciones agrícolas. Una discusión que enfrentará dos concepciones de la política agraria y de Europa en general. Por un lado, la proteccionista del presidente francés, Nicolas Sarkozy, que propugna mantener las ayudas y primar la producción europea. En el otro extremo, la liberal del premier británico, Gordon Brown, que quiere adelgazar la PAC para dedicar ese dinero a I+D. La factura es multimillonaria. El total de ayudas asciende a 55.000 millones anuales, más del 40% del presupuesto comunitario. Y el "pago único" está en el ojo del huracán.

Los agricultores se embolsan por este sistema -que se acordó en 2003 y entró en vigor el año pasado- un cheque por un valor aproximado del 75% del promedio de ayudas que recibieron entre 2000 y 2002. Estas cantidades son completamente independientes de lo que produzcan en sus tierras. En la práctica, sólo se les exige que no descuiden las labores de mantenimiento.

Con el "pago único" se pretendía simplificar las ayudas y la burocracia. Pero el resultado es discutible. "Las ayudas, al basarse en datos históricos, carecen de racionalidad económica", señala Albert Massot, experto del Parlamento Europeo. "No tiene ni pies ni cabeza otorgar subvenciones a un agricultor por lo que cultivó hace siete años como cerealista y que hoy se dedica a otra actividad", advierte.

Uno de los aspectos más criticados del sistema es que concede ayudas sin límite de cuantía. En España, el abanico va de los menos de 100 euros en las pequeñas explotaciones a los 2,7 millones de euros de Complejo Agrícola, de la familia Mora Figueroa en Sevilla, o a los 220.000 de la finca Las Salcedas (Ciudad Real) de la familia de Mario Conde, que el ex banquero recibe puntualmente en Madrid. El total distribuido por "pago único" en España ascendió en 2006 a 2.252 millones.

Las ayudas están en pocas manos. En España, el 1% de los 900.000 beneficiarios se reparte el 22% del pastel. Y los 80 más ricos se embolsan 88,5 millones; es decir, más de un millón por cabeza. Algunas comunidades autónomas amagaron en 2003 con redistribuir las ayudas, pero el proyecto no prosperó. Sólo Andalucía, Castilla-La Mancha y Cataluña publican la lista de beneficiarios en su territorio.

En el resto de Europa sucede otro tanto. Jack Thurston, cofundador de Farmsubsidy, una organización que ha desarrollado el trabajo más exhaustivo para averiguar el destino final de las subvenciones, señala que en 2005 "el 85% de los pagos fue a parar al 18% de los beneficiarios". Siim Kallas, vicepresidente de la Comisión Europea, ha elogiado, no sin ironía, "los esfuerzos de Farmsubsidy", que ha logrado identificar a 1,3 millones de beneficiarios de un total de siete millones, "algunos de ellos famosos y probablemente agradecidos por la publicidad".

Madrid, como Manhattan

La mayor concentración de beneficiarios de subvenciones agrarias en España se encuentra junto al parque del Retiro, en pleno barrio de Salamanca (ver cuadro). Sólo el paseo de la Castellana puede hacerle sombra. Pero Madrid no tiene la exclusiva de esa aparente paradoja que consiste en que los perceptores de las ayudas al campo estén en plena capital. También en Estados Unidos muchos de los granjeros que reciben las mayores ayudas están localizados en zonas tan poco rurales como Manhattan. Y eso a pesar de los sucesivos intentos del Ejecutivo estadounidense en los últimos 20 años por limitar los pagos directos para evitar fraudes y atenuar los daños colaterales que provoca el hecho de que la mayor parte de las ayudas se concentre en muy pocas manos.

Bruselas persigue ahora un objetivo parecido. La comisaria de Agricultura, la danesa Mariam Fischer Boel, ha elaborado un proyecto -cono-cido como chequeo médico-, para reformar la PAC. Las líneas maestras de este documento, que se presentará el próximo 20 de noviembre, suponen una reducción de las subvenciones por tramos. Los pagos superiores a 300.000 euros se reducirán un 45%; los comprendidos entre 200.000 y 300.000 euros, en un 25%, y la banda inferior bajará un 10%. Se trata de una propuesta que rebaja más las ayudas a los que más perciben. Y es mucho más moderada que la presentada por el anterior comisario, Franz Fischer, en 2003, que proyectaba eliminar de un plumazo toda ayuda superior a los 300.000 euros.

La propuesta de la comisaria Fischer Boel, según los expertos, afectaría a unos 23.500 agricultores, con una reducción de las ayudas de 554 millones, el 1,7% del total.

http://www.elpais.com/articulo/economia/ayudas/UE/engordan/cuentas/grandes/terratenientes/elpepueco/20071021elpepieco_4/Tes

Pobres falando grosso, o mundo de pernas para o ar!

Las economías emergentes plantan cara al FMI

El G-24 exige mayor vigilancia sobre los países ricos y más cuota de poder

SANDRO POZZI - Washington - 21/10/2007

Las economías emergentes han salido reforzadas de la crisis de liquidez que afecta a los mercados financieros internacionales. La buena marcha de China, India, Brasil o Argentina apenas se ha visto alterada, y son las economías avanzadas las que sufren el impacto del endurecimiento del crédito.

Una posición de fuerza que el grupo de grandes economías emergentes (G-24) esgrimió ante el arranque de la cumbre del Fondo Monetario Internacional (FMI), que comenzó ayer en Washington. El G-24 reclamó al Fondo que someta a los países ricos a la misma vigilancia que impone a los pobres.

Oscar Tangelson, presidente de turno del G-24, fue directo: "Es necesario que el Fondo sea imparcial". Para el viceministro argentino de Finanzas, las consecuencias de la crisis por el colapso de las hipotecas de alto riesgo en EE UU son una prueba de que el organismo presta más atención a lo que hacen países como Nigeria o Zimbabue, en lugar de poner la lupa sobre las potencias industrializadas.

"Se trata de una situación sin precedentes. Son los países desarrollados los que están en crisis y los emergentes los que equilibran la balanza", señaló Tangelson al presentar el viernes por la tarde (madrugada del sábado, en España) las conclusiones del G-24. El informe de otoño del FMI avala esta posición. Sus proyecciones de crecimiento dan a las potencias más avanzadas un crecimiento medio del 2,5% en 2007, y lo rebajan al 2,2% para 2008. La mayoría de los países emergentes y en desarrollo, pese a una ligera desaceleración, crecerán más de cinco puntos porcentuales por encima de los ricos. China e India aportan ya la mitad del crecimiento mundial, que este año será del 5,2%, y del 4,8% el que viene.

"La situación es irónica: los países que eran referente de buena gestión del sistema financiero son los mismos países con graves problemas de fragilidad financiera, poniendo en riesgo la prosperidad mundial", abundó ayer el ministro brasileño de Hacienda, Guido Mantega. En su opinión, el Fondo "está inadecuadamente equipado para hacer frente a la situación" y ha sido "excesivamente prudente" con los países occidentales.

EE UU pide recortes

El tono de las conclusiones del G-24 es un claro reflejo del mayor protagonismo que quieren alcanzar los países en desarrollo en los foros multilaterales. "Deben adaptarse a la nueva realidad, sino se atrofian", remachó Tangelson, para quien los cambios planteados hasta ahora por el FMI son "cosméticos". Ya fueron muy críticos con la reforma que llevó a cabo el todavía director gerente, Rodrigo Rato. Y tampoco comulgan con el tímido proyecto anunciado por su sucesor, Dominique Strauss-Kahn, para darles más cuota de poder.

En un encuentro previo a la cumbre, el secretario del Tesoro de EE UU, Henry Paulson, pasó de puntillas por este debate y se centró en la "insostenible" situación de las finanzas de la institución. "El Fondo debe reducir gastos, centrándose en su misión básica y ajustando su plantilla", dijo. Los préstamos realizados por el FMI este año apenas llegan a 14.000 millones de euros, la cifra más baja desde 1980.

http://www.elpais.com/articulo/economia/economias/emergentes/plantan/cara/FMI/elpepueco/20071021elpepieco_3/Tes

Ficando rico com o dinheiro do Estado, no Brasil? Não, no Mundo!

MOISÉS NAÍM

Cómo hacerse rico con el Estado y sin el mercado

MOISÉS NAÍM 21/10/2007

El mundo está experimentando una explosión de megarricos. Este año, el número de nuevos nombres en la lista de las personas con fortunas superiores a los mil millones de dólares ha batido de nuevo récords. De acuerdo con la revista Forbes, hoy hay en el mundo 947 de estos individuos, de los cuales 178 aparecen en la lista por primera vez.

De los nuevos, 19 son rusos, 14 hindúes, 13 son chinos y por primera vez aparecen un rumano, un serbio y un chipriota. También por primera vez el hombre más rico del mundo reside y trabaja en un país pobre. El mexicano Carlos Slim ha superado a Bill Gates y Warren Buffet.

No hay nada nuevo ni en el hecho de que en el mundo haya individuos con enormes fortunas ni que la inimaginable riqueza de pocos coexista con la indescriptible pobreza de muchos. Lo que es nuevo es lo mucho que en algunos países han cambiado las fuentes de riqueza y lo poco que lo han hecho en otros. En ciertos países, para obtener grandes fortunas hay que inventar o controlar algo que la gente quiera comprar. En otros hay que inventarse la manera de controlar al Gobierno. Esta última, como sabemos, es la vieja manera de hacerse rico. Y en muchas partes, a pesar de la retórica de la globalización y el libre mercado, el abusar de los consumidores con el apoyo del Gobierno sigue siendo la norma.

Pero otras cosas han cambiado. Poseer vastas extensiones de tierra, por ejemplo, ya no basta para entrar en las ligas de los megarricos del mundo. Inventar eBay, Google o YouTube, sí. El ingenio, la educación y la creatividad son ingredientes que nunca antes habían tenido tanto peso en darle a millones de individuos, muchos de ellos sin más recursos que su talento, la posibilidad de competir con éxito en mercados globales. La clase social, los contactos, la nacionalidad o el color de la piel ya no son requisitos indispensables para llegar a estar entre los más ricos del planeta. Innumerables empresas de países pobres, por ejemplo, están sorprendiendo a sus competidores más establecidos y desplazándolos. SABMiller de Suráfrica se ha transformado en una de las cerveceras más grandes del mundo. Infosys, una empresa de la India que se especializa en tecnología de información, ha logrado una envidiable posición en el mercado mundial del outsourcing. Naturalmente, estos éxitos han enriquecido mucho a los dueños de estas empresas.

Pero no tanto como a Victor Pinchuk. El señor Pinchuk, de 46 años, que vive en Dnienepropetrovsk, en Ucrania, tiene una fortuna estimada en 7.000 millones de dólares. Es dueño de una fábrica de tubos de acero cuyo éxito en los años noventa le permitió diversificarse a muchos otros negocios, incluyendo la política. Pinchuk, que es yerno del anterior presidente de Ucrania, fue miembro del Parlamento hasta la revolución naranja.

Y ni siquiera es el hombre más rico de su país. Ese honor se lo lleva Rinat Akhmetov, que a los 41 años ya ha acumulado una fortuna de 16.000 millones de dólares. El señor Akhmetov también ha cultivado relaciones muy estrechas con gobernantes y políticos. Para los críticos de estos magnates no hay dudas de que sus fortunas se deben más a su habilidad para extraer privilegios, protecciones y ventajas de funcionarios públicos que a su capacidad para ser mejores que sus rivales, compitiendo en mercados no interferidos por el Estado.

Y ésta es una tendencia mundial: las megafortunas logradas gracias al Gobierno y no al mercado. Pero otra tendencia quizá más importante aún es que en la misma lista de megarricos que incluye a tantos empresarios que se enriquecen empobreciendo a sus clientes están muchos otros de todas partes del mundo, que gracias a su ingenio nos enriquecen a todos.

© Diario EL PAÍS S.L. - Miguel Yuste 40 - 28037 Madrid [España] - Tel. 91 337 8200

O mundo tem cada doido, então leia mais um avaliando o presidente Ahmedinejad!

Walid Phares
El fracaso académico es el éxito de Ahmedinejad

EEUU fracasó a la hora de tratar de alguna manera -- ya no digamos eficazmente -- con el reciente golpe propagandístico de Mahmoud Ahmedinejad en suelo americano...

Walid Phares
19 de octubre de 2007

Y este fracaso ilustra que la maquinaria jihadista global, tanto jomeinista como salafista, está ganando la parte de relaciones públicas de la guerra de ideas.
En cuestión de 48 horas, en jefe ejecutivo de uno de los regímenes más represores del mundo fue capaz de marcar puntos desde el podio de una de las universidades más prestigiosas en Estados Unidos y más tarde desde la Asamblea General de Naciones Unidas. Hubo cierta oposición al revisionista del Holocausto, y naturalmente muchos americanos se manifestaron en contra de sus comparecencias. Funcionarios de la ciudad de Nueva York se oponían a su visita a la Zona Cero, y americanos de origen iraní manifestaban su dolor por las torturas y la opresión que su régimen está provocando en su patria.
Pero al final de la campaña, el hombre que supervisa las operaciones terroristas contra soldados americanos e iraquíes, que amenaza con borrar a naciones enteras con armamento nuclear para que el mundo pueda vivir "sin ellas" y que respalda a Damasco, involucrado en el asesinato de políticos del Líbano, ganó la partida. Mahmoud Ahmedinejad llegó a Naciones Únicas y lo que es más importante, llegó al corazón de la Universidad de Columbia, marcando importantes puntos políticos contra los esfuerzos norteamericanos por contener el terrorismo, defender a las democracias y ayudar a los pueblos en peligro, incluyendo el de Irán.
Aunque el régimen iraní se haya implicado en importantes violaciones del derecho internacional y en la opresión durante más de un cuarto de siglo, la presente situación en Naciones Unidas impide incluso que la propia organización respete sus propios estatutos y la declaración universal de los derechos humanos. Incluso si el régimen ha oprimido y continúa oprimiendo a su propia sociedad, mujeres, estudiantes y minorías incluidas; a pesar del hecho de que los petrodólares de Teherán financian a Hamas y Hezbolá; y mientras es cuestión de tiempo que una bomba nuclear se encuentre en manos de los pasdarán, estas Naciones Unidas no pueden impedir que el símbolo de todas estas amenazas maneje sus asuntos a placer en la Asamblea General.
A falta de una reforma radical de la ONU, los criminales de guerra (especialmente si tienen el colchón de los ingresos del crudo) seguirán recibiendo honores en el edificio azul de Manhattan. Pero hubo cosas peores en suelo neoyorquino.
La dirección académica y administrativa de la Universidad de Columbia, dando al traste con el sentido común y manifestando una total falta de conocimiento, invitaba al hombre que juraba acabar con América y con otras naciones a su palestra para impartir doctrina a sus víctimas a través de los medios. No puedo culpar a Ahmdinijad por venir, puesto que es el enemigo. Pero debemos darnos cuenta de lo catastrófico que ha pasado a ser un gran segmento de la élite intelectual del país, lo suicida y lo ignorante.
Tras las fachadas de edificios arquitectónicos, de historia y de aspecto de prestigio, la dirección de Columbia parece primitiva en comparación con los duchos propagandistas del régimen iraní. De pie junto al astuto dictador, el presidente de Columbia debía pensar que manifestaba habilidades en juegos mentales mientras lanzaba unas cuantas preguntas "difíciles" a su invitado. Desafortunadamente para Estados Unidos, fracasó miserablemente, y con él, el nutrido estamento académico norteamericano. He aquí el motivo:
En primer lugar, en su autodenominada "crítica a Ahmedinejad", que él pensó suficiente para justificar la invitación, el presidente, Lee Bollinger, decía que "muestra usted todas las señales de un dictador nimio y cruel". El público tiene que darse cuenta de que en este juego de palabras, Bollinger no decía "es usted", sino "muestra usted", lo cual significa que da las señales, pero no está acusado de ello. En la realidad, la presentación fue una carta blanca de la que Ahmedinejad no necesitó disculparse. Para los conocedores de cómo los propagandistas desbordan a las democracias progresistas, la presunta crítica por parte del estamento académico norteamericano formaba parte del juego, ensayado ya por el orador iraní. Este fue el primer fracaso.
En segundo lugar, la dirección de Columbia, sus académicos e influenciados estudiantes, sacaban a la primera de cambio el argumento convencido e infumable de "necesitamos saber más de él". Sí, es un pensamiento maravilloso, pero ¿por qué necesita el estamento de la liga universitaria escuchar personalmente un discurso del dictador iraní para conocer su manera de pensar? ¿Qué pasa con los programas multimillonarios que supuestamente enseñan sobre Oriente Medio, su política, sus ideologías... y sus líderes?
Ahmedinejad aparece constantemente en las noticias, informando al mundo de sus intenciones y sus objetivos. Él no es el disidente censurado al que hay que ceder la palestra, él es uno de los que censura, y al cederle el podio se le regalaba más tiempo aún para censurar aún más. Este fue el segundo fallo.
En tercer lugar, los defensores de la propaganda dictatorial argumentaban que "debe haber un diálogo" al menos. El presidente de Columbia y unos cuantos académicos decían inocentemente que iban a plantear "preguntas difíciles"; maravilloso, pero ¿por quién? ¿Y por qué estaban tan convencidos de que las iba a responder? ¿Ha sido el presidente Bollinger un preso político encarcelado en Teherán? ¿Ha sido torturado algún miembro del claustro por el régimen de los mulás antes de pedírseles desafiar a su criminal? Obviamente no. Si Columbia y los autodeclarados buscadores de la verdad hubieran querido lograr el objetivo encomiable y quisieran cuestionar mentalidades, habrían enfrentado a Ahmedinejad con un panel de disidentes iraníes. Así es como el progresismo americano se puede distinguir con inteligencia. Aquellos cualificados para cuestionar al hombre de los mulás son aquellos que han sufrido a manos de sus sicarios.
Si usted quiere jugar fuerte con una figura violenta como Ahmedinejad, no organiza conferencias de prensa en su nombre y llama "un diálogo" a impartir doctrina, mientras no hay ninguna parte destacada para responderle; y no encabeza al público americano con desgastados lemas de los años 90. Recuerde que la nación que sufrió el 11 de Septiembre se ha hecho más inteligente que su propia élite. 

http://www.eldiarioexterior.com/noticia.asp?idarticulo=16667

Rugby, o mundo se importa!

Vocês sabiam que neste sábado a Inglaterra perdeu a Copa do Mundo de Rugby? Não? Pois fique sabendo que o mundo inteiro sabe. Não me interesso por rugby, mas este campeonato foi transmitido pela ESPN Brasil e acompanhando a programação do canal sobre o jogo da seleção brasileiro de futeb0l fui várias vezes informado sobre o rugby até que se tornou impossível não saber que a final seria neste sábado, que a Argentina teve um desempenho espetacular, mas caiu nas semi-finais, entre outras coisas. E agora na madrugada de domingo navegando pela imprensa do mundo inteiro, constato que a derrota inglesa para a Àfrica do Sul é manchete em todos os portais de notícia, e em geral com algum destaque. Precisamos nos incorporar rapidamente á globalização e instituir o camapeonato brasileiro de rugby.

Guy Sorman está certo, os neconservadores dizem mesmo estas coisas, mas sabem que estão brincando!

Guy Sorman
¿Es Nicolas Sarkozy un neoconservador?

Y más allá de las personalidades, se da una característica estadounidense del neoconservadurismo, imposible de encontrar en Francia: una densa red de fundaciones, grupos de presión, periódicos, editores, una infraestructura ideológica para apoyar la causa.

Guy Sorman
21 de octubre de 2007

Dónde se sitúa Nicolas Sarkozy? Creíamos que a la derecha, muy a la derecha; pero se alinea hacia la izquierda. Apenas llega a la izquierda, vuelve de nuevo al centro. En movimiento perpetuo, «monta en su caballo y va en todas las direcciones a la vez» (proverbio chino). Pero, en todos los editoriales, un rumor ha conquistado París: Sarkozy es neoconservador, les digo a ustedes. ¿Neoconservador?
En el microcosmos de los medios de comunicación es asunto concluido. ¿De qué va? Esta ideología no figura en el repertorio del pensamiento francés: el neoconservadurismo es estadounidense. Presentimos algún golpe bajo; si Sarkozy es neoconservador, ¿será que no es totalmente de aquí? Olvidemos las intenciones perversas y ciñámonos al análisis. ¿Qué es un neoconservador en Estados Unidos? Y, ¿Sarkozy está relacionado o no con esta esfera de influencia?
El neoconservadurismo, surgido a finales de los años setenta, es originariamente un movimiento intelectual de izquierdas; en política, se alineó con Ronald Reagan en 1980 y luego, en menor medida, con George Bush, número dos. Los principios neoconservadores son claros y brutales: no hay nada más urgente que combatir el totalitarismo -ayer, la URSS, hoy, el fascismo islamista- y seguir vigilando a Rusia y a China, países no democráticos. Para los neoconservadores, el objetivo -completamente idealista- tanto de la política exterior como de la militar es la universalización de la democracia.
En este combate por el Bien, el capitalismo es una herramienta irreemplazable porque su eficacia es superior y porque es el corolario de la democracia; los neoconservadores no pretenden que este capitalismo sea ético, pero comprueban que funciona. Por último, o sobre todo, hay que defender ferozmente los valores judeocristianos contra la tentación moderna del relativismo moral. Democracia universal, capitalismo eficaz, valores conservadores. ¿Encontramos eso en el sarcozismo? En parte sí, con coincidencias inquietantes en los detalles. Así, el recorrido personal de Bernard Kouchner coincide con el de Norman Podhoretz o el de Irving Kristol, los padres neocon, procedentes también del trotskismo antes de descubrir que la URSS era el imperio del Mal, reencarnado en Sadam Husein, Bin Laden y Ahmadineyad.
Estos halcones neoconservadores no temen la guerra, al considerar que la diplomacia no es un fin en sí misma; de hecho, ni Kouchner ni Sarkozy ponen el entendimiento por encima de la erradicación del Mal. El nuevo eje francoamericano tiene un tufillo neoconservador en su inspiración, lo que no impulsa a alinearse con él.
¿Son también neoconservadoras las ideas de Sarkozy en economía? El presidente francés se inclina hacia el capitalismo, pero sin excesos; los neoconservadores estadounidenses, como el añorado Milton Friedman o ahora Edward Prescott, alabarían su elogio del trabajo y de la responsabilidad. Pero se preocuparían por su amor a los paladines nacionales y por sus ataques contra la independencia del Banco Central Europeo; en la teoría neocon, la moneda es intocable.
En cuanto al voluntarismo de Sarkozy, («quiero el 3 por ciento de crecimiento»), y sus salidas violentas contra los especuladores, se ve, en los medios neoconservadores estadounidenses (cuyo portavoz es The Wall Street Journal), como una recaída en la herejía keynesiana: una travesura, ineficaz por añadidura. Finalmente, respecto a los valores, ¿veremos en Sarkozy un neoconservador honorable, en versión francesa? Como Ronald Reagan, está divorciado y casado de nuevo. Pero tiene una religión, cualquiera que sea, y eso es lo que cuenta: Sarkozy se complace en mencionar el manto de iglesias que velan por Francia y los dos mil años de valores cristianos: eso es neoconservador.
La inclinación de Sarkozy por la ley y el orden también está dentro de la norma neoconservadora. Sin xenofobia. Los neoconservadores estadounidenses no son xenófobos, son favorables a la inmigración, si ésta es legal. Sarkozy y George Bush fueron ambos pioneros al integrar en sus Gobiernos a las minorías: mexicanas y negras en Estados Unidos; árabes entre nosotros. Respecto a los valores, Sarkozy supera la prueba.
Se objetará que el sarkozismo es estatalismo: el presidente francés no es partidario de un Estado mínimo, sino de un Estado eficaz. «Estoy aquí para actuar, no para perdurar», dijo Sarkozy. Pero los neoconservadores estadounidenses también. Desde Ronald Reagan («el Estado no soluciona los problemas, él es el problema»), tuvieron lugar los atentados del 11-S; la lucha contra el terrorismo y el ciclón Katrina, en Nueva Orleáns, reconciliaron a los neoconservadores, antes de tendencias anarquistas, con el Estado que vela por la seguridad. ¿Llegaremos a la conclusión de que Sarkozy es neoconservador? Según los criterios de Francia podría ser, pero no según el rasero estadounidense; se lleva calabazas en economía (pero puede repetir). La etiqueta neoconservadora se le puso prematuramente; las coincidencias entre el sarkozismo y el neoconservadurismo son... coincidencias que dictan el aire de los tiempos y las necesidades mundiales.
Y más allá de las personalidades, se da una característica estadounidense del neoconservadurismo, imposible de encontrar en Francia: una densa red de fundaciones, grupos de presión, periódicos, editores, una infraestructura ideológica para apoyar la causa. Por tanto, cada uno sigue arraigado necesariamente en una tradición nacional: el neoconservadurismo es un absolutismo con una base religiosa, mientras que el sarkozismo
será siempre un pragmatismo laico.

http://www.eldiarioexterior.com/noticia.asp?idarticulo=16724

Tem dólares? Azar o seu!

America vetoes G7's dollar alert


Edmund Conway In Washington

Last Updated: 12:10am BST 21/10/2007

European finance ministers this weekend failed in their bid to slap down the United States for allowing the dollar to plunge to record lows against the euro.

  • FTSE100 and Dow Jones

    US Treasury Secretary Hank Paulson vetoed French, Italian and German proposals to use the final statement from the Group of Seven (G7) finance ministers meeting to warn of the problems that are facing Europe due to the falling dollar.

    The US currency plunged to a record low against the euro of $1.4319 on Friday, amid market turmoil and falls in share prices around the world. In New York the Dow Jones dropped 370 points, while in London the FTSE 100 closed down 1.2 per cent over the week.

    The dollar's weakness, fuelled by fears about a potential recession in America, is making life extremely tough for European exporters. European ministers had hoped to register the G7's official concern about this at the meetings in Washington this weekend, but were vetoed by the US and other members of the G7.

    The ministers limited their currency comments to a warning to China to allow its currency to appreciate. They ordered the Asian giant to let the renminbi rise faster, amid concerns its peg against the dollar is one of the root causes of instability in global markets. Having sent only a skeleton team to the meetings, the Chinese government is not expected to respond.

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    Paulson repeated the long-held US mantra that "a strong dollar is in our nation's interests and currency values should be determined in a competitive marketplace."

    French finance minister Christine Lagarde said: "I hope the market will hear him. That's not the case today. I hope it changes." Ministers also promised to do all they could to protect the global economy amid market turbulence but, in the wake of Friday's sudden lurch in stock markets, warned that "uneven conditions are likely to persist for some time and will require close monitoring."

    The meeting, attended by Chancellor Alistair Darling, took place on the fringes of the International Monetary Fund and World Bank meetings. Several people were injured shortly after it finished when anti-globalisation protestors marched through the capital.

    The G7 communiqué said: "Our response to recent financial turbulence must be based on full analysis of its causes."

    Despite the rise in oil prices to a record high above $90 a barrel this week, the statement did not urge oil cartel Opec to raise its production levels.

    Iran also came up. Paulson said: "We discussed ways to deal with Iran's pursuit of a nuclear capability and ballistic missiles, its vast financial support to lethal terrorist groups, and the deceptive financial tactics employed by Iran to evade sanctions and mask illicit transactions."

  • Quer ser cidadão americano? Vá à guerra!

    É uma pena que a miséria e a pobreza de espírito atinjam níveis tão altos. Saudades do nacionalismo e do internacionalismo proletário. Na Guerra Civil espanhola milhares e milhares de estrangeiros se alistaram para defender a liberdade e a república contra o generalíssimo Franco, nos anos 60 latino-americanos das mais diferentes nacionalidades lutavam pela liberdade nos mais diferentes rincões da América Latina e mesmo da África. A morte do idealismo faz com que hoje se compre a dignidade por menos de 30 dinheiros, apenas por um papel. Não há mesmo como ser otimista.

    SPIEGEL ONLINE - October 19, 2007, 04:38 PM
    URL: http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,512384,00.html

    FIGHTING FOR A NEW HOMELAND
    US Army Lures Foreigners with Promise of Citizenship

    By Cordula Meyer in Washington

    More than 30,000 foreign troops are enlisted in the US Army, many of them serving in Iraq. Their reward for risking their lives for their adopted country is US citizenship.

    When Anna Maria Clarke, 26, was a teenager living in the western German city of Mannheim, she already had a weakness for smart uniforms, particularly on American soldiers, and for war movies like "Full Metal Jacket." It was an attraction that Clarke, a German citizen, felt early on and still feels today.

    The parents of 25-year-old Julieta Ortiz immigrated to the United States from Mexico City, dirt-poor but ambitious. They worked hard picking strawberries in California, determined that their daughter would have a better life. Four years ago, Julieta suddenly found a way to that better life -- a difficult path, but one that would lift her out of the poverty of her childhood.

    Jose Figueira, 31, spent much of his life listening to his father proudly recount his experiences as a soldier in the Portuguese army. Figueira, who grew up in Massachusetts, yearned to have something he could be just as proud of. "I wanted to prove that I'm a good citizen, that I'm willing to stand up for everything I love about this country."

    FROM THE MAGAZINE

    They may have different reasons for joining the US Armed Forces, but all three are now among the more than 30,000 foreign soldiers fighting for America -- not as Americans, but as a Mexican, a Portuguese and even a German. Without its foreign soldiers, the United States would have trouble coming up with enough troops to meet the demand in Iraq. The foreigners, for their part, take the dangerous job mainly for its biggest reward: US citizenship.

    Since Sept. 11, 2001, the United States has granted US citizenship to 32,500 foreign soldiers. In July 2002, US President George W. Bush issued an executive order to expand existing legislation to offer a fast track to citizenship to foreigners who agree to fight for the US Armed Forces. About 8,000 non-Americans have joined the US military every year since then.

    The foreigners already represent 5 percent of all recruits. They even make up the majority of soldiers from some New York and Los Angeles neighborhoods. Four years and 3,800 US deaths after the beginning of the Iraq campaign, fewer and fewer American citizens are willing to fight in a war opposed by a majority of the US population. But despite the Iraq war's lack of popularity, US generals are demanding 180,000 new recruits a year.

    The Pentagon already spends $3.2 billion a year on recruitment, even sending its recruiters to high schools to persuade 17-year-olds still a year away from graduation to enlist.

    The US military learned long ago that foreign recruits are often the most dedicated Americans. Anna Maria from Mannheim, looking girlish with her red ponytail, had always dreamed about the US military. She was attracted to the American soldiers living in Germany, who seemed so relaxed about life. When she fell in love, it was always with an American GI. Her soft spot earned her the nickname "Ami-Anna" ("Yankee Anna"). Of course, she married a GI. She began secretly watching her husband's fellow soldiers doing their push-ups and sit-ups in the morning. Then she started exercising, lost 25 kilograms (55 pounds), passed the admission test and survived US Army boot camp in Texas.

    Over 100 Germans

    Now Airman First Class Clarke works in the human resources department at Andrews Air Force Base in Maryland. But the reality of the war shows up on her desk sometimes. Part of Clarke's job is to make sure that the bodies of soldiers killed in Iraq make it home as complete as possible.

    Of course, Clarke expects to be sent to Iraq herself at any time. She says that she would even have enlisted without the promise of her new US citizenship, but it's important to her nonetheless. "After all," she says, "I could be killed for this country. It's nice to know that it's actually my country." There are currently 128 Germans serving in the US military -- more than from any other European country except Great Britain.

    Most foreign recruits come from Latin America and the Caribbean. Latino rights groups in the United States, fearful that immigrants are being used as cannon fodder, object to the somewhat shady practice of offering citizenship in return for military service. But it happens to be a fact of life "that immigrants always have the more difficult jobs," says military expert Michael O'Hanlon of the Brookings Institution. He is more concerned about the fact that many US citizens are already serving their third tours of duty at the front. Increased recruitment of foreigners, says O'Hanlon, could help lighten the burden.

    O'Hanlon has even proposed recruiting potential new citizens for military service in selected countries, like the Philippines or Uganda, a proposal the Pentagon is considering.

    Military recruiters have been particularly successful in immigrant communities. "Immigrants want to prove to American society that they are especially patriotic," says Bill Galvin of the Center on Conscience and War, a liberal anti-war organization. "The recruitment officers take advantage of this and promise citizenship in return." Patriotism was a strong motivator for Jose Figueira to join the US military. "I wanted to prove that the Americans could trust me," he says. "I wanted to prove that I belong here."

    Sergeant Figueira, a member of the National Guard, is no military buff. He's realized, after serving in Iraq, that the reality of war is more than he expected. He talks about Baghdad, about roadside bombs and snipers. He also talks about the many hours he spent under enemy fire repairing the vehicles in his convoy after a bomb attack. He saw soldiers being killed, and the tears come to his eyes when he talks about the experience. Nevertheless, he says, he would return to Iraq at any time.

    It's people like Figueira who demonstrate that immigrants "are indispensable for the military," says Margaret Stock, a lawyer and lecturer at the legendary US Military Academy at West Point. "They are more successful and they're less likely to give up," she adds. Besides, immigrants are a good investment for the military. "You get more bang for your buck," says Stock.

    It is for these reasons that the military is now deliberately targeting immigrants for recruitment, especially those who speak Arabic or Farsi -- but also Latinos, the largest immigrant group in the United States. Corporal Julieta Ortiz, Mexican by birth, joined the Marines "because I wanted to make something out of myself and because citizenship means a lot to me." Being a US citizen helps her advance in her career, because, as she says, "I couldn't become an officer" as a foreigner in the US military. She is now an architecture student and wants to work for the government in the future. She glosses over the potential risks of serving in Iraq. "It's worth it to me," says Ortiz.

    "People with no prospects see the military as a way out of poverty," says Jorge Mariscal, a professor of Latino Studies at the University of California, San Diego. The uniform means money -- money for college and money to pay bills. "Immigrants are taken advantage of," says Bill Galvin, who is against the war and advises soldiers in Washington who want to get out of the military before their contracts are up. "Those who have no other options are the most likely to end up in combat."

    A US Flag, and a Certificate of Citizenship

    One of them was Juan Alcantara, 22, the son of immigrants from the Dominican Republic who grew up in New York's Washington Heights neighborhood.

    Alcantara survived his first year in Iraq, but then the recent troop surge began and, under an executive order issued by President Bush, Corporal Alcantara was told he would be kept on in Iraq for another six months. He had been scheduled to return home on June 28. His girlfriend gave birth to their daughter on June 29. On Aug. 6, a bomb exploded while Alcantara was searching a house in the town of Baqubah, north of Baghdad. Alcantara was killed in the blast.

    His mother, Maria, now sits in her apartment in Washington Heights, wiping the tears from her eyes. She once told her son that the three most important things in life are: "God, family and your country."

    She says that the army promised Juan "up to $50,000 for college, plus a $20,000 bonus, his choice of any of 200 jobs and a full-time position." He filled out the application on the plastic-covered couch in her living room. The mother says that she wept the first time her son came home in his new dress uniform. "He was so elegant, so handsome."

    She prayed when he was ordered to go to Iraq. Was Corporal Juan Alcantara really convinced that he was defending his country? The mother nods. She truly wants to believe all the things the officers told her during the memorial service and at the funeral, when they handed her a US flag, the Purple Heart, an award for wounded soldiers -- and Juan's certificate of citizenship. Everyone at the ceremony assured her that her son was a hero.

    Juan Alcantara is the 103rd foreign soldier to become a US citizen posthumously -- after dying in the Iraq war. His mother keeps the framed certificate and the letters of condolence in a blue plastic bag.

    Translated from the German by Christopher Sultan